Convite para a cerimônia em homenagem a Luiz Eduardo Vilela de Rezende
Carmo da Cachoeira celebra sua história!
É com grande satisfação que o site carmodacachoeira.net convida você para o evento promovido pelo Instituto Luso-Italo-Brasileiro e pela Academia Sul de Minas de Letras, no qual o escritor cachoeirense Luiz Eduardo Vilela de Rezende será homenageado pela publicação de seu livro "A história que antecedeu Carmo da Cachoeira".
A homenagem faz parte da programação do 2º Festival de Artes e Literatura do Sul de Minas, na qual o autor será agraciado com a Comenda Mérito Cultural Poeta Cícero Acaiaba, uma justa honraria por sua obra, que representa uma importante contribuição para a cultura de nossa região.
O autor, que por diversas vezes colaborou com nosso site, presenteando nossos leitores com seu vasto conhecimento da história escrita e oral da cidade, agora é reconhecido por esses dois institutos culturais da nossa região. Sua obra nos conduz em uma jornada desde os primórdios da ocupação da área até a formação de Carmo da Cachoeira, revelando detalhes fascinantes sobre nossas raízes e a trajetória do povo local.
Não perca essa oportunidade de:
Celebrar a história de Carmo da Cachoeira;
Conhecer o trabalho de um escritor talentoso;
Participar de um evento cultural importante.
Data: 1º de outubro de 2024 às 19:30
Local: Theatro Municipal Capitólio, Rua Presidente Antônio Carlos, 522 - Centro, Varginha - MG
Contamos com sua presença!
Confirme sua presença através do WhatsApp: (35) 9 2001-0575
carmodacachoeira.net - Registrando a história de nossa gente.
Um pouco sobre a obra:
Luiz Eduardo Vilela de Rezende nos convida a explorar as origens de Carmo da Cachoeira com uma narrativa envolvente e poética. Seu livro "A história que antecedeu Carmo da Cachoeira" oferece não apenas um relato histórico, mas também uma visão lírica e detalhada da formação da cidade, destacando as contribuições essenciais das gerações que lançaram as bases da sociedade cachoeirense tal como a conhecemos hoje. Abaixo, um excerto que exemplifica a profundidade e o lirismo presentes em sua obra:
trecho da obra
É a história de um povo em uma gleba
Uma raça em uma roça
Um valo que demarcou a divisa
Da história no tempo e naquela palhoça
O tempo acontece e a traça corrói
Restam detalhes de alguns ancestrais
De uma terra dividida entre a família
Passada para os filhos a herança de seus pais
Daqueles que aqui chegaram
Neste deserto descoberto ou dourado
Buscaram ouro e moeram cana
Tiveram a prole e criaram gado
A sesmaria adquirida do vigário
Onde padre Bento fez abertura de um caminho
é o distrito que não virou cidade
A Boa Vista, pertencente ao Branquinho
No findar de uma revolta, em meio a uma rebelião
Entre monarquia, democracia e abolição
Tantas divisas refeitas, cada qual à sua maneira
O distrito da Boa Vista ainda não tinha padroeira
Faltaram a capela, o pedido, a provisão
Que depois, na imagem do Carmo, tornou-se tão bela
No sítio dos Rattes onde enterraram Manoel, o capitão
Nascia Carmo da Cachoeira, naquele imenso sertão.
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