Instigante obra de autor cachoeirense
Michell Costa Auad Mansur é um jovem cachoeirense. Como todos está vivenciando o difícil momento em que o planeta passa - a crise da Covid-19.
Durante o isolamento foi mais fácil para as pessoas perceberem a crueldade e a desigualdade de nosso mundo. Talvez, pela primeira vez neste século tenhamos tido a oportunidade ímpar de fazer uma reflexão global, desde que, o planeta todo teve oportunidade de viver o mesmo problema simultaneamente. Mas, não foi só isso. Fomos colocados a ver e sentir, também, a face positiva do trágico evento, ou seja, a resiliência - citada algumas vezes por Michell Mansur, a generosidade e a criatividade de tantas pessoas. Alguns, inclusive o autor da obra, A Oitava Estação, aproveitaram o momento para registrar fragmentos de acontecimentos ocorridos em seu contexto familiar, aqui em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, nos idos anos do início do século XX.
O livro tem como foco uma estação de trem e como personagem seu autor, Michell. Ali ele desnuda-se, torna-se atemporal e corajosamente expõe o seu ser interior. Vive, como todos nós, o caos. No entanto, busca transformações a fim de construir um mundo melhor para toda a humanidade. Michell pensa diferente, fora do comum e não tem medo de se expor. Longe de preconceitos convive de forma natural com as diferenças de cor, raça e condições sociais. É autêntico.
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