O Sítio Cachoeira na Comarca do Rio das Mortes
A lei nº 1597, de 3 de julho de 1868 desmembra a freguesia criada pela lei nº 805, de 3 de julho de 1857 e pertencente a Lavras do Funil, passando para a jurisdição do município de Três Pontas, com a denominação Cachoeira do Carmo dos Rates.
Cachoeira, pelo que conhecemos, é um território cuja história está, ainda, por ser desvendada. Tudo o que sabemos vem de relatos de memoristas, ou seja, “autores de memórias”, ou ainda, “aqueles que escrevem memórias”. Somos imensamente gratos ao prof. Wanderley que desempenhou essa função como um guerreiro imbatível. Começou a pensar Cachoeira da estaca zero.
Foi um estudioso da História e nos deixou o relato de fatos passados e presentes da sua comunidade e de sua época, mas não se utiliza de metodologia apropriada, como era comum naqueles tempos. Entretanto, apesar das limitações apontadas, o trabalho do memorista é muito importante. Muitas vezes é a única fonte de informação encontrada.
Em Carmo da Cachoeira as obras de memoristas constituem uma das principais fontes de informação. O prof. Wanderley apoiou-se em Mons. Lefort e Ary Florenzano. Armazenou informações e as publicou, constituindo-se assim, a base referencial a todos aqueles que buscam entender nossas origens.
As publicações Prof. Wanderley Ferreira de Resende apresentam um grande número de informações sobre os mais variados assuntos, com predominância de conteúdos religiosos, históricos e sociais. São fontes, também, de relatos pormenorizados e que facilitam a identificação do local, quando reproduzidos em fotos antigas.
O período em que ele viveu era marcado por uma escassez de documentos, tanto oficiais quanto particulares como, por exemplo, outros memoristas, fotógrafos e estudiosos.
Professor Wandico, Wanderley Ferreira de Resende, receba hoje o nosso mais profundo sentimento de gratidão. O senhor foi aquele que ensinou com amor, portanto falou com sabedoria.
A antiga Cachoeira, antes da lei de 1857 era conhecida como Cachoeira do Carmo dos Rates, como aparece na lei nº 1597, de 3 de julho de 1868, consolidando, assim, a denominação local.
Vamos conhecer, através de fotos, algumas construções do Sítio Cachoeira de Manoel Antonio Rates.
Residência Urbana da Fazenda da Urtiga |
Casa da família Manoel Antonio Rates e Maria Costa Moraes |
Casa na atual rua Domingos Ribeiro de Resende esquina com rua Olímpio Virgulino de Souza |
a casa da esquerda era residência José Godinho Chagas, tabelião pai de padre Godinho |
fundos da casa nova dos Rates vista a partir do ribeirão do Carmo |
Construção na atual rua Domingos Ribeiro de Rezende esquina com a rua Francisco de Assis Reis em Frente a Comunidade São Pedro de Rates |
casa nova dos Rates residência de Francisco Rates na rua Domingos Ribeiro de Rezende |
animais soltos na rua Domingos Ribeiro de Rezende em frente a casa nova dos Rates |
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