Pular para o conteúdo principal

A história dos Garcia “Frades” — Denise Cassia Garcia

ILHA DO FAIAL - Arquipélago dos Açores

Garcia é um sobrenome muito respeitado em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Deparamo-nos, algumas vezes em documentos antigos grafados como Garcês, Garcez e muito frequentemente como Gracia, no entanto corresponde à mesma família presente na Ilha do Faial desde seu povoamento, em 1460 aproximadamente.

Ocupada há cinco séculos pelo homem das ilhas, a Ilha do Faial, ainda hoje é terra da ventura, flamenga e portuguesa, nos caracteres somáticos da raça, nos costumes e folclore, na arte e na vida simples e original. Em 1832 D. Pedro IV quando visitou a ilha definiu-a como:

O botão de rosas do ramalhete açoriano.

“Ilha da Ventura, ilha Azul, bem justificam o nome dado ao Faial, com suas enseadas tranquilas com praias de areias macias, o espetáculo inesquecível do pôr-do-sol; o círculo verdejante de uma caldeira no centro de uma colina; o casario branco de uma cidade espalhando-se no mar; os mastros de veleiros vindos de todo mundo, as muralhas ocres de uma fortaleza que assistiu a batalhas navais; as hortênsias recortando as paisagens, emoldurando casas e caminhos”. (cf. em Os Garcia “Frades”, Ascendentes e Descendentes - obra de Denise Cassia Garcia fls. 27, ano 1990).

Foi desse berço encantador, porque não escrever fascinante que, vieram para cá povoar a colônia portuguesa e, especialmente, a Capitania das Minas Gerais, casais e moças em idades certas para o casamento. Corria o ano de 1722 (Revista do Arquivo Público Mineiro - ano XXXI - p. 110).

Em 1723 aportaram aqui no Brasil as TRÊS ILHOAS, entre outros, pertencendo certamente a um tronco comum. Elio Barbosa Garcia, autor da obra, Desbravadores de Sertões - Saga e genealogia dos Garcia Leal apresenta uma síntese esquemática de três grupos descendentes de Diogo (Garcia) Rodrigues [Diogo Garcia Rodrigues] c.c Bárbara Duarte de Souza (ou Gularte).

veja o quadro sinóptico apresentado no texto

Através desse quadro sinótico percebe-se que o grupo Garcia Leal tem a mesma origem do grupo Diogo Garcia, do qual origina o grupo os Garcia Frades - Cap. Matheus Luís Garcia (1750/1824) c.c Francisca Maria Jesus Garcia. Denise traça seu perfil, escrevendo:

O Capitão foi homem temido e respeitado e que, com trabalho persistente e honrado, formou a Fazenda Congonhal, na Serra da Boa Esperança, às margens do Rio Grande, obtida por sesmaria (...).

A constatação definitiva das famosas ilhoas deve-se à pesquisa do genealogista de Ouro Fino, José Guimarães. São elas:

  • Antônia das Graças de Aguiar (Fonseca), a primeira Ilhoa, nascida na Freguesia de N. S. das Angústias, na ilha do Faial, em 1687 c.c Manoel Gonçalves da Fonseca, 
  • Julia Maria da Caridade (Garcia), a segunda ilhoa c.c Cap. Diogo Garcia, nascida em 8.2.1707, e
  • Helena Maria de Jesus Gonçalves nascida em 5.1.1710, a terceira ilhoa c.c o açoriano, João de Rezende Costa, nascida na mesma freguesia de suas irmãs.

Brasão da Família Gonçalves

Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade

Oswaldo Rezende em Genealogia das Tradicionais Famílias de Minas, escreve:

Com o correr do tempo, as TRÊS ILHOAS passaram a notabilizar-se pela distinta e grande descendência que deixaram em Minas - e como grande parte das importantes famílias de Minas encontrava sempre o seu tronco em uma dessas açorianas, estas passaram então a ser citadas com respeito e grande admiração, ao ponto de passarem a ser chamadas ora de célebres, ora de famosas ou lendárias.

Denise de Cassia Garcia conta-nos às fls. 30 de sua obra:

Cerca de 1723, transferia-se para o Brasil a família de Manuel Gonçalves, em outros documentos Manuel Gonçalves da Fonseca, mareante na Ilha do Faial, família composta, ao que se sabe, ele, sua mulher Antonia da Graça (irmã de Julia Maria da Caridade) e as filhas Maria Teresa e Catarina de São José, esta contando apenas com dois anos de idade. Foram conduzidos do Rio de Janeiro para a Freguesia de Nossa Senhora do Pilar de São João Del Rei, em Minas Gerais, pelo conterrâneo Diogo Garcia, que já os conhecia na Ilha do Faial e que os levou para sua casa, no Rio das Mortes Pequeno.

Diogo Garcia e Julia Garcia da Caridade tiveram 14 filhos sendo o 14º Matheus Luís Garcia. Este, avô de “Chico Frade” e quinquavô da autora da obra Os Garcia “Frades” - Ascendentes e Descendentes. Sabe-se que Matheus Luís Garcia morou em Aiuruoca, Minas Gerais, onde se casou em 11 de junho de 1764 com Francisca Maria de Jesus, filha legítima de José Martins Borralho e de Teodora Barbosa Lima — batizado na Freguesia da Conceição de Carrancas, pertencente à São João Del Rei, Minas Gerais.

De Matheus Luís Garcia e Francisca Maria de Jesus, nasce o 3º filho, Joseph Luis Garcia, pai de Francisco Alves Garcia, o “Chico Frade”. O 7º filho desse casal nasceu em 1817, e assinava ALVES que era o sobrenome de seu avô materno, Joaquim Alves Taveira.

Aqui em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, temos alguns descendentes dessa estirpe:

  • Dona Zilá Veiga Costa c.c Bernardino Mendes de Oliveira,
  • Isabel Costa  Junqueira c.c Osvaldo Velentin Florênzo,
  • Petrônio Costa Junqueira c.c Maria Elecir Magalhães,
  • entre outros.

Comentários

Denise Amaral disse…
Prezada Denise Garcia, autora notável pela laboriosa obra de importancia irrefutável e imorredoura. Graças à sua exaustiva e precisa pesquisa podemos conhecer melhor nossa história e a formação de nossa ancestralidade em nós. Gratidão, Dra. Denise Cássia Garcia.
Denise Amaral disse…
Prezada Denise Garcia, autora notável pela laboriosa obra de importancia irrefutável e imorredoura. Graças à sua exaustiva e precisa pesquisa podemos conhecer melhor nossa história e a força de nossa ancestralidade em nós. Gratidão, Dra. Denise Cássia Garcia.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

A Família Campos no Sul de Minas Gerais.

P edro Romeiro de Campos é o ancestral da família Campos do Sul de Minas , especialmente de Três Pontas . Não consegui estabelecer ligação com os Campos de Pitangui , descendentes de Joaquina do Pompéu . P edro Romeiro de Campos foi Sesmeiro nas Cabeceiras do Córrego Quebra - Canoas ¹ . Residia em Barra Longa e casou-se com Luiza de Souza Castro ² que era bisneta de Salvador Fernandes Furtado de Mendonça . Filhos do casal: - Ana Pulqueria da Siqueira casado com José Dias de Souza; - Cônego Francisco da Silva Campos , ordenado em São Paulo , a 18.12. 1778 , foi um catequizador dos índios da Zona da Mata ; - Pe. José da Silva Campos, batatizado em Barra Longa a 04.09. 1759 ; - João Romeiro Furtado de Mendonça; - Joaquim da Silva Campos , Cirurgião-Mor casado com Rosa Maria de Jesus, filha de Francisco Gonçalves Landim e Paula dos Anjos Filhos, segundo informações de familiares: - Ana Rosa Silveria de Jesus e Campos , primeira esposa de Antônio José Rabelo Silva Pereira , este nascido