Ermida Nossa Senhora das Dores do Paraíso
O termo Nossa Senhora das Dores do Paraíso foi utilizado por Ary Florenzano em correspondência enviada ao Pe. Manoel Francisco Maciel. Em 1794, foi batizado nessa Ermida Inácio, filho de Miguel Antonio Rattes e Antonia Mendes de Andrade.
Não há como falar da Fazenda Paraíso sem aliá-la ao nosso prezado amigo, Paulo Costa Campos, autor do “Dicionário Histórico e Geográfico de Três Pontas”. Na p. 65 de sua obra se refere a “Fazenda do Mato”, ao definir a Fazenda Paraíso. Fala em “Maria Tereza do Mato”, casada com o Cpt. Francisco Garcia de Figueiredo, casal que deixou grande descendência no Sul de Minas — ambas Paraíso e Mata pertencendo a Família Garcia Figueiredo.
Nossa querida Dona Zilá (do Percy) é uma descendente da laboriosa Família Garcia Figueiredo e confirma a descrição do historiador Paulo Costa Campos que: “Há na sala da sede da fazenda uma bela e antiga capela que segundo a tradição foi construída pelo Cpt. Diogo Garcia da Cruz”, primogênito de Mateus Luiz Garcia e Francisca Maria de Jesus. Casado com sua prima Inocência Constânça de Figueiredo, moradores na Fazenda Paraíso.
O Prof. Wanderley F. Resende em sua 1ª Edição de “Carmo da Cachoeira - origem e desenvolvimento” às fls. 22 coloca o seguinte:
Qualificação dos Jurados do Distrito da Boa Vista, Termo da Villa de Lavras do Funil, com assistência do atual Juiz de Paz, Francisco Daniel da Costa, Revº Victoriano Innocencio Villela e Cap. Joaquim Fernandes Ribeiro, feita no 1º de Janeiro de 1840 na forma da Lei.
No testamento cerrado que faz Dona Inocência Constança de Figueiredo ela declara que:
... fiz com meu filho Francisco uma troca de terra pertencente á minha terça fazenda Paraíso, termo de Lavras por outra parte que o dito meu filho possuía nesta fazenda, a que tudo consta por escritura pública a qual dou por firme e válida; assim mais uma doação de terras na fazenda do Paraíso ao Padre Vitoriano Inocêncio Vilela de que passei por escritura, a qual também quero que seja firme e valiosa.
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