Astolpho Rezende é fruto de uma geração que arregaçou as mangas para transformar os sertões em povoados e arraiais.
Os produtores rurais formados em sua maioria de novos portugueses formavam a elite dominante. Eram lutadores e vanguardistas. Carmo da Cachoeira a época, segundo o publicado no Diário Oficial, anexo ao Jornal Minas Gerais folhas 2, Lei n° 1: 190 - de 23 de julho de 1864, artigo 11, que trata de divisas cita (...) Cachoeira do Carmo da Boa Vista. A publicação é assinada em Ouro Preto, no dia 1° de agosto de 1864.
Alguns dos mais antigos cachoeirenses, católicos fervorosos, comentavam com pesar, dizendo: “poderia ser Nossa Senhora do Carmo da Cachoeira da Boa Vista”. Não foi só a memória tradicionalista oral que relata esse termo. Quando visitei o Museu Monsenhor Lefort, em Campanha, tive oportunidade de ler em um cartão postal manuscrito e datado de 29.3.1866 assinado como sendo enviado de Nossa Senhora do Carmo da Cachoeira da Boa Vista.
O professor Wanderley F. Rezende, guardião de nossa tradição, registrou e documentou em sua obra a importância da fazenda Boa Vista dizendo que até eleições eram realizadas lá. O Distrito da Boa Vista era ligado a Lavras do Funil. Em 1842, o Juiz de Paz Rafael dos Reis assina uma relação apontando as fazendas mais importantes de que se compunha o Distrito da Boa Vista. Diz ele: a mais antiga sede do distrito é a Boa Vista.
Foi esse distrito que deu origem ao povoado de Nossa Senhora do Carmo da Boa Vista. O povoado deu origem ao distrito e freguesia de Cachoeira do Carmo, posteriormente Carmo da Cachoeira que é como até hoje, quando, dias atrás comemoramos 164 anos da instalação da Freguesia.
Astolpho, ainda criança, foi aprendendo a olhar o distrito ligado à cidade de Varginha, cujo Curato havia sido elevado a Freguesia no ano de 1850. O progresso era lento. Diz Luiz José Álvares Rubião “que nesses tempos a população das nossas cidades mineiras aumentavam apenas com o seu desenvolvimento próprio ou com moradores vindos de lugares próximos, que nem sempre, deitavam raízes”.
As fazendas do Sul de Minas representavam para seus proprietários um acervo de tradições: “um brazão perfeito da sua nobre linhagem de agricultores”. Nossos fazendeiros obedecendo a tradição de família, procuram perpetuar em suas terras todos os signos dos seus primeiros povoadores.
Astolpho Rezende fez parte de um dos importantes grupos mineiros de abastados proprietários rurais.
A tradição familiar diz que a centenária fazenda Itamaraty, bem como a vivenda localizada no largo da Matriz, foram construídas por um cigano de nome Jerônimo. A vivenda do povoado compunha “como em um doce recolhimento, as habitações de aspecto moderno e de modéstia elegância”. (CAPRI 1916)
Astolpho Rezende foi casado com Baziliça Teixeira Reis, quarta filha de Manoel dos Reis e Silva Sobrinho (III) e Maria Emília Teixeira Reis, neta materna de Manoel Alves Teixeira e Maria Vitória de Carvalho. Baziliça é neta paterna de Gabriel dos Reis e Silva, Basilissa Cândida Branquinho.
Segundo a genealogia da Família Reis, Domingos dos Reis Silva - o patriarca e seus descendentes, Baziliça e Astolpho tiveram cinco filhos: Dr. Moacyr Rezende c.c Iza Duque de Rezende; Guilhermina Rezende c.c Agenor Rezende Naves Filho; Estevan Ribeiro de Rezende c.c Ilka S. Rezende; Conceição Rezende c.c Arthur Tibúrcio Ribeiro e Maria Rezende c.c José de Rezende Naves.
Astolpho Rezende, farmacêutico, agricultor e criador de gado pertence à Família Rezende.
Astolpho é filho de Francisco das Chagas Rezende Guilhermina Cardoso. Neto de Francisca Ricardina Rezende que, no estado de viúva casou-se com o Comendador Antonio Justiniano Monteiro de Queiroz. Em primeiras núpcias o Comendador casou-se com Francisca de Paula Gaudina de Rezende com inventário no ano de 1833.
Os produtores rurais formados em sua maioria de novos portugueses formavam a elite dominante. Eram lutadores e vanguardistas. Carmo da Cachoeira a época, segundo o publicado no Diário Oficial, anexo ao Jornal Minas Gerais folhas 2, Lei n° 1: 190 - de 23 de julho de 1864, artigo 11, que trata de divisas cita (...) Cachoeira do Carmo da Boa Vista. A publicação é assinada em Ouro Preto, no dia 1° de agosto de 1864.
Alguns dos mais antigos cachoeirenses, católicos fervorosos, comentavam com pesar, dizendo: “poderia ser Nossa Senhora do Carmo da Cachoeira da Boa Vista”. Não foi só a memória tradicionalista oral que relata esse termo. Quando visitei o Museu Monsenhor Lefort, em Campanha, tive oportunidade de ler em um cartão postal manuscrito e datado de 29.3.1866 assinado como sendo enviado de Nossa Senhora do Carmo da Cachoeira da Boa Vista.
O professor Wanderley F. Rezende, guardião de nossa tradição, registrou e documentou em sua obra a importância da fazenda Boa Vista dizendo que até eleições eram realizadas lá. O Distrito da Boa Vista era ligado a Lavras do Funil. Em 1842, o Juiz de Paz Rafael dos Reis assina uma relação apontando as fazendas mais importantes de que se compunha o Distrito da Boa Vista. Diz ele: a mais antiga sede do distrito é a Boa Vista.
Foi esse distrito que deu origem ao povoado de Nossa Senhora do Carmo da Boa Vista. O povoado deu origem ao distrito e freguesia de Cachoeira do Carmo, posteriormente Carmo da Cachoeira que é como até hoje, quando, dias atrás comemoramos 164 anos da instalação da Freguesia.
Astolpho, ainda criança, foi aprendendo a olhar o distrito ligado à cidade de Varginha, cujo Curato havia sido elevado a Freguesia no ano de 1850. O progresso era lento. Diz Luiz José Álvares Rubião “que nesses tempos a população das nossas cidades mineiras aumentavam apenas com o seu desenvolvimento próprio ou com moradores vindos de lugares próximos, que nem sempre, deitavam raízes”.
As fazendas do Sul de Minas representavam para seus proprietários um acervo de tradições: “um brazão perfeito da sua nobre linhagem de agricultores”. Nossos fazendeiros obedecendo a tradição de família, procuram perpetuar em suas terras todos os signos dos seus primeiros povoadores.
Astolpho Rezende fez parte de um dos importantes grupos mineiros de abastados proprietários rurais.
A tradição familiar diz que a centenária fazenda Itamaraty, bem como a vivenda localizada no largo da Matriz, foram construídas por um cigano de nome Jerônimo. A vivenda do povoado compunha “como em um doce recolhimento, as habitações de aspecto moderno e de modéstia elegância”. (CAPRI 1916)
Astolpho Rezende foi casado com Baziliça Teixeira Reis, quarta filha de Manoel dos Reis e Silva Sobrinho (III) e Maria Emília Teixeira Reis, neta materna de Manoel Alves Teixeira e Maria Vitória de Carvalho. Baziliça é neta paterna de Gabriel dos Reis e Silva, Basilissa Cândida Branquinho.
Segundo a genealogia da Família Reis, Domingos dos Reis Silva - o patriarca e seus descendentes, Baziliça e Astolpho tiveram cinco filhos: Dr. Moacyr Rezende c.c Iza Duque de Rezende; Guilhermina Rezende c.c Agenor Rezende Naves Filho; Estevan Ribeiro de Rezende c.c Ilka S. Rezende; Conceição Rezende c.c Arthur Tibúrcio Ribeiro e Maria Rezende c.c José de Rezende Naves.
Astolpho Rezende, farmacêutico, agricultor e criador de gado pertence à Família Rezende.
É uma das mais importantes do Município. Nossos fazendeiros, e particularmente os da família Rezende são pessoas cultas, profissionais que se dedicam à lavoura com carinho e dedicação depois de ter cursado os colégios e as academias com, a visão clara das necessidades do País, acompanhando bem de perto os novos fenômenos econômicos, as oscilações do mercado, moldando a tudo isso a própria produção. — registrou Luiz José Álvares RubiãoO Cel. Astolpho Rezende é um exemplo vivo dessa competência. Sua fazenda de 200 alqueires de terra é uma propriedade que dá grandes lucros. A indústria pastoril conta com mais de 300 rezes. Ele se mostrava extremado defensor do rebanho “caracú”.
Astolpho é filho de Francisco das Chagas Rezende Guilhermina Cardoso. Neto de Francisca Ricardina Rezende que, no estado de viúva casou-se com o Comendador Antonio Justiniano Monteiro de Queiroz. Em primeiras núpcias o Comendador casou-se com Francisca de Paula Gaudina de Rezende com inventário no ano de 1833.
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