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Antiga foto da fazenda da Serra de Carmo da Cachoeira.

Luiz José Álvares Rubião, em publicação da obra, Álbum da Varginha pela Casa Maltese, às fls. (a publicação não contempla, nem ano, nem nº de páginas), descreve a Fazenda da Serra da seguinte forma:

A uma légua da freguesia do Carmo da Cachoeira, está situada a Fazenda da Serra, propriedade do Cel. Antônio Justiniano dos Reis.

Em 1918, Sylvestre Fonseca e João Liberal publicam às fls. 149:

O Cel. Antônio Justiniano dos Reis falecido o anno passado, foi um dos mais importantes fazendeiros do Distrito do Carmo da Cachoeira.

Ary Florenzano, genealogista, cita a Fazenda da Serra, apresentando-a como sendo o lugar onde pela primeira vez, aparece o nome Carmo da Cachoeira, em documento. O 21º Anuário Eclesiástico da Diocese da Campanha, 1959, fls. 28:

Aos onze dias do mês de novembro do ano de mil oitocentos e dezenove, na Ermida de Nossa Senhora do Carmo da Cachoeira, desta freguesia de São João Del Rei, receberam em matrimônio os contraentes Jerônimo José Rodrigues, viúvo o que ficou pelo falecimento de sua primeira mulher Ana Joaquina de Jesus, com Antonia Maria da Assunção, filha legítima de Tomás Mendes e Juliana de Almeida e Silva, natural e batizada na freguesia de Santa Rita, filial desta Matriz de São João Del Rei.

O orago da referida ermida é Santo Antônio,  segundo Jorge Fernando Vilela, existe ainda hoje e há a possibilidade de ser uma referencia devocional ao patriarca Antônio Justiniano dos Reis, nascido em 19 de janeiro de 1846 e casado com Dona Idalina de Oliveira Costa, filha de João Batista de Oliveira Costa, nascido aos 10 de maio de 1835 e Eliza Felisbina de Oliveira, nascida aos 2 de setembro de 1939.

O único dado referencial a esta fazenda é o documento de 1839, acima citado. O anuário complementa o texto dizendo:

E foram surgindo novas fazendas, enormes e progressistas: Chamusca, Cobiça, Taquaral, Coqueiros, Saquarema e outras.

A referida ermida fica na sala que corresponde a 1ª janela, à esquerda da "casa de morada da fazenda", e hoje, ainda pode-se visitá-la e se mostra com todo seu esplendor.

O 21º Anuário Eclesiástico da Diocese da Campanha de 1959, na folha 32, cita a provisão no ano de 1896 do Oratório na Fazenda da Serra, de Antonio Justiniano dos Reis.

Comentários

silva lemes disse…
Igreja de São Pedro de Rates – Rates, Póvoa do Varzim (Portugal).

A fase medieval do antigo mosteiro de Rates constitui um dos mais importantes capítulos da arte românica em Portugal. A sua importância na história monacal nacional, as relações que então estabeleceu com os poderes dirigentes e a relevância das formas arquitectónicas e escultóricas aqui empregues fazem deste monumento um verdadeiro caso de estudo, cujas conclusões ultrapassam, em muito, o mero conteúdo monográfico e reflectem-se em toda a produção românica do nascente reino de Portugal.
Veja mais em https://plus.google.com/u/0/collection/YrIWx
Mary disse…
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