Neste mês de novembro fazemos memória de todos os santos e santas lembrados e esquecidos, canonizados e testemunhados, sendo exemplo para que o nosso SIM às suas causas seja mais digno e fiel.
Em tempos hoje, onde a pressa e a alienação capitalista se faz tão presente em nosso meio, Deus nos faz um convite diário para que encontremos a plenitude da felicidade e da paz junto a nossos irmãos e irmãs em Cristo: Sede santos! Além disso, Ele reforça o convite em duas partes da Sagrada Escritura: no Antigo e no Novo Testamento.
No Antigo Testamento, nos cinco primeiros livros denominados “Pentateuco”, Deus se faz temeroso. Exemplo disto é o povo hebreu que, seguindo rumo à Terra Prometida, Canaã, ao desobedecer aos preceitos divinos, agindo conforme outros mandamentos, inclusive cultuando imagens de deuses pagãos, foram deixados perdidos pelo deserto, durante quarenta anos, para que aprendessem a Verdade e obedecessem a Sua vontade. O Livro de Levítico (Lv 11,45) mostra-nos ritos, bênçãos e leis prescritas ao povo de Israel à caminho da santidade.
Já na Primeira Carta de Pedro (I Pe 1,15), pertencente aos últimos livros do Novo Testamento, Deus, como um Pai Misericordioso, aparece com os mesmos preceitos, indicando caminhos para seguir uma vida em santidade. Temos que nos lembrar de que o Novo Testamento revela testemunhos daqueles que estiveram ou “ouviram falar” da missão do próprio Cristo, daquele que, fazendo parte da Trindade, nos ensinou a chamar Deus de Abbá, Pai! A partir daí, passamos a ter consciência de quão precioso é o amor e o perdão que Ele nos dá a cada dia. Nas dores e alegrias, fracassos e vitórias, Ele estende os Seus braços e nos convida: Vem e segue-me!
Todo este “trilhar” pela Sagrada Escritura, não é para mostrar que Deus em tempos mais remotos era um e agora é outro; e sim que nossa concepção perante sua imagem mudou a partir do momento em que passamos a querer seguir corretamente a Sua vontade e entender quem realmente Ele é e que sempre estará conosco.
Será que podemos parar para pensar na grandiosidade de seu chamado, sobretudo na força que isto injeta em nosso dia-a-dia como seus filhos e filhas tão amados? Pode ser uma resposta difícil se não experimentarmos o Seu verdadeiro amor; improvável se não abrirmos o nosso coração para que Ele fale; sobretudo impossível se não crermos em Sua Palavra.
Que possam ser de fato o povo amado e escolhido, vivendo o seu amor de forma íntegra, sem desviar nossos passos e olhares, afirmando o seu pedido de amor incessante: Sede Santos como Eu sou santo!
André Lucas
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