Nasceu em 1174 e faleceu em 15/10/1243, aos sessenta e nove anos. Era alemã da cidade da Baviera.Filha de Bertoldo IV da Morávia e Inês de Rochlitz.
Casou-se com Henrique I, príncipe da Silésia, com quem teve seis filhos. Canonizada pelo Papa Clemente IV, em 26/03/1267 é padroeira da Silésia, principado da Polônia, atualmente uma região administrativa.
Culta e inteligente. Da família cuidou muito bem, principalmente do fator religioso.
Era mulher de oração e de freqüência aos sacramentos. Vivia a vida de Deus e o jejum era uma constante. A simplicidade e a humildade eram suas premissas,embora tenha sido criada em ambiente de luxo e riqueza.
Edwiges foi educada no Mosteiro de Kitzingen onde tornou-se dona de vários conhecimentos, tais como: a arte de escrever com cuidado, ler e bordar artisticamente, cantar e executar vários instrumentos. Aprendeu a cuidar dos doentes e administrar hortas e jardins. A essa instituição deve a sua formação humana, cultural e religiosa.
Naquela época,o analfabetismo era comum entre as mulheres, sendo que encontrar uma letrada e tivesse formação humana esmerada, era raridade.
Viveu num ambiente favorável à cultura e ao pensamento.
“Santidade de vida unida ao saber garante à alma, maior glória dos céus “, dizia ela.
Assistiu a morte dos filhos e do marido. Foi morar no mosteiro de Trebnitz, na Polônia, onde a única filha era superiora. Sua vida era sinônimo de santidade. Desapegada das coisas do mundo, embora rica, vivia a pobreza. Fez voto de castidade aos trinta e dois anos, ainda vivendo o matrimônio. Voto entendido pelo marido. A mulher da Baviera vivia com o mínimo possível, pois, seu intento era socorrer os necessitados. Pelas crianças abandonadas e pelas mulheres tinha um carinho especial. Uma senhora misericordiosa que socorria os endividados e os desvalidos da sorte. Encontrou o caminho da paz e da realização espiritual .
Manifestava grande júbilo ao ver os encarcerados livres da prisão, justamente porque eram devedores e não conseguiam saldar suas dívidas, quais ela pagava com alegria, para vê-los em liberdade. Mas não os dava somente a liberdade como também procurava uma colocação empregatícia. E assim , eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a desunião e a destruição das famílias. É considerada a padroeira dos pobres e dos endividados.
Sua festa litúrgica é celebrada em 16 de outubro.
Santa Edwiges... rogai por nós.
Diácono Adilson José Cunha
06/09/2012
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