Comecemos buscando a Palavra de Nossa Senhor Jesus Cristo em Lucas 07,31-32, “Com quem, então vou comparar as pessoas desta geração? Com quem são parecidas? São parecidas com crianças sentadas nas praças, que gritam umas para as outras(...).” Como no tempo em que Jesus peregrinou sobre a Terra, hoje, colaborar como semeador de sementes de justiça torna-se um verdadeiro desafio. Justiça entendida como o cumprimento da vontade de Deus, tal como se revela através de sua lei. Todo cristão batizado tem conhecimento de que as sementes devem ser semeadas na paz. O difícil, no entanto, e caminhar levando a bandeira branca da paz entre grupos cujos anseios são opostos a proposta deixada por Jesus. Mais difícil, ainda, por que esses grupos estão presentes e ajoelhados nos bancos da igrejas. Ambição e poder, eis o solo por onde transitam alguns que tentam, a duras penas, manter erguida a bandeira branca da paz em um das mãos e sementes de uma vida nova, em outra.
A novena de Pe. Victor veio em meio a esse turbilhão, ao mesmo tempo que abre o ano da FÉ, vindo-nos em auxilio como instrumento de fortalecimento de nossa fé pessoal, a fim de que possamos resistir aos embates presentes no nosso dia-a-dia.
A cada dia da novena a reflexão amplia nossos horizontes a partir do entendimento de que a FÉ, como um ato da liberdade, exige assumir responsabilidades. Responsabilidade social daquilo em que acreditamos. Nosso compromisso batismal e depois confirmado na crisma e com O AMOR, no sentido de procurarmos tocar a Cristo com o coração. Ao concluir o ultimo encontro, os grupos buscaram fazer sínteses. Alguns perceberam a importância e necessidade de separar alguns momentos para reflexão, aprofundada sobre A PALAVRA DE DEUS. A mensagem ao final do encontro girou em torno de se ter percebido que Pe. Victor viveu tribulações. Porem, pela morte temporal chegou a vida eterna no amor com Deus. (Sb 3,9 e 5,15), pela pratica da justiça e no reconhecimento da soberania do Senhor que vira como juiz. Ele que sendo-a Sabedoria de Deus encarnada é a fonte da vida e da felicidade eterna. Ao enfocar o tema: “Jovem, eu te digo, levanta-te.”(Lc 7,14). A novena exorta-nos para uma atitude de mudança transformação, reconstrução. Impulsiona a cultura de vida e amor e o enterro da cultura dos que plantão a morte (Tg 13,16 – 4,3). Restauram passa pelo entendimento de que a característica essencial do reino de deus e viver a humildade e o serviço como concretização do amor.
Que a abertura para o novo com esperança e alegria torne-nos servidores que, tendo acolhendo Jesus, passa a servir aos irmãos de caminhada enquanto peregrinos pela terra. O livro da Sabedoria 2,2 compara a situação dos jutos, assinalando: “De repente nascemos, e logo passaremos, como quem não existiu.” O livro retrata o conflito que, de uma forma bem parecida, vivem hoje seguidores de Jesus. Os ímpios reprimem e matam os justos, pelos quais se sentem ameaçados.
Ao comemorarmos a MÃE APARECIDA lembramo-nos de que ela foi indispensável para Deus realizar seu plano de Salvação em Cristo e que continua sendo ate que o Reino se estabeleça sob a terra e chegue o momento gloriosos da volta de seu Filho.
Que Maria realize em nos sua missão, que é nos levar ao novo caminho
– ao CAMINHO QUE É JESUS.
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