Domingo, dia 12, foi a abertura do evento que objetiva a vivência do amor de Deus nos lares cachoeirenses. O tema da semana da família para esse dia foi Família de Deus: todos chamados à vida e à missão e o lema A família, o trabalho e a festa. A Família de Nazaré torna-se exemplo na festa comemorativa, com o filho junto de Maria e José recorda-se o dom da vida e do amor que não se extingue.
Por um lado, a sociedade assiste comemorações que refletem uma mentalidade consumista e, por outro, a proposta da Igreja que leva os fiéis a refletirem sobre ações baseadas no Evangelho de Jesus Cristo, cuja proposta é humildade e serviço. São anseios antagônicos refletidos nas ações e na vida de cada um. A reflexão deve provocar conflitos sadios dentro de cada fiel cristão. Por um lado festanças vividas pelos ambiciosos da riqueza e do poder,que levam uma vida individual e materialista, esquecendo-se que a vida no planeta é passageira e curta. O livro da Sabedoria (2,1-4-6-7) assinala: De repente nascemos, e logo passaremos, como quem não existiu. Então, ao gozarmos os bens presentes, aproveitando das criaturas com ardor juvenil, inebriando-nos com o melhor vinho e com perfumes,estamos nos contrapondo aos critérios estabelecidos por Jesus, que são humildade e serviço, como concretização do amor.
A homilia proferida durante a celebração da santa missa faz menção ao “amor, como vínculo da perdição”, no sentido de que é considerado perdição quando não conseguimos ver o mistério de Jesus Cristo na Eucaristia, quando não conseguimos perdoar, quando não queremos compromisso com a Igreja. Pede o celebrante aos presentes que tentem se recordar de quantas vezes cada um foi convidado para ser catequista, para participar das Santas Missões Populares e de alguma Pastoral. Exorta todos a seguirem as trilhas do modelo perfeito de vida – o da Sagrada Família. Maria que, ao contemplar o menino, o ouvia, guardando tudo em seu coração. Ela reconhecia que os ensinamentos do filho eram a Palavra de Deus. São José descruza os braços diante das ameaçasà vida do menino.
E nós, estaremos prontospara assumir compromisso com a vida de amor? Desse amor que nos torna grandiosos diante de Deus? Desse amor que nos permite viver a humildade, a simplicidade e a abertura para o novo com esperança e alegria? Desse amor que nos permite assumir compromissos, que nos permite trilhar o caminho da justiça e que nos leva a encontrar a paz interior em nosso coração?
É através do coração que poderemos exercitar esses valores em nossa família. O filho aprende a perdoar onde os pais perdoam, colocando tudo nas mãos de Deus. Mudemos nossas vidas e peçamos perdão pelos nossos pecados. Tenhamos a coragem de um novo recomeço, de colocar novos valores (materiais e imateriais) no mundo e novas atitudes e ações mais cristãs na comunidade.
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