- 28 de agosto –
"Tarde te amei, beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! E, no entanto, estavas dentro de mim e eu fora, a te procurar! Estavas comigo, e eu longe de tl. Tu me chamaste, gritaste por mim e venceste minha surdez. Brilhaste, e teu explendor pôs em fuga minha cegueira. Exalaste o teu perfume, respirei-o, e agora suspiro por tl. Eu te saboreei, e agora sinto fome e sede. Tocaste-me, e o desejo de tua paz me inflama".
Tão linda declaração de amor só poderia vir do conhecimento daquele que é AMOR. É o resumo da ópera de nossas vidas. Somos educados para a vida, para o amor, mas vivemos constantemente de olhos fechados, corações adormecidos, ouvidos tapados e todos os sentidos bloqueados para o essencial, para o mais importante que é Deus. Muitas vezes sabemos da existência DELE, concordamos e até aceitamos o senhorio DELE, mas não O conhecemos e sem conhecer não conseguimos amar. Sempre que nos abrimos quase chegamos perto DELE; mas, quando vivemos um ato forte de confronto interior, aí sim percebemos, como Santo Agostinho, a beleza e a intensidade do nosso DEUS. Imitar e lembrar-se desta belíssima declaração de amor é a consequência direta do início de uma nova relação homem/DEUS.
Felizes os que encontram DEUS, mas mais felizes os que encontram DEUS mais cedo!
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