Há uma chaga na sociedade que precisa ser combatida, prevenida e rejeitada por todas as pessoas de bem: A DROGA! Tomemos consciência desse mal. Milhares de pessoas são destruídas, diariamente, pelo consumo dos diversos tipos de drogas que infestam a humanidade e arrastam para o abismo da decadência a civilização contemporânea. Pior que isso são as milhares de almas perdidas dessas criaturas alucinadas, confusas e desvairadas, perambulantes nas trevas deste mundo: como fantoches manipulados pelas forças da destruição, prestam-se elas de instrumento para a prática do mal. Almas que deveriam pertencer a Jesus Cristo, pelo sangue derramado para a salvação da humanidade!
Dentre as drogas que se propagam como vírus pestilento sobressai o ÁLCOOL, por contar com a permissividade da sociedade mundial e de todos os governos. Admitido universalmente como ingrediente de uso corriqueiro nas mesas de refeição, nas festas, nas comemorações, nas grandes ocasiões, nas reuniões protocolares e sociais, nos encontros de confraternização, nos momentos de lazer, como relaxante, para desinibir, para “afogar as mágoas”... ele é a droga mais consumida, sob os mais variados pretextos. Com a ampla liberdade concedida por todos os segmentos da sociedade, tanto na venda, na compra quanto no uso do álcool, ele avança corroendo a vontade dos usuários mais fracos, até aprisioná-los na sua dependência, contaminando toda a beleza, a pureza e a bondade que a criatura recebeu de Deus: gradualmente ele vai deformando-a, reduzindo-a a farrapos, quitando-lhe toda a dignidade humana.
A bebida destruiu lares, destruiu famílias, destruiu a paz e continua destruindo, mais do que bombas...
Certa vez, ouvimos o que o compositor, cantor e escritor, Padre Zezinho, SCJ dizia sobre o alcoolismo: que todos os dias, em algum lugar do mundo, alguma mulher estava chorando e algum filho fugia de casa ou permanecia trancado no quarto, para não conviver com um pai embriagado. Nos bairros e periferias, às vezes em edifícios de luxo, um homem ou uma mulher bebem até perder a lucidez e começam a dizer coisas tolas e a fazer coisas piores. Dizia o Padre: O copo os venceu, o prazer de beber deixou de ser prazer e o apetite voraz pela droga tirou-lhes o equilíbrio. Bebem para se autoafirmar e acabam se negando. Bebem para superar algum problema e acabam aumentando-o, bebem para fustigar a solidão e a solidão aumenta.
Tormento que atravessou os tempos: desde que alguém descobriu que poderia fermentar alguma fruta, a bebida destruiu lares, destruiu famílias, destruiu a paz e continua destruindo, mais do que bombas.
Quem tem algum familiar que bebe, deve fazer de tudo para ajudá-lo a sair da escravidão desse vício maldito.
ENSINE SEU FILHO A NÃO BEBER E NÃO APENAS A BEBER POUCO. Vive-se muito melhor sem a bebida alcóolica do que com ela, mesmo em pequenas doses, porque ela é perigosa: nunca sabemos antecipadamente quais serão as suas vítimas. Há um ditado popular que diz: “não se brinca com fogo!”
Padre André, pastor zeloso pelo seu rebanho, luta para que a bebida não apareça em festas religiosas e durante encontros que acontecem como forma de integração de grupos. Vamos interceder muito nesse mês Mariano e, em especial, nas celebrações de Corpus Christi, de Pentecostes e da Divina Misericórdia, para que, como propriedade de Deus que somos, não temamos as adversidades que possam vir ao nosso encontro. Que tenhamos força para empenhar-nos na luta em favor da vida neste mundo e que Cristo ressuscitado possa ser nosso exemplo de como viver a vida em plenitude.
Conselho Administrativo Comunitário São Pedro de Rates
Comentários