Em 2013 a rota escolhida para a Procissão de Corpus Chisti foi alterado na Cidade de Carmo da Cachoeira, agora o cortejo começando na Comunidade Paroquia São Pedro de Rates e de lá seguindo para a Igreja da Matriz: Rua Capitão Francisco de Assis Reis, Rua Domingos de Rezende, Rua Artur Tibúrcio, e Praça do Carmo.
Cada setor da igreja cachoeirense ficou encarregado de enfeitar um trecho: Comunidade São Pedro de Rates - Movimento Mãe Rainha, Catecismo e Crisma - Pastoral da Juventude, Catequese - Coroinhas - Comunidade Morada do Sol, Movimento Mães de São Miguel - Terço dos Homens, Legião de Maria - Comunidade Divina Misericórdia, Sociedade São Vicente Paulo - Comunidade Sant'Ana - Frei Galvão, Ministério da Sagrada Comunhão e Comunidade São José, Pastoral do Dízimo e Pastoral da Criança. Pastora Litúrgica e Ministério da Música, Cat. Batismal e Comunidade Esperança, e Pastoral Familiar - ECC.
A celebração do corpo e sangue de Cristo (Corpus Christi) reporta-se à última ceia de Jesus com seus discípulos. Esta cerimônia acontece na Semana Santa, quando ele se apresenta como o pão que dá vida e o vinho que alegra a todos. É a Eucaristia: a celebração da comunidade viva, animada pelo espírito, em comunhão com Jesus, no cumprimento da vontade do Pai, que dá vida a todos. Jesus atualiza o sacrifício do cordeiro pascal: é o sacrifício da nova aliança. Em Corpus Christi somos convidados a adorar o Cristo presente na Eucaristia, sacramento do amor de Deus por nós.
A Igreja nasce e se funda sobre a missão de anunciar que o reino de Deus foi restaurado a partir da encarnação de Jesus Cristo. “O reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘está ali’, pois o Reino de Deus está no meio de vós” (Lc 17,20-21). Lucas caracteriza o Salvador como sendo o retrato da misericórdia, aquele que corresponde aos anseios de libertação de todas as classes oprimidas. Sobre a instituição a Eucaristia, ele nos diz: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim” e “Este cálice é a nova aliança em meu sangue que vai ser derramado por vós.” (Lc 22,19-20).
A carta aos hebreus, escrita no ano 67, mostra-nos que a redenção do mundo foi feita pelo Filho de Deus, encarnado e feito sumo sacerdote. No capítulo 9, versículos 11 a 15, está escrito: “Cristo porém, vindo como sumo sacerdote dos bens futuros, atravessou uma tenda maior e mais perfeita, que não foi construída por seres humanos, isto é, não pertence a este mundo. Ele entrou de uma vez por todas no santuário, não com sangue de bodes ou de novilhos, mas com seu próprio sangue: assim ele conquistou para nós uma redenção eterna”. O catecismo da Igreja Católica, seguindo as orientações do Concílio de Trento, ensina-nos que o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício: é uma só e mesma vítima, é o mesmo que se oferece agora pelo ministério dos sacerdotes e que se ofereceu a si mesmo na cruz. Apenas a maneira de oferecer é diferente. No divino sacrifício que se realiza na missa, o mesmo Cristo, que se ofereceu a si mesmo uma vez de maneira cruenta, no altar da cruz, está contido e é imolado de maneira incruenta.
Lembramos que a Igreja orienta para que todos os cristãos recebam a Eucaristia no dia de Corpus Christi. Além da sagrada comunhão neste dia 7 de junho, quinta-feira, oremos: Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério de vosso corpo e vosso sangue, que possamos colher continuamente os frutos de vossa redenção. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Ministério Extraordinário da Sagrada Eucaristia
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