Cito apenas uma pessoa do tempo dele: Atanásio. Esse era o contrário do homem sobre o qual não vamos falar mais. Santo Atanásio assumiu, como um advogado (mas não o era), a defesa da divindade de Cristo. Assumiu e provou pela inteligência, pela palavra, pela escrita, combatendo essa terrível seita (seitas continuam terríveis até hoje). Qual seita? A dos arianos. Mas vejam, leitores, apesar de ele, Atanásio provar por A mais B, com a Bíblia na mão, que Jesus é Deus, é Divino, o “grupinho” não tinha cabeça para entender e aí começou a briga. Jesus, misericórdia! Onde há grupinho, há briga, até na Igreja. A briga é a arma dos cabeçudos. Perseguiram Santo Atanásio até os últimos dias de sua vida, jogando-o no exílio por 17 anos. O grupinho, a dita seita, estava enganada. Santo Atanásio, mesmo sofrendo no exílio, não parou de lutar, pois sabia que batalhava pela verdade e A Verdade, diz Jesus, liberta e vence. Foi o que aconteceu. Ele venceu. Mas, então, não há mais arianos ou arianismo? Claro que há. Essa raça não acaba, mas eles foram vencidos, pois Cristo (humano e divino) hoje continua vivo, ressuscitou e isto prova que Ele é Divino. Por falar nisso, quem se lembra de Ario hoje? E de Atanásio? O mundo inteiro se lembra muito de Santo Atanásio, cuja festa a Igreja Católica − Igreja que somos nós, você e eu, e que foi fundada por esse Deus Humano, Deus Divino − está comemorando no mês de maio. Comemora o dia do “ilustre” Ario? Claro que não! No dia 2 de maio celebramos o dia de Santo Atanásio. Pois, quem defende a verdade fica na história. Quem briga, defendendo mentiras, morre para a história. Por isso, sou fã dos mártires, sou apaixonado pela vida de João da Cruz, de Teresa de Ávila, de Irmã Dulce. Nunca fundaram seita, nunca fizeram grupinhos. Ao contrário, deram a vida por Jesus, um Deus humano que, ao encarnar, levou a humanidade toda a participar da divindade do Uno e Trino Amor, amor eterno. Pela sua misericórdia, acredito que até o Ario (não queria falar mais nele e nem dele), recebeu o carinho de Jesus, o Humano, o Divino.
Abraço do Pe. Pepê, CEM
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