Por que cachoeirense comemoram o dia dedicado ao mártir São Pedro de Rates com a celebração da Santa Missa?
Para ser fiel aos ideais vividos por São Pedro de Rates e pela gratidão que nos é dada manifestar a todos os que por esta terra passaram e aqui construíram parte da sua história e da nossa história. Assim, pelo pioneiro Manoel Antonio Rates, dos idos tempos do século XVIII, aproximamo-nos hoje da mesa da Eucaristia no altar da Capelinha de São Pedro de Rates. No passado “as gentes de Rates” – as da Serra de Rates eram representadas aqui na figura de intrépido pioneiro. Hoje, como presidente da Celebração Eucarística está o pároco André Luiz da Cruz. A linha histórica mostra o momento em que “os primeiros civilizados” pisaram este chão, tendo como primazia a luta, as conquistas, os domínios.
A Liturgia Eucarística, memorial do Senhor, ora e dá graças a Jesus, oferta do sacrifício perfeito e santo. Por Ele, os filhos da luz nascem para a vida eterna e as portas do Reino dos céus abrem-se para nós, por sua morte e ressurreição.
Este mês de abril, marcado pelo fim da Quaresma e início da Semana Santa com o Domingo de Ramos, é também o mês em que comemoramos o dia do mártir São Pedro. Os “Hosanas” gritados pelo povo com ramos nas mãos são sinal do compromisso com a PALAVRA. É um compromisso assumido em continuar a missão de Jesus Cristo no mundo. O destemido Pedro, pela ousadia, pela coragem, reflexo de sua fé e convicto de que os dons de Deus foram concedidos tendo em vista o cumprimento de uma missão, foi fiel até o fim, porque ele sabia que quem é fiel nunca fracassa. Sabia que o seguimento de Jesus é exigente e exigia radicalidade: ser como Ele, fazer o que Ele fez, revelar o que Ele revelou, entregar-se por uma causa. O martírio: Jesus, na cruz; São Pedro de Rates, decapitado. Morreu na tentativa de obter a conversão de crentes da religião romana à fé cristã.
A Semana Santa é realmente um momento especial na vida cristã. A nós, neste ano de 2012, cabe aproveitar para renovar nossa fé no Mistério Pascal de Cristo, como fez nosso Padroeiro São Pedro de Rates. Façamos um esforço no sentido de perceber que duas forças surgem em torno de Cristo, num antagonismo crescente. De um lado a força da amizade que Jesus desenvolveu com os pobres, os oprimidos, os excluídos, marginalizados, os chamados de pecadores, os sem-ninguém, os doentes, sofredores, explorados, os sem-voz e sem-vez. De outro, a força daqueles que viram nele um inimigo público, uma ameaça ao sistema sócio-político-religioso de seu tempo.
São Pedro de Rates saiu de si e entregou-se ao outro, reconheceu a revelação de Deus no caminho de expansão do cristianismo. Conta-se que ele teria salvado de doença mental uma jovem princesa pagã e esta teria se convertido ao cristianismo, fez votos de castidade, e o pai, furioso, mandou matar o bispo.
A mensagem deixada pelas comemorações deve girar em torno de uma busca pessoal que cada um de nós deve perseguir: reconhecer a revelação de Deus no caminho para o nosso centro, que é o encontro com Deus na plenitude e conosco mesmos e assim viver e crescer na santidade do próprio Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Para isso São Pedro de Rates coloca-nos diante de nosso compromisso de seguir os mandamentos e manter fidelidade ao seguimento de Jesus, ou seja, sermos a revelação, uma palavra de Deus para o mundo que precisa de ajuda e bondade.
A primeira leitura da missa do dia 26 de abril refere-se ao “caminho deserto”, seguido por Filipe e no qual teve a oportunidade de levar a Palavra de Deus a um passante, que compreendeu que é no Ressuscitado, o Pão vivo do céu, que se tem a vida e a salvação.
Recordemos nesse dia a 1ª Missa celebrada no Brasil. Que a Eucaristia seja fonte de vida e redenção para o nosso Brasil e para nós.
Reflita:
Ajudei a Igreja? Participei com interesse na vida paroquial? Rezei pela Igreja? Engajei-me como apóstolo pelo exemplo e pela participação também financeira? Obedeci às justas leis do Estado?
Aproveite-me dos bens públicos ilicitamente? Usei mal os bens públicos? Soneguei?
26 de abril
Dia de São Pedro de Rates
Mártir e Bispo de Braga entre os anos 45 e 60
(Celebração Eucarística às 19 horas)
Para ser fiel aos ideais vividos por São Pedro de Rates e pela gratidão que nos é dada manifestar a todos os que por esta terra passaram e aqui construíram parte da sua história e da nossa história. Assim, pelo pioneiro Manoel Antonio Rates, dos idos tempos do século XVIII, aproximamo-nos hoje da mesa da Eucaristia no altar da Capelinha de São Pedro de Rates. No passado “as gentes de Rates” – as da Serra de Rates eram representadas aqui na figura de intrépido pioneiro. Hoje, como presidente da Celebração Eucarística está o pároco André Luiz da Cruz. A linha histórica mostra o momento em que “os primeiros civilizados” pisaram este chão, tendo como primazia a luta, as conquistas, os domínios.
A Liturgia Eucarística, memorial do Senhor, ora e dá graças a Jesus, oferta do sacrifício perfeito e santo. Por Ele, os filhos da luz nascem para a vida eterna e as portas do Reino dos céus abrem-se para nós, por sua morte e ressurreição.
Este mês de abril, marcado pelo fim da Quaresma e início da Semana Santa com o Domingo de Ramos, é também o mês em que comemoramos o dia do mártir São Pedro. Os “Hosanas” gritados pelo povo com ramos nas mãos são sinal do compromisso com a PALAVRA. É um compromisso assumido em continuar a missão de Jesus Cristo no mundo. O destemido Pedro, pela ousadia, pela coragem, reflexo de sua fé e convicto de que os dons de Deus foram concedidos tendo em vista o cumprimento de uma missão, foi fiel até o fim, porque ele sabia que quem é fiel nunca fracassa. Sabia que o seguimento de Jesus é exigente e exigia radicalidade: ser como Ele, fazer o que Ele fez, revelar o que Ele revelou, entregar-se por uma causa. O martírio: Jesus, na cruz; São Pedro de Rates, decapitado. Morreu na tentativa de obter a conversão de crentes da religião romana à fé cristã.
A Semana Santa é realmente um momento especial na vida cristã. A nós, neste ano de 2012, cabe aproveitar para renovar nossa fé no Mistério Pascal de Cristo, como fez nosso Padroeiro São Pedro de Rates. Façamos um esforço no sentido de perceber que duas forças surgem em torno de Cristo, num antagonismo crescente. De um lado a força da amizade que Jesus desenvolveu com os pobres, os oprimidos, os excluídos, marginalizados, os chamados de pecadores, os sem-ninguém, os doentes, sofredores, explorados, os sem-voz e sem-vez. De outro, a força daqueles que viram nele um inimigo público, uma ameaça ao sistema sócio-político-religioso de seu tempo.
São Pedro de Rates saiu de si e entregou-se ao outro, reconheceu a revelação de Deus no caminho de expansão do cristianismo. Conta-se que ele teria salvado de doença mental uma jovem princesa pagã e esta teria se convertido ao cristianismo, fez votos de castidade, e o pai, furioso, mandou matar o bispo.
A mensagem deixada pelas comemorações deve girar em torno de uma busca pessoal que cada um de nós deve perseguir: reconhecer a revelação de Deus no caminho para o nosso centro, que é o encontro com Deus na plenitude e conosco mesmos e assim viver e crescer na santidade do próprio Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Para isso São Pedro de Rates coloca-nos diante de nosso compromisso de seguir os mandamentos e manter fidelidade ao seguimento de Jesus, ou seja, sermos a revelação, uma palavra de Deus para o mundo que precisa de ajuda e bondade.
A primeira leitura da missa do dia 26 de abril refere-se ao “caminho deserto”, seguido por Filipe e no qual teve a oportunidade de levar a Palavra de Deus a um passante, que compreendeu que é no Ressuscitado, o Pão vivo do céu, que se tem a vida e a salvação.
Recordemos nesse dia a 1ª Missa celebrada no Brasil. Que a Eucaristia seja fonte de vida e redenção para o nosso Brasil e para nós.
Reflita:
Ajudei a Igreja? Participei com interesse na vida paroquial? Rezei pela Igreja? Engajei-me como apóstolo pelo exemplo e pela participação também financeira? Obedeci às justas leis do Estado?
Aproveite-me dos bens públicos ilicitamente? Usei mal os bens públicos? Soneguei?
Comunidade Paroquial São Pedro de Rates e Mãe Peregrina
Comentários