Muitas pessoas ainda confundem as doações que fazem voluntariamente, ou mesmo aquelas que doam nas coletas das missas, com o dízimo, pensando que ao fazerem isso já estão contribuindo com o dízimo. Como já foi esclarecido, uma coisa nada tem a ver com a outra. Fazendo uma comparação: o nosso dízimo seria como a nossa participação nas missas dominicais, dias santos, festas e comemorações sagradas, como nos pede a Santa Igreja e as ofertas e doações são como participar das missas durante a semana, desvinculadas das nossas “obrigações” religiosas. Portanto, o dízimo é vinculado à dimensão de nossa fé e ao compromisso que temos com a Igreja.
O dízimo de nossa Paróquia melhorou bastante, demonstrando a crescente fé e participação dos fiéis na vida de Igreja. E toda a vida da Igreja depende do dízimo. Não há como pensar diferente. Tomemos como exemplo a reforma da Igreja matriz: se não fosse pelo nosso dízimo, se fosse só com as doações, festas, leilões, etc, essa reforma poderia se estender por muito mais tempo. Há também as despesas de manutenção das capelas, da matriz, do escritório paroquial e da própria casa paroquial, pois tudo é comprado, inclusive os folhetos das missas. Além disso, é preciso pagar os funcionários, impostos, etc. Todas essas despesas dependem da arrecadação do dízimo.
Deus pede a quem tem fé que assuma verdadeiramente a sua Igreja e seja responsável por ela. A Igreja é a casa de Deus e recebemos a tarefa de conservá-la. Ela é também a nossa casa de oração. Quem não é dizimista deveria se sentir até incomodado ao entrar na Igreja, usá-la, ver tudo o que foi conquistado até agora e pensar que não contribuiu com nada, ainda mais agora que ela está ficando tão bonita! O contrário também é verdadeiro: saber que você, como dizimista e participante ativo da Igreja, oferece uma parcela de ajuda para que Cristo seja mais conhecido por outros irmãos, e poder ver a Casa de Deus que você ajudou a conservar e a tornar tão bonita e acolhedora, é uma graça maravilhosa! Só Deus poderia fazer-nos sentir tão gratificados e tão bem interiormente. É mesmo uma questão de fé!
Pastoral do Dízimo
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