Jesus não apenas encarnou, mas assumiu a condição humana em tudo, menos no pecado. Assim, foi “judeu plenamente no corpo e na mente”. Por isso, conforme Lucas, foi circuncidado e apresentado no Templo. (Lc 1,21)
Certo é que muitas vezes superou a lei, de tal forma que foi taxado de tê-la desprezado e chegou a ser considerado blasfemador por ter chamado Deus de Pai. Quando vivemos com radicalidade a vida, em meio a tantos que a levam de forma superficial e leviana, somos acusados de todas as formas. O diferente incomoda e o justo incomoda muito mais. Quando Jesus escolheu seus apóstolos seguiu uma mentalidade tipicamente semítica (judaica), ou seja, no grupo dos doze havia apenas homens, mesmo que de diferentes classes sociais e idades (pescadores, cobradores de impostos, revolucionários, e também jovens e mais velhos). Não havia mulheres entre eles.
Podemos entender essa atitude como respeito à mentalidade de sua época e − porque não? ¬ como uma forma de buscar êxito no trabalho evangelizador, pois a mulher nada podia falar em público, podendo mesmo suas palavras caírem no descrédito.
Porém, por ocasião de sua ressurreição, não mais preso às normas sociais vigentes, mas inaugurando um novo tempo, uma nova forma de pensar e de ser, ele vai superar as regras estreitas e obtusas. Afinal, ressurreição é vida nova em todos os sentidos.
Assim nos relata o Evangelho segundo João: “No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra havia sido retirada... ela enxergou dois anjos vestidos de branco... os anjos perguntaram: ‘mulher por que choras?’... depois virou-se para trás e enxergou Jesus de pé... Ele lhe disse: ‘Não me segures... mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai... ’ (Jo 20)
Jesus, além de aparecer a uma mulher, lhe confia a missão de anunciar ao grupo dos discípulos a verdade fundamental da vida cristã, sua ressurreição e ascensão. Confia na mulher e lhe dá poderes de profeta!
É bem verdade que, de certa forma, isso já havia acontecido uma outra vez quando havia estado com a Samaritana. (Jo 4) A mulher, depois de um processo profundo de iniciação e conversão, continua esse processo, tornando-se profeta, anunciando a toda a cidade que havia encontrado o Messias. “E muitos creram por causa de sua palavra”. Os textos dos quais podemos nos lembrar não terminam aqui. Em Atos dos Apóstolos, o testemunho da presença feminina continua: “eram Pedro e João... todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres – entre elas Maria, mãe de Jesus”. (At 1,14)
Vivemos hoje um tempo de ressurreição, onde muitas mulheres são líderes de comunidades, de pastorais; evangelizam sem medo e sem cansaço, dando testemunho da verdade daquelas palavras de Jesus na manhã especial do “primeiro dia da semana”.
Certo é que muitas vezes superou a lei, de tal forma que foi taxado de tê-la desprezado e chegou a ser considerado blasfemador por ter chamado Deus de Pai. Quando vivemos com radicalidade a vida, em meio a tantos que a levam de forma superficial e leviana, somos acusados de todas as formas. O diferente incomoda e o justo incomoda muito mais. Quando Jesus escolheu seus apóstolos seguiu uma mentalidade tipicamente semítica (judaica), ou seja, no grupo dos doze havia apenas homens, mesmo que de diferentes classes sociais e idades (pescadores, cobradores de impostos, revolucionários, e também jovens e mais velhos). Não havia mulheres entre eles.
Podemos entender essa atitude como respeito à mentalidade de sua época e − porque não? ¬ como uma forma de buscar êxito no trabalho evangelizador, pois a mulher nada podia falar em público, podendo mesmo suas palavras caírem no descrédito.
Porém, por ocasião de sua ressurreição, não mais preso às normas sociais vigentes, mas inaugurando um novo tempo, uma nova forma de pensar e de ser, ele vai superar as regras estreitas e obtusas. Afinal, ressurreição é vida nova em todos os sentidos.
Assim nos relata o Evangelho segundo João: “No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra havia sido retirada... ela enxergou dois anjos vestidos de branco... os anjos perguntaram: ‘mulher por que choras?’... depois virou-se para trás e enxergou Jesus de pé... Ele lhe disse: ‘Não me segures... mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai... ’ (Jo 20)
Jesus, além de aparecer a uma mulher, lhe confia a missão de anunciar ao grupo dos discípulos a verdade fundamental da vida cristã, sua ressurreição e ascensão. Confia na mulher e lhe dá poderes de profeta!
É bem verdade que, de certa forma, isso já havia acontecido uma outra vez quando havia estado com a Samaritana. (Jo 4) A mulher, depois de um processo profundo de iniciação e conversão, continua esse processo, tornando-se profeta, anunciando a toda a cidade que havia encontrado o Messias. “E muitos creram por causa de sua palavra”. Os textos dos quais podemos nos lembrar não terminam aqui. Em Atos dos Apóstolos, o testemunho da presença feminina continua: “eram Pedro e João... todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres – entre elas Maria, mãe de Jesus”. (At 1,14)
Vivemos hoje um tempo de ressurreição, onde muitas mulheres são líderes de comunidades, de pastorais; evangelizam sem medo e sem cansaço, dando testemunho da verdade daquelas palavras de Jesus na manhã especial do “primeiro dia da semana”.
Pe. Rogério Ferreira da Silva
Paróquia Santa Rita de Cássia
Três Corações - MG
Comentários