Um registro entre tantos outros. Ele conta e as fotos mostram o que ocorreu no dia 13 de julho de 2010 na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, durante a missa das 19 horas.
Relatório da participação das Comunidades Paroquiais São Pedro de Rates, Cervo e Sobrado no sétimo dia da Novena Preparatória para a comemoração do Dia de Nossa Senhora do Carmo, com o tema: "Ele olhou para a humildade de sua serva". (Lc 1,48) e a proposta local: "Conte sua história".
Por Providência Divina nossas histórias correspondem a característica de Maria, mãe de Jesus, segundo nos informa Lucas - a da "HUMILDADE". A Comunidade São Pedro de Rates, através de uma representante da Raça Negra cachoeirense, logo após a oração do ofertório, entrega como pedido de intercessão pelos nossos antepassados na MESA DE CELEBRAÇÃO, a história daqueles que nos precederam. São os humildes escravos fugitivos, são os ciganos, são os brancos pobres, são os idealistas perseguidos, entre outros excluídos. Utilizando fragmentos da poesia NAVIO NEGREIRO, diz Ana Paula (Paulinha):
A travessia era
um sonho dantesco ...
... são os filhos do deserto
... são os guerreiros ousados
... são mulheres trazendo filhos e algemas ...
... Adeus, ó Choça do monte
... Adeus, ó palmeiras da fonte! ...
... Adeus, amores ...adeus ...
Com as bênçãos de nosso Pároco, Pe. André Luiz da Cruz, as comunidades presentes na Igreja Matriz tiveram a oportunidade de tirarem do anonimato o "homem comum", componente básico de nossa formação social e colocá-lo no centro de todas as coisas.
O sacerdote celebrante, Pe. Jean, ao ofertar o Cordeiro de Deus a ser imolado invocou, também, nossa lembrança fraterna e solidária a todos que aqui, em Carmo da Cachoeira, nos precederam. Jesus Cristo imolado, ressuscitou e com ele, certamente, graças e iluminações jorraram sobre esta terra e sobre as almas dos homens, mulheres, jovens e crianças que por aqui passaram ou que aqui viveram suas vidas.
O caminho não é novo ... o novo está em nós, em nossa forma de entendimento, no entanto, algo é perene e está contido nos ensinamentos de Jesus Cristo - sua paternidade - Deus. Trazia ele a Boa Nova. Ela estava embutida em sua vivência diária e se tornou a bandeira de sua missão: instaurar a fraternidade entre todos. Assim, a Igreja é você, é você e ele, é ele e ... todo o Povo de Deus. Trouxe ele o sentido comunitário que se opunha ao individualismo que segrega, desarticula e distancia as pessoas.
No dia 13 de julho, fiéis cristãos das comunidades referenciadas conseguiram mostrar, ao entrar pelo corredor central da Igreja Matriz, a integração de várias dimensões: as de caráter espacial; social; religiosa que as uniu; cultural, entre outras. Ficou explicitado, através das imagens representadas pelos atores, que o crescimento é muito mais do que uma taxa marcada pelo P.I.B. (produto interno bruto). Ele é a somatória de um conjunto integrado que a ser impulsionado gera participação e fortalecimento, em especial, dos menos favorecidos e presentes neste imenso mundo da informalidade. Foi, inquestionavelmente, uma demostração de participação não só religiosa, mas e, sobretudo, cidadã. Entre os atores sociais estavam representados protagonistas do século XVIII e XXI. A partir desta síntese, torna-se claro o porque de existir neste local tanta cooperação, solidariedade, auto-ajuda, compreensão diante das provações de cada um. A participação mostrou que não é só o dinheiro que faz história, mas a união embasada nos princípios de fraternidade entre todos - os que aqui vivem ou que aqui nasceram.
Nossos profundos e sinceros agradecimentos ao nosso Pároco, Pe. André Luiz da Cruz, por haver possibilitado a oportunidade de resgatar nossos valores culturais. Eles fortalecem a imagem de uma identidade local que, certamente, repercutir-se-a numa elevação da auto-estima por parte de todos. Foi assim, entrelaçados nas multicoloridas nuances amorosas da universalidade, que os fiéis moradores das comunidades mencionadas lotaram a Igreja Matriz, no sétimo dia da novena. Como o tema sugeriu, a HUMILDADE, a simplicidade, a cooperação permeou o espaço de celebração e, com firmeza e segurança, os de todas as raças, mostraram-se como membros ativos na reconstrução de uma nova civilização - a do AMOR, portanto, mais democrática e cidadã.
Finalizamos o presente relatório com a fala do apóstolo Paulo: Tende coragem. É a vossa fé que salva e não vosso sucesso. Na humildade e simplicidade a Comunidade Paroquial São Pedro de Rates persegue o ideal e imitar a Cristo esforçando-se em obedecer a Deus em todas as coisas.
Relatório da participação das Comunidades Paroquiais São Pedro de Rates, Cervo e Sobrado no sétimo dia da Novena Preparatória para a comemoração do Dia de Nossa Senhora do Carmo, com o tema: "Ele olhou para a humildade de sua serva". (Lc 1,48) e a proposta local: "Conte sua história".
Por Providência Divina nossas histórias correspondem a característica de Maria, mãe de Jesus, segundo nos informa Lucas - a da "HUMILDADE". A Comunidade São Pedro de Rates, através de uma representante da Raça Negra cachoeirense, logo após a oração do ofertório, entrega como pedido de intercessão pelos nossos antepassados na MESA DE CELEBRAÇÃO, a história daqueles que nos precederam. São os humildes escravos fugitivos, são os ciganos, são os brancos pobres, são os idealistas perseguidos, entre outros excluídos. Utilizando fragmentos da poesia NAVIO NEGREIRO, diz Ana Paula (Paulinha):
A travessia era
um sonho dantesco ...
... são os filhos do deserto
... são os guerreiros ousados
... são mulheres trazendo filhos e algemas ...
... Adeus, ó Choça do monte
... Adeus, ó palmeiras da fonte! ...
... Adeus, amores ...adeus ...
Com as bênçãos de nosso Pároco, Pe. André Luiz da Cruz, as comunidades presentes na Igreja Matriz tiveram a oportunidade de tirarem do anonimato o "homem comum", componente básico de nossa formação social e colocá-lo no centro de todas as coisas.
O sacerdote celebrante, Pe. Jean, ao ofertar o Cordeiro de Deus a ser imolado invocou, também, nossa lembrança fraterna e solidária a todos que aqui, em Carmo da Cachoeira, nos precederam. Jesus Cristo imolado, ressuscitou e com ele, certamente, graças e iluminações jorraram sobre esta terra e sobre as almas dos homens, mulheres, jovens e crianças que por aqui passaram ou que aqui viveram suas vidas.
O caminho não é novo ... o novo está em nós, em nossa forma de entendimento, no entanto, algo é perene e está contido nos ensinamentos de Jesus Cristo - sua paternidade - Deus. Trazia ele a Boa Nova. Ela estava embutida em sua vivência diária e se tornou a bandeira de sua missão: instaurar a fraternidade entre todos. Assim, a Igreja é você, é você e ele, é ele e ... todo o Povo de Deus. Trouxe ele o sentido comunitário que se opunha ao individualismo que segrega, desarticula e distancia as pessoas.
No dia 13 de julho, fiéis cristãos das comunidades referenciadas conseguiram mostrar, ao entrar pelo corredor central da Igreja Matriz, a integração de várias dimensões: as de caráter espacial; social; religiosa que as uniu; cultural, entre outras. Ficou explicitado, através das imagens representadas pelos atores, que o crescimento é muito mais do que uma taxa marcada pelo P.I.B. (produto interno bruto). Ele é a somatória de um conjunto integrado que a ser impulsionado gera participação e fortalecimento, em especial, dos menos favorecidos e presentes neste imenso mundo da informalidade. Foi, inquestionavelmente, uma demostração de participação não só religiosa, mas e, sobretudo, cidadã. Entre os atores sociais estavam representados protagonistas do século XVIII e XXI. A partir desta síntese, torna-se claro o porque de existir neste local tanta cooperação, solidariedade, auto-ajuda, compreensão diante das provações de cada um. A participação mostrou que não é só o dinheiro que faz história, mas a união embasada nos princípios de fraternidade entre todos - os que aqui vivem ou que aqui nasceram.
Nossos profundos e sinceros agradecimentos ao nosso Pároco, Pe. André Luiz da Cruz, por haver possibilitado a oportunidade de resgatar nossos valores culturais. Eles fortalecem a imagem de uma identidade local que, certamente, repercutir-se-a numa elevação da auto-estima por parte de todos. Foi assim, entrelaçados nas multicoloridas nuances amorosas da universalidade, que os fiéis moradores das comunidades mencionadas lotaram a Igreja Matriz, no sétimo dia da novena. Como o tema sugeriu, a HUMILDADE, a simplicidade, a cooperação permeou o espaço de celebração e, com firmeza e segurança, os de todas as raças, mostraram-se como membros ativos na reconstrução de uma nova civilização - a do AMOR, portanto, mais democrática e cidadã.
Finalizamos o presente relatório com a fala do apóstolo Paulo: Tende coragem. É a vossa fé que salva e não vosso sucesso. Na humildade e simplicidade a Comunidade Paroquial São Pedro de Rates persegue o ideal e imitar a Cristo esforçando-se em obedecer a Deus em todas as coisas.
Gratidão, Luz e Harmonia a todos.
Projeto Partilha - Leonor Rizzi
Comentários
REUNIÃO DE SETOR.
Local: "Santuário" Mãe Rainha.
Data e horário: segunda-feira, dia 26 de julho, às 17hs30min.
Assunto: repensar a distribuição setorial e apresentar as sugestões compartilhadas na assembléia geral.
Justificativa.
A Diocese da Campanha, através da publicação, "Diretrizes Administrativas Diocesanas - 2004", informa que optou pela co-particiapção em sua forma de ação. Assim, leigos como você, tem o privilégio de fazer parte de sua Igreja. Você é um membro ativo e auxilia o Pároco em questões administrativas e econômico-financeiras, sabia?
Nosso Bispo e frei, Diamantino Prata de Carvalho, entende que uma boa gestão dos bens eclesiásticos possibilita, entre outras coisas, a servir melhor à evangelização.
O Dízimo é uma das fontes de receita e existe em todas as Paróquias. O setor norte conta com oito fiéis missionários. São eles: Antonia; Benfica; Eva; Luzia; Nadir; Mariana; Toninho e Romilda. Estes paroquianos desenvolvem sua AÇÃO MISSIONÁRIA transformadora e evangelizadora em caráter de voluntariado.
MISSIONÁRIO. Sua presença é muito importante.
NÃO FALTE!!!
Aos 29 de março de 1866 faleceo com todos os sacramentos o Cônego JOAQUIM GOMES CARMO, Vigário Collado da Freguezia de Baypendi, e Vigário da Vara desta Comarca, com idade de 46 anos. Aos 31 do corrente ano foi solenemente acompanhado e carregado por mim, pelo Pe. Joaquim Soares Calixto, pelo Vigário José Clemente de Tal e pelo Vigário José Paulino da Silva para o Cemitério desta Matris do Carmo da Cachoeira da Bôa Vista, e encomendada desolenemente Capella do dito Cemitério faz dentro delle e para constar mandei fazer este assento e assignei. Vigário JOAQUIM ANTONIO DE REZENDE.
Obs.: O livro Tombo n.1 da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, Diocese da Campanha, começa com a visita pastoral do Exmo. sr. Bispo D. João Baptista Correa Nery de Pouso Alegre, no anno de 1903. Em 30/8/1926, p.51v. do Livro Tombo n.1, existe o seguinte registro: "sobre a creação da minha paróchia não tenho indícios certos (...)".
www. diocesedacampanha.org.br/forania
"Paróquia criada em 14/ll/1873. Foi benta pelo vigário de Baependi, Cônego Joaquim Gomes do Carmo. Coetâneo com Encruzilhada existe o povoado até hoje conhecido com o nome de Favacho. Em 1925 o povoado contava com 1200 pessoas."