A Comunidade Paroquial São Pedro de Rates todo o segundo domingo de cada mês recebe e acolhe com expectativa e gratidão a celebração da Santa Missa.
Neste mês de maio, por graça e bênçãos, o segundo domingo coincide com a comemoração do Dia das Mães. Junto a Capelinha aproximadamente 600 fiéis que, com seus guarda-chuvas, participaram da cerimônia. Após a missa, o pároco - Pe. André Luiz da Cruz jantou em uma das casas da comunidade. Durante o jantar uma pessoa lança uma semente:
"Pe. André, as comunidades tem conselhos, não? Estaria na hora de formarmos o nosso?".
Como em nosso entendimento comunitário, todo acontecimento cotidiano merece ser avaliado, reavaliado pela riqueza de conceitos do qual vem revestido e, pela oportunidade para ação, aperfeiçoamento e renovação, colocamo-nos dentro do processo histórico no qual está inserido. A percepção que tivemos é a de que o grupo está em processo de amadurecimento.
Carmo da Cachoeira quando da presença de seu primeiro morador, Manoel Antonio Rates, ano 1770, século XVIII, era um espaço sertanejo, longe das minas de extração de minérios e do fluxo oficial de acessos. Seus moradores eram escravos e excluídos, portanto, perseguidos pelos colonizadores que, seguindo o projeto do governo português, obrigavam os que aqui estavam - negros, índios, judeus, ciganos e outros,a seguirem o direcionamento por eles determinados. Era a extração e a monocultura o foco que atendia aos interesses estrangeiros. Foi por ocasião da Guerra dos Emboabas, quando nativos na busca de afirmação de suas vontades se rebelaram. A Cachoeira dos Rates, como muitas outras cidades circunvizinhas fazia parte da antiga Comarca do Rio das Mortes, com sede em São João Del Rey. Somos, portanto, resultado de um processo conflituoso e marcado pela dominação. Escravos e excluídos eram explorados em seu trabalho muscular e reprimidos em sua cultura, religião e ideologia. A agricultura era seu campo de atuação. O mercantilismo colonial com mercado de cativos encontrou aqui local propício para ancorar seus tentáculos.
Essa dominação pela força e autoritarismo reflete até hoje em nossa sociedade local, no entanto, o século XXI repele os princípios retrógrados e a linguagem corrompida, repleta de conceitos pré-concebidos e reforçados através da mídia, principalmente a televisão que impregna as mentes. Discordar e discutir no sentido coletivo é a questão.
Se o questionamento s deu em ambiente privado, vamos expandi-lo, mostrar nosso amadurecimento em instância superior. Aqui, para nós, é o Conselho Paroquial de Pastoral reunido em Assembléia. Aconteceu na segunda terça-feira do mês de maio, às 19h30m no Salão Paroquial.
Neste mês de maio, por graça e bênçãos, o segundo domingo coincide com a comemoração do Dia das Mães. Junto a Capelinha aproximadamente 600 fiéis que, com seus guarda-chuvas, participaram da cerimônia. Após a missa, o pároco - Pe. André Luiz da Cruz jantou em uma das casas da comunidade. Durante o jantar uma pessoa lança uma semente:
"Pe. André, as comunidades tem conselhos, não? Estaria na hora de formarmos o nosso?".
Como em nosso entendimento comunitário, todo acontecimento cotidiano merece ser avaliado, reavaliado pela riqueza de conceitos do qual vem revestido e, pela oportunidade para ação, aperfeiçoamento e renovação, colocamo-nos dentro do processo histórico no qual está inserido. A percepção que tivemos é a de que o grupo está em processo de amadurecimento.
Carmo da Cachoeira quando da presença de seu primeiro morador, Manoel Antonio Rates, ano 1770, século XVIII, era um espaço sertanejo, longe das minas de extração de minérios e do fluxo oficial de acessos. Seus moradores eram escravos e excluídos, portanto, perseguidos pelos colonizadores que, seguindo o projeto do governo português, obrigavam os que aqui estavam - negros, índios, judeus, ciganos e outros,a seguirem o direcionamento por eles determinados. Era a extração e a monocultura o foco que atendia aos interesses estrangeiros. Foi por ocasião da Guerra dos Emboabas, quando nativos na busca de afirmação de suas vontades se rebelaram. A Cachoeira dos Rates, como muitas outras cidades circunvizinhas fazia parte da antiga Comarca do Rio das Mortes, com sede em São João Del Rey. Somos, portanto, resultado de um processo conflituoso e marcado pela dominação. Escravos e excluídos eram explorados em seu trabalho muscular e reprimidos em sua cultura, religião e ideologia. A agricultura era seu campo de atuação. O mercantilismo colonial com mercado de cativos encontrou aqui local propício para ancorar seus tentáculos.
Essa dominação pela força e autoritarismo reflete até hoje em nossa sociedade local, no entanto, o século XXI repele os princípios retrógrados e a linguagem corrompida, repleta de conceitos pré-concebidos e reforçados através da mídia, principalmente a televisão que impregna as mentes. Discordar e discutir no sentido coletivo é a questão.
Se o questionamento s deu em ambiente privado, vamos expandi-lo, mostrar nosso amadurecimento em instância superior. Aqui, para nós, é o Conselho Paroquial de Pastoral reunido em Assembléia. Aconteceu na segunda terça-feira do mês de maio, às 19h30m no Salão Paroquial.
Santuário Mãe Rainha de Carmo da Cachoeira
Comunidade São Pedro de Rates
Esquina das ruas Francisco de Assis Reis e Domingos Ribeiro de Rezende.
Comunidade São Pedro de Rates
Esquina das ruas Francisco de Assis Reis e Domingos Ribeiro de Rezende.
Projeto Partilha - Leonor Rizzi
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