Faleceu em Boa Esperança-MG, em 10 de Maio de 2009, Zaqueu Naves de Figueiredo, filho de Antônio Naves de Figueiredo - já falecido, e Cornélia Alves de Figueiredo (D.Lilita), irmão de Matheus, Vera , Eva, Tadeu, Israel e Aparecida Naves de Figueiredo.
Rogo-lhes um minuto de silêncio em homenagem ao primo e amigo Zaqueu , pois que sua história de vida se mistura à nossa própria história e à de Boa Esperança, e a sua existência um eterno exemplo de bravura, de conquistador heróico, tal e qual a dos grandes ícones da humanidade, que habitaram nossos pensamentos de jovens estudantes do curso ginasial - o Ensino Fundamental de hoje, uma das raras atividades impeditivas para ele, em razão de uma imperfeição, nosso primo não podia ouvir e nem falar; em contraponto Deus lhe dera uma divinizada capacidade de adequação ao impossível!...
Zaqueu!...nosso herói pela brandura d'alma, da pureza de espírito, da humildade, do prazer real pela vida, do respeito ao próximo, da verdadeira"elegância" de "ser" humano reinou soberano, e no próprio seio do lar "doutorou-se" e foi clamado a inumeráveis glórias!
Detentor de insofismável carisma, coragem e inata ousadia, aperfeiçoou-se aos poucos no seu jeito de se fazer entender e de transmitir as suas idéias, que lhe propiciaram o modo peculiar de se comunicar com o mundo.
Confesso que nossa família, sempre o teve - e terá, bem como aos seus abnegados pais, Seu Antônio Naves de Figueiredo in memorian, e sua esposa D. Lilita, seus irmãos - excepcionais companheiros de jornada, seres humanos superdotados em compreensão, em generosidade, notáveis quanto à grandeza interior e de incomum amor praticado em família, que extrapolava as próprias fronteiras de seu lar.
Dentro deste clima de Paz e Serenidade Zaqueu chegou a este mundo, surdo e mudo , de igual forma mais tarde chegaria irmão mais jovem, Israel ; a ciência nos conduz a uma explicação adequada para a anomalia repetida em dois filhos do casal, Zaqueu e Israel , mas, na expressão mais pura de meus sentimentos, pouco importava a mim e aos outros vizinhos qualquer justificativa, por mais plausível que fosse, porque para, nós , e para toda a gente de nossa terra natal, simplesmente aquela deficiência nunca existira; Zaqueu nos bastava como viera, ele e Israel.
Recordo-me bem da admiração que meus pais nutriam por Seu Antônio e D.Lilita. Contava-me minha mãe do profundo e merecido respeito dedicado à "mãe de leite" de todos os seus filhos - inclusive a mim -, além dos seus rebentos verdadeiros, é claro!... com o leite que lhe brotava em abundância na maternidade, e assim, como no exercício de sua generosidade costumeira, beneficiou a muitos recém-nascidos, cujas mães encontravam-se impossibilitadas por um motivo ou outro.
Da minha família o privilegiado a se amamentar ao mesmo tempo de Zaqueu foi Carlos Augusto, e do mesmo modo tantos outros nas imediações da esquina das Ruas Pres.Vargas (a principal), onde ficava a entrada da residência dos "Naves Vilela de Figueiredo", com a Dr. Sá Brito, defronte à deles, o sobrado de meus pais, José Lourenço e D. Nicinha.
Do testemunho gravado no coração da inesquecível convivência de infância, de adolescência e uma parte da vida adulta, ressalta-me hoje o caráter disciplinador daquele garoto, que assomado ao ambiente de Paz a lhe cercar durante toda a vida, conseguiu suprir sua carência, passo a passo com sua discipulada sagacidade, a que ele mesmo se impunha, além do "largo sorriso" de todo aquele que é feliz literalmente!.. Esteja entre os seus iguais, na Paz de Deus e dos Anjos!...
Zaqueu hoje habita em nova morada, e sua Luminosidade em nosso coração...
Meu grande pesar a toda a querida família, a minha solidariedade, SEMPRE !...
Um beijo à D.Lilita, ao Matheus, à Vera, à Eva, à Cidinha, ao Israel,e ao Tadeu.
Deus os abençoe e guarde!
com afeto,
Matéria anterior: O objetivo da Família Naves em Revista.
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Santo, Santo, Santo, é o Senhor ...