O tenente Manuel de Souza Diniz (Manoel ou Sousa ou Dinis) era natural da freguesia de Santa Margarida, Concelho de Louzada, Arcebispado de Braga, Portugal. Nasceu em 25 de janeiro de 1728, segundo o Anuário Genealógico Mineiro - Genealogia Trespontana. Casou-se com Luiza Maria de Jesus, em 07 de janeiro de 1773, na Capela do Cajuru, Vila de São João Del Rei. Veio residir no então Arraial de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas, adquirindo terras às margens do Córrego da Urtiga. Vendeu parte das terras a Bento Ferreira de Brito, na antiga fazenda das Bandeirinhas, mais conhecida como Candongas. Adquiriu a fazenda Santo Antônio do Bom Jardim das Três Pontas, localizada entre a Serra das Três Pontas e Cachoeira dos Rates, atual Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, onde residiu até sua morte. Construiu neste fazenda uma ermida, sob invocação de Nossa Senhora da Conceição, da qual era visitador, seu filho padre Gabriel de Souza Diniz. De acordo com o genealogista e historiador Amélio Garcia de Miranda, o casal ten. Manuel Souza Diniz e Luiza Maria de Jesus deixou grande descendência. Faleceu em Três Pontas em 1820.
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Era afável no trato com as pessoas. Mais conhecido por Major Mesquita, aqui nasceu e viveu. Filho de José Antônio de Mesquita e Maria Salomé Bandeira de Mesquita, casou-se, em primeiras núpcias, com Balbina Sérgia de Mesquita e, após a morte desta, em segundas núpcias, com Ana Páscoa de Mesquita, irmã da primeira. Participava ativamente de todos os eventos políticos, sociais e religiosos. Fundou e manteve por muitos anos uma linha de ônibus, ligando Três Pontas, Santana da Vargem, Coqueiral e Boa Esperança e fazendo conexão com a antiga ferrovia Rede Mineira de Viação. Além das atividades de comerciante, empresário e agricultor, foi político de projeção na comuna. Participou das campanhas cívicas locais. Vice-prefeito eleito.(05-07-1888 - 05-11-1952).
Exerceu seu ministério sacerdotal na cidade de Lavras - MG. Era natural de Três Pontas, filho do Major Bento Ferreira de Brito e Francisca Xavier Mesquita, nasceu em 1825. Foram seus padrinhos: Nicésio José de Mesquita e Maria Clara Ferreira. Participou da fundação da Irmandade de Nossa Senhora das Dores, instituída com a finalidade de se fundar a Casa de Misericórdia de Lavras (Vida Escolar, edições de 01 e 15-JUL-1907). Faleceu e foi sepultado no cemitério daquela cidade (1825-1893).
Em 1862, a Assembléia Provincial de Minas Gerais recebeu um projeto, propondo a criação da província de Minas do Sul. A capital seria Campanha (MG) e quarenta e três deputados assinaram o projeto. Chegou-se até a demarcar os limites da nova província: começava no Rio Turvo e ia até a confluência do Rio Grande, descendo por este até as vertentes do Rio São Francisco e Rio Parnaíba, seguia pelo Rio Grande, onde havia sido iniciada a demarcação (Estrella Mineira edição de 31-AGO-1862 n.45, p.4). A tentativa fracassou e a integridade territorial de Minas Gerais permaneceu intocada.