Luiz José Álvares Rubião enumera em seu "Álbum da Varginha", de 1917, as fazendas de Carmo da Cachoeira:
» fazenda da Serra – coronel Antônio Justiniano dos Reis;
» fazenda Santa Maria – capitão Estevam Ribeiro de Rezende (Estevão);
» fazenda do Tacho – coronel Emílio Justiniano Rezende Silva;
» fazenda Morro Grande – Antônio Marciano dos Reis;
» fazenda Esperança – coronel José Balbino dos Reis;
» fazenda Bella Vista (Bela) – coronel Joaquim Pinto de Oliveira;
» fazenda Boa Vista – tenente-coronel Joaquim Pinto de Oliveira – plantada à margem do inquieto e ruidoso rio Verde;
» fazenda Itamaraty (Itamarati) – coronel Astolpho de Rezende;
» fazenda do Córrego das Pedras – coronel Domingos Ribeiro de Rezende;
» fazenda do Leme – coronel Domingos Ribeiro de Rezende – localizada à margem do ribeirão da Cava;
» fazenda Bananal (do Bananal) – coronel Estevam Ribeiro de Rezende, progenitor do coronel Domingos Ribeiro de Rezende;
» fazenda São Domingos do Tacho – Domingos de Paula Teixeira de Carvalho;
» fazenda Engenho da Serra – capitão Gabriel dos Reis Seiva Neto;
» fazenda Pedra Negra – João Urbano de Figueiredo Filho;
» fazenda das Capitingas (Capitinga, Capetinga) – capitão Gabriel Justiniano dos Reis;
» fazenda das Posses – Antônio de Paiva Júnior;
» fazenda Couro do Cervo (do Couro do Cervo) – Dr. Octaviano Veiga Lima; e
» fazenda Retiro do Matto (do Mato) – capitão Antenor Teixeira Reis – é uma parte da antiga e vetusta fazenda Saquarema e fica junto ao córrego Retiro do Mato.
Foto: Evando Pazini - 2007 - Arte: TS Bovaris
Próxima imagem: Altar de antiga fazenda de Carmo da Cachoeira.
Imagem anterior: Arte e cultura negra em Carmo da Cachoeira.
Comentários
Cachoeirense, você sabia, que sua casa está em terras que pertenceu a MANOEL ANTONIO RATES? Não só a sua casa, mas de seus vizinhos também. E a dos vizinhos de seus vizinhos ... ... dos vizinhos de outros vizinhos, uma imensidão de terras ... ...
Comandante de grupos encarregados de combater e exterminar quilombos, bem como aprisionar negros fugidos, chamados de quilombolas ou calhambolas. o capitão do mato recebia, pela captura de cada escravo, o pagamento de certa importância, em ouro, cujo nome era tomadia (Revista do Arquivo Público Mineiro. Vol.II, p.s.389/90.)
Autoridade na época do Brasil Colonial, cujas funções eram manter a ordem nos arraiais, vilas e cidades, prender criminosos e investigar suspeitos. Sua função equivalia a de delegado de polícia atual. Onde não existia Juiz Ordinário, era a autoridade máxima. Comandava uma milícia, denominada Companhia de Ordenanças.
Natural da freguesia de Santa Margarida, Concelho de Louzada, Arcebispado de Braga, Portugal. Nasceu em 25 de janeiro de 1728, segundo o Anuário Genealógico Mineiro - Genealogia Trespontana. Casou-se com Luiza Maria de Jesus, em 07 de janeiro de 1773, na Capela do Cajuru, Vila de São João Del Rei. Veio residir no então Arraial de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas, adquirindo terras às margens do Córrego da Urtiga. Vendeu parte das terras a Bento Ferreira de Brito, na antiga fazenda das Bandeirinhas, mais conhecida como Candongas. Adquiriu a fazenda "Santo Antônio do Bom Jardim das Três Pontas", localizada entre a Serra das Três Pontas e CACHOEIRA DOS RATES, atual CARMO DA CACHOEIRA, Minas Gerais, onde residiu até sua morte. Construiu neste fazenda uma ermida, sob invocação de Nossa Senhora da Conceição, da qual era visitador, seu filho padre Gabriel de Souza Diniz. De acordo com o genealogista e historiador Amélio Garcia de Miranda, o casal ten. Manuel Souza Diniz e Luiza Maria de Jesus deixou grande descendência. Faleceu em Três Pontas em 1820.