Domingos Marcelino dos Reis, casou com Felícia Constança de Figueiredo, filha do Capitão Diogo Garcia da Cruz e de Inocência Constança de Figueiredo. Domingos faleceu em 1872 na Fazenda da Serra onde vivia em Carmo da Cachoeira, onde também faleceu Felicia em 1880, e foi inventariada no mesmo ano por seu segundo marido Coronel José dos Reis Silva Resende com quem não teve filhos.
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Foto: Evando Pazini - 2007 - Arte: TS Bovaris
Próxima imagem: Água pura e límpida em Carmo da Cachoeira.
Imagem anterior: Congada de Mestre Dae: simplicidade e alegria.
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A Fazenda da Serra situa-se mais próxima a antiga estrada que ligava Campanha a Três Pontas. Se aqui estavam presentes os Rates/Rattes/Raty/Rati, os Naves, os Rezendes, o Manoel dos Reis e Silva casado com dona Mariana Vilela, o José Fernandes Avelino viúvo de Maria Clara Umbelina e casado em segundas núpcias com Ritta Victallina de Souza - Rita Vitalina de Sousa(que se liga a mãe vendedora presente na Escriptura, dona Amélia Augusta da Silva, pelos lados da Serra estavam os Figueiredos e Alves Figueiredo, Ribeiro de Rezende, os Monteiro de Rezende, Souza Diniz (Denis)/ ou Diniz Junqueira, os Ferreira de Brito e Ferreira de Mesquita, os Silva Campos, os Corrêa Lourenço, os Gonçalves da Costa, os Brito Mendonça, os Faria de Souza, os Abreu, através de dona Hipólita Carolina de Abreu que residia em Lavras e passou a Três Pontas depois do casamento com Francisco José de Mesquita, os Ximenes, através da descendência de Francisco Guilherme Júnior e de Ana Evangelista Ximenes, descendência de Domingos José Pereira do Amaral e de Escolástica Teodora da Jesus, através do ten.-coronel da Guarda Nacional e Juiz de Paz, filho do casal, Francisco Paula Pereira, casado com dona Teresa Cândida de São José e, muitos outros, conforme pode-se verificar nas cartas de sesmarias passadas na região a partir de 1745 a 1789, quando em 08-AGO-1789, Luzia de Jesus, recebe data na Paragem das Três Pontas. Luzia foi casada com Manuel de Souza Diniz.
Natural da cidade de Campanha, Minas Gerais, onde foi batizado, a 13 de setembro de 1795, filho do Capitão Domingos José Pereira do Amaral e de Escolástica Teodora de Jesus. Casou-se com Teresa Cândida de São José, filha de Teresa Maria de Jesus, inventario 1835, e casada com Pedro Custodio Guimarães. Transferiu-se para Três Pontas, onde exerceu forte influência, não só na política, mas também nas atividades econômicas, pois era possuidor de grande fortuna. Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional e ocupou cargos de destaque na localidade. Foi Juiz de Paz, em 1837, jurado em 1842 e na revisão de 1851, vereador dos mais votados, em 1842. Novamente Juiz de Paz, em 1842 e em 1844, além de ocupar a Presidência da Câmara, com mandato até 1845, quando acumulou o cargo com o de Juiz Municipal de Órfãos. Exerceu ainda o cargo de delegado de polícia, em 1849. (História de Três Pontas. Ed. JC. 1980). Faleceu em Três Pontas (1795-1875).
Pessoa de baixa estatura, magro, cabelos lisos, penteados para traz, usava bigode e cavanhaque, Natural da cidade de Passos, onde residiam seus pais, estes naturais de Três Pontas, Minas Gerais: José Joaquim Fernandes de Paula e Ana Jesuína de Brito (segundas núpcias desta). Doutor em medicina pela antiga Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde defendeu tese em 17 de dezembro de 1883, casou-se com Alzira Ferreira de Brito, sua prima, filha do Barão da Boa Esperança. Exerceu sua profissão nesta cidade, onde também dedicava à política, tendo sido presidente da primeira Câmara Municipal, eleita após a Proclamação da República. Foi eleito deputado estadual e constituinte em 1891. Exerceu ainda o mandato de Senador Provincial. Foi um dos fundadores da primeira Escola Normal da cidade. Por dissensões políticas, transferiu sua residência para Carmo do Campo Grande e, pelo seu prestígio político, conseguiu a elevação daquela vila à cidade, com o nome de Campos Gerais, (15-MAR-1855 - 24-MAI-1930).
No final do século XIX, e início do século XX, um acontecimento social destacou-se na cidade de Três Pontas: a criação do Prado. As corridas eram uma forma de reunir a sociedade local, pois as diversões eram escassas naquela época. Durante a realização dos páreos, as moças e senhoras compareciam elegantemente trajadas. Os membros da diretoria usavam trajes a rigor. O presidente, e um dos fundadores do Prado, JOSÉ GONÇALVES DA COSTA, comparecia às disputas, trajando fraque, calças listradas, cartola e bengala. Este local oferecia uma oportunidade para os jovens se conhecerem e iniciarem namoros, que muitas vezes terminavam em casamento.
Nome atribuído a TRÊS PONTAS, fruto de equívoco, na interpretação do texto de uma escritura de compra e venda, passada pelo Capitão BENTO FERREIRA DE BRITO, pouco antes de seu falecimento, a João (Joam) Pereira e que está anexada ao inventário do Capitão Bento. A escritura foi impugnada pelo Juiz de São João Del Rei, por ocasião do inventário, que está arquivado no Museu Regional daquela cidade, Caixa de n. 15.
Alto, claro, de boa aparência e jovial. Gostava de jogar sinuca e, ao colocar a última bola na caçapa, dizia, com um aceno de mão, ao seu contendor: Ciao (tchau). Era natural de Pádua, na Província de Massarogo, Itália. Filho de Luigi Schiavon e Amélia Cái Schiavon. Era carinhosamente chamado de Sô Chico, pelos amigos mais íntimos, pois seu nome era Francisco Alexandre. Casou-se com Joana Tiso. Iniciou suas atividades em serviços agrícolas, na antiga Fazenda Boa Vista. Após muitos anos de trabalho, conseguiu comprar um carro de bois e alguns animais, passando a fazer transporte de mercadorias, em especial, entre a estação ferroviária da Espera (Ferrovia Muzambinho) e a cidade de Três Pontas. Algum tempo depois, exerceu atividades como comissário e consignatário de mercadorias. Seus negócios prosperaram e ele adquiriu um automóvel de marca Ford (o famoso fordinho bigode). Foi o começo de uma bem sucedida empresa de transportes, não só de cargas, em caminhões próprios, mas também de passageiros, com uma pequena frota de automóveis, em sociedade com filhos. Explorou por muitos anos uma empresa de telefonia, situada à Rua Marechal Deodoro, 31. Já idoso, mudou-se para a cidade de Cristina, Minas Gerais, indo residir em companhia de seu filho, vigário daquela cidade, Cônego Artêmio Schiavon, e lá faleceu. (15-JUL-1871 - 5SET-1959).
Gostaria de fazer uma colocação sobre a história do senhor JOSINO PAULA BRITO. Ele se casou novamente com uma negra livre (filha de ventre livre), minha tatarávó... ESMERIA BALBINA com teve 5 filhos. Entre eles minha bisavó Conceição Imaculada de Paula. Se você quiser mais informações pode me contatar pelo e-mail vevezinha_dani@hotmail.com
Tenho poucas informações,meu bisavô nasceu em 1871 e faleceu em 1954. Os filhos eram Adhemar,João,José,Boarneges,Geraldo,Alaíde e Eunice de Brito.