Reflexão da Liturgia da Palavra de Quarta-feira da V Semana da Páscoa
Dia 13 de maio
Memória de Nossa Senhora de Fátima
Dia da Abolição da Escravatura
Comunidade São Pedro de Rates
Dia 13 de maio
Memória de Nossa Senhora de Fátima
Dia da Abolição da Escravatura
Comunidade São Pedro de Rates
O mundo, criado por nosso Deus Pai e Criador de tudo, é o mundo das diferenças. Na verdade, cada ser humano, cada criatura tem as suas peculiaridades, características próprias. no entanto, o mundo, governado pelos homens, transformou-se no mundo das desigualdades. São muitos os absoudos os escândalos que marca nossa realidade social. Os pobres são cada vez mais pobres, os ricos cada vez mais poderosos. E assim, uma grande característica de nossa sociedade é a exclusão, a marginalização e a opressão.
É interessante perceber que essa situação de exclusão não é só nossa, não é só da atualidade. A liturgia da Palavra de hoje nos trouxe na primeira leitura os primeiros versículos do capítulo 15 dos Atos dos Apóstolos. Trata-se do relato dos inícios do Concílio de Jerusalém. Houve um grupo de judeus convertidos ao cristianismo que queria impor aos pagãos que passassem por todos os ritos próprios do judaísmo, sobretudo a circuncisão, para depois se tornarem seguidores de Jesus Cristo. A decisão dos apóstolos, iluminados pelo Espírito Santo, foi de promoverem a unidade, por isso não impuseram aos pagãos um peso desnecessário, um obstáculo para sua conversão.
O trecho do Evangelho de João (15,1-8), proclamado hoje, é a grande proposta de Jesus para que vivamos na unidade, na solidariedade e na comunhão. A figura da videira verdadeira ressalta a necessidade de nos mantermos ligados ao nosso tronco que é Jesus e também de nos alimentarmos da seiva do seu amor. Sendo assim, somos motivados a construir no hoje de nossa história um mundo mais fraterno e solidário, menos desigual e não-excludente.
Recordar a história de nosso país, especialmente as tristes páginas da escravidão, é momento para reconhecer a mesquinhez de quem adota critérios, como a cor da pele, para separar, excluir, marginalizar, torturar e oprimir. É atitude de quem não sabe que as diferenças não são para gerar desigualdades. A abolição da escravatura deve nos conduzir à reflexão de que ninguém é mais do que ninguém. Somos iguais em dignidade e a liberdade é dom de Deus para todos.
E ainda, celebrando a memória da Virgem Maria, que apareceu aos três pastorinhos, na Cova da Iria, em Fátima (Portugual), é oportunidade de acolhermos o seu convite para seguir seu filho Jesus, a fortalecer nossa fé e confiança em Deus, a intensificar nossa vida de oração, a lutar pela liberdade verdadeira e a construir um mundo de paz e unidade.
Que nosso Senhor Jesus Cristo, pela intercessão de Nossa Senhora de Fátima, ajude-nos e nos sustente nessa missão!
Carlos Henrique Machado de Paiva
- Diácono Eleito -
- Diácono Eleito -
Santuário Mãe Rainha de Carmo da Cachoeira
Comunidade São Pedro de Rates
Veja como chegar ao Santuário Mãe Rainha.
Comunidade São Pedro de Rates
Veja como chegar ao Santuário Mãe Rainha.
Próximo Texto: Grandioso evento no encerramento da Novena.
Texto Anterior: Mensagem para a Bem-Aventuraça da vida.
Texto Anterior: Mensagem para a Bem-Aventuraça da vida.
Comentários