Pular para o conteúdo principal

O Sangue de Cristo na fazenda da Serra, Minas.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Foto: Evando Pazini - Arte: TS Bovaris

Próxima imagem: Oratório da fazenda da Serra em Minas Gerais.
Imagem anterior: Noite de lua cheia na fazenda da Serra, Minas.

Comentários

projeto partilha disse…
Uma riqueza indescritível. Que esta presença possa irradiar a força Crística em Carmo da Cachoeira, Minas e abençoar seus guardiões que, com amor e fidelidade aos antepassados souberam preservá-la. Fé, Esperança, Luz e Harmonia a todos.
projeto partilha disse…
Ary Silva, em Árvore Genealógica. Família Dias de Oliveira - Bueno. 1987, p.67:

"Certifico que revendo o livro actual que serve para a Matrícula dos Cazados nesta freguezia a fl.53, está o assento do teor seguinte: Aos tres dias do mes de fevereiro de mil setecentos e sessenta e sete pelas quatro horas da tarde do dito dia no Altar Portátil do Alferes Bernardo Gonçalves Chaves desta freguezia de Nossa Senhora do Pilar da Vila de São João D´El Rey de licença minha, feitas as denunciaçõens necessárias no aforma do Sagrado Concilio Tridentino, e Constituição deste Bispado sem impedimentos, como se deixava ver da Provisão do Reverendo Doutor Vigário da Vara, o Reverendo Padre José Alves Preto Capellão da Capella da Nossa Senhora da Nazaré desta magna Freguezia, Matriz Filial assistio ao Sacramento do Matrimônio que na presença delles, e ........... minhas Luiz Coelho Borges, Antonio de Matos de Mesquita celebrarão FRUTUOSO DIAS DE OLIVEIRA natural, e baptisado na freguezia de São Salvador de Penalbas do Bispado do Pôrto filho legítimo de Manoel João e de Maria Dias e THEREZA MARIA DE JESUS natural, e baptisada na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Aiuruoca e filha do Alferes Bernardo Gonçalves Chaves e de Francisca Maria de Mendonça e receberão as Bençãos na forma da Igreja e Ritual Romano - Coadjutor José Rodrigues da Cruz - E não se continha mais no dito assento, ao qual me ..........."
"Xerox obtida na documentação do batismo do Padre Francisco Dias de Oliveira, filho do casal supra, arquivada na Casa Paroquial de Mariana, por especial gentileza dos senhores venerandos padres)."
projeto partilha disse…
Uma nova postura diante da vida num período de reconstrução e mudanças. FAZENDA MATA NATIVA, Carmo da Cachoeira, sul de Minas Gerais.

"A reserva florestal contida na Fazenda Mata Nativa é um pedacinho do pouco que sobrou das florestas tropicais do País. Ocupa as terras altas do sul do Estado e as vertentes ao leste da Serra do Espinhaço. Minas Gerais já possuiu uma vasta região de florestas, que significava a maior variedade de formações vegetais brasileiras. A riqueza natural do passado foi reduzida, entretanto, a 2% do território. Certos do privilégios de terem uma área remanescente de mata Atlântica RONALDO RESENDE PAIVA JÚNIOR E SUA MULHER ADRIANA exibem o relatório da UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA contendo uma lista de cerca de 400 espécies que sobrevivem ali, entre árvores de grande porte, como uma figueira de 300 anos e mais de 10 metros de circunferência e um jequitibá branco de 400 anos e 40 metros de altura, além de bosques formados por arbustos e 'árvores-filhas'."
Cf. Site Launch Doc in Frame - Windows Internet Explorer
www.dce.sebrae.com.br/
Texto: Meio ambiente - Arvorismo. Fazenda Mata Nativa - Turismo ecológico. Roselena Nicolau. Fotos: Clóvis Campos.

O que se faz necessário para reconstrução de um novo mundo? Mudança de postura a partir de uma mudança em si mesmo. É o exemplo dado pelo casal Ronaldo e Adriana. O Projeto Partilha tem acompanhado a luta empreendida pelo casal. Não há uma reunião sequer em que o tema seja meio ambiente ou novas posturas diante da vida que os dois não se encontrem: Projeto Partilha e Fazenda Mata Nativa. Durante os encontros percebemos a persistência, fé, paciência com que o casal apresenta seu trabalho e exerce seu papel de cidadãos justos, conscientes, simples, libertos dos conceitos de utilitarismo, imediatismos, sensíveis as mudanças de padrões rumo a implantação de uma nova consciência ecológica e melhor qualidade de vida.
Venham conhecer A FAZENDA MATA NATIVA, Carmo da Cachoeira, MG.

Aproveitamos este artigo para lembrar que, de nosso ponto vista, o sustentáculo de ancoragem de mudanças está na ORAÇÃO. Carmo da Cachoeira é em si um TEMPLO ORANTE. A sociedade cachoeirense pode ser caracterizada como sendo formada por uma população extremamente devocional. A oração, se vista como uma ATIVIDADE ESPECIAL, e se esta atividade passar a ser exercida de forma ROTINEIRA E DIÁRIA, e se realizada por fiéis conscientes de seu papel de cristãos, poderá vir a ser o principal elo carreador de mudanças internas e externas. Mudanças estas benéficas para humanidade, para o planeta e para cada unidade viva nele manifestada. A oração irá atrair, certamente, do mais profundo de cada fiel e da alma do Cosmos, aquilo que for necessário para a condução do processo de mudanças. Iniciado a partir de uma mudança pessoal vivenciada no dia-a-dia e em sociedade, enquanto no exercício do papel de cidadão, uma nova sociedade será reconstruída. Já tem as bases montadas, estas manifestadas pela devoção. A reconstrução diante de uma mais justa, caridosa, imparcial, simples, liberta dos preconceitos e sensível as constantes e perpétuas mudanças, passa por reformações a partir de cada homem. Uma nova postura, no sentido de que deixou para traz o utilitarismo individualista, em que o grito de liberdade foi dado. Soltaram-se as amarras de um viver atrelado ao supérfluo e suas exigências. Uma nova consciência requer vistas voltadas para o atendimento das necessidades básicas de todos os reinos da natureza - mineral, vegetal, animal e humano, tendo como égide o supra físico, de onde tudo emana. É neste novo mundo que mora a FAZENDA MATA NATIVA, do simples, da irradiação do amor pela natureza. Uma semana iluminada a todos.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage