O navio percorre o antigo caminho marítimo que faz a ligação entre os continentes através do oceano Atlântico. Século dezenove. Um casal muito especial faz parte desta viajem: os pais de Luiz Galvão Corrêa.
O jovem casal chega trazendo ainda no ventre materno aquele que seria o "médico do corpo e da alma" do povo cachoeirense. Buscavam uma nova vida em um novo mundo, o navio deixava o Velho Continente. Em suas fantasias deixavam para traz a ignorância e a imaturidade que produziam em sua terra: guerras, servidão, polarização, preconceitos ...
A falta de respeito entre os seres humanos ficaria no passado. Um novo mundo estaria a espera deste casal em terras brasileiras. Assim, no dia 30 de Janeiro na Barra do Piraí no Rio de Janeiro nasceu o Dr. Luiz Galvão, o "Pai dos Pobres".
Foto: Evando Pazini - Foto de fundo: Jetzabel - Arte: TS Bovaris
Próxima imagem: O coronel Astolpho Rezende de Varginha.
Imagem anterior: Pharmácia N. Sra. do Carmo em Minas Gerais.
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O farmacêutico Luiz Corrêa, filho de portugueses, quando provocado pelos amigos, coronel Mingutinha (Domingos Ribeiro de Resende), pelo Othoniel Cunha, por João Pequeno, por Didico Lopes, pelo seu Percy, que lhe diziam: "Olha aí, o nosso homem, O pai dos pobres, que nasceu no mar", logo revidava: "quem nasce no mar é peixe, eu não sou peixe". Luiz Galvão abriu uma farmácia nesta cidade e a denominou de "Nossa Senhora do Carmo", em homenagem a padroeira da cidade. Era o ano de 1903, e já fazia parte de sua história de vida um retorno a Portugal em companhia de seus pais. O acontecimento se deu quando ele tinha 2 anos. Ficou por lá até os 17 anos, retornando ao Brasil com a mãe, já viúva. Tinha como irmãos, a Helena, a Lídia e o Carlos. Luiz e Carlos eram ferroviários, na função de telegrafista. Desempenhavam a função em Cruzeiro, Estado de São Paulo, junto a Estrada de Ferro local. O município de Cruzeiro fica próximo ao de Aparecida do Norte/SP. Luiz Corrêa Galvão, depois de anos nesta unidade, foi transferido para o Município de Varginha. Aí conheceu Gabriela Carvalho (Sa Biela), nascida em Campanha da Princesa, Minas Gerais. Luiz e Biela tiveram vários filhos, entre eles o Galvãozinho, nascido em Carmo da Cachoeira em 1905. Galvãozinho foi casado em primeiras núpcias com Conceição Reis, nascida na mesma cidade no ano de 1910 e falecida em 1934. Conceição era irmã de Naninha, (Ana Reis), mãe de nossa querida dona Zilah, a Zilá do Percy, família ligada a Fazenda do Morro Grande, de Antonio Marciano dos Reis e sua esposa e sobrinha Genoveva Cândida Garcia, filha de João Garcia Figueiredo e de Joaquina Cândida. Antonio Marciano é descendente de João Damasceno Branquinho e de dona Joaquina Antonia da Silva, através de dona Maria Cândida Branquinho dos Reis, falecida em 1896. Maria Cândida e Antonio dos Reis Silva foram os pais de Joaquina Cândida, casada com João Garcia Figueiredo, pais de Genoveva Cândida, nascida em 1884 e casada com Antonio Marciano dos Reis, nascido em 1868 e falecido em 1918.
Baltazar Simões Correia, casado com Filomena Augusta da Costa foram pais de Melo de Souza Barros, falecido com 62 anos em 26-07-1971. Dados obtidos no Livro de óbito de n. VI. e às fls. 111, registro de n.403 do mesmo Livro, o Óbito de dona Filomena da Costa Barros, com 85 anos. O falecimento se deu em 25-08-1975 e ela era filha de Manoel João da Costa e de dona Perciliana de Souza Lima.
Tambem gostaria de conhecer mais sobre nossos parentes da familia Galvao,o que sei e que seria uma familia bem grande.