Existe uma sensação de impotência inoculada em nossas mentes pelos sistemas de comunicação.
Ajude, mesmo conversando, no processo de transformação.
Ajude, mesmo conversando, no processo de transformação.
Leve a sua boa palavra, a conscientização e o que já tem em sua mente para cada oportunidade de convivência.
Se não puder agir, fale.
Quem sabe, o viajante sentado ao seu lado ainda não teve a oportunidade de abrir a sua mente, compreender que há um sistema econômico doente, achando que pode crescer ilimitadamente e transformando todas as atividades humanas em fonte de lucro e não em um meio harmônico de vida.
Quem sabe, os filhos do viageiro ao lado só comem alimentos nocivos, cheios de aditivos, têm uma alimentação totalmente distorcida. Às vezes, algum comentário que faça, aparentemente despretensioso, pode alertá-lo e, com isto, mudar o futuro das suas crianças.
É possível que ele esteja contaminando pela propaganda e prefira produtos que vêm de longe, desprezando o que é feito na própria comunidade e que vai ajudar a todos viverem em conjunção, com melhor padrão de vida.
Certamente ele ainda não percebeu que não é a presença do computador que dá qualidade a uma escola, mas o bom professor, bem pago e valorizado.
É possível, até, que esteja deslumbrado pelas figuras do sucesso, cristalizando a sua mente na ganância de subir a qualquer preço. Lembre-o da simbiose: o todo melhor que cada parte isolada. Este é o verdadeiro preceito do mundo.
Quem sabe, poderá aproveitar a oportunidade para mostrar que, neste século XXI, precisamos de uma nova postura de vida que respeite o sentimento inerente do homem, a busca da felicidade, e o direito básico e natural de ter as suas necessidades fundamentais atendidas.
Veja se as empresas e o sistema econômico não têm que redirecionar suas diretrizes. Não podem continuar instrumentos para escravizar a maioria da humanidade e privilegiar lucros para poucos.
Quanta coisa simples podemos realizar, com a nossa hiper-revolução pessoal, para transformar o Brasil e o mundo num lugar bom de se viver.
Não posso fazer nada?
Claro que pode.
Dê o exemplo: não compre importados.
Use produtos da sua comunidade.
Contatos com o autor pelos endereços eletrônicos:
rui.sol@bol.com.br
rui.sol@ambr.com.br
Claro que pode.
Dê o exemplo: não compre importados.
Use produtos da sua comunidade.
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Texto anterior: Ter Sol é ter uma dádiva.
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Comentários
A harmonia, o ambiente gostoso de bem-estar nas comunidades constrói-se com as alegrias das pequenas coisas.
Pode ser uma gentileza, coisa quase da simples educação.Pode ser um intencional esforço para agradar alguém.
Que tal arrumar a casa, deixá-la bem limpa, enfeitá-la com flores. Todos sentirão outra disposição de vida.
Criar um cantinho para as crianças brincarem. Isto lhes trará alegria, um sorriso e uma abertura de encanto pela vida.
Preparar-se para a vida adulta não pode ser transformar-se num escravo sorridente das grandes corporações. Deverá estimular o ser gente, ter sorrisos, não de acomodação, mas de quem está de bem com a vida e procura o crescimento humanístico.
Molhe as plantas, veja as folhas se intumecerem com a presença líquida. Isto lembrará a todos a importância da água.
Vá, lá longe, buscar a alfabetizadora de seus filhos para uma festa. Ela ganha pouco, quando deveria ser mais valorizada. Que maravilha, ela, a alfabetizadora, proporciona o grande grito de liberdade da nossa vida. Sabendo ler, podemos aprender o que outros sabem. É a alfabetizadora que delineia todo o futuro da criança em seu gosto de ler, estudar e compreender o mundo. Alegria, pequena grande alegria de poder olhar as letras e entendê-las, ver as palavras e criar na mente a sua imagem.
Alegria das pequenas coisas que harmonizam a comunidade e fazem crescer a beleza da vida.
Que tal com pouco de solidariedade com a avó Anastácia ou o João Sapateiro, comprando o doce ou a sandália feitos ali, bem próximo de sua casa?
Bendito esquecimento dos importados, que vai permitir o crescimento da cadeia de sorrisos do estar de bem com a vida, pois os produtores locais, com suas vendas, poderão prover as suas necessidades e a de seus filhos.
Você também pode fazer isto!
Pense humanisticamente, aja localmente!
A PROFESSORA DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO É MUITO IMPORTANTE PARA SELAR O FUTURO DA CRIANÇA, COM RELAÇÃO A LEITURA, O ESTUDO E O GOSTO PELO CONHECIMENTO.
fazer alguma coisa.
E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
Edward Everett Hale (1823-1909), clérigo e escritor norte-americanoa