Carmo da Cachoeira, 1 de abril de 2009.
À Câmara Municipal de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais.
Sr. Presidente da Edilidade,
João Donizete Mantovani.
Que a alegria, a esperança e a paz do Cristo estejam presentes neste ambiente.
A Comunidade Paroquial São Pedro de Rates visita hoje esta casa sob sua presidência com a finalidade de se dar a conhecer, e para lhe entregar um CD, que pedimos possa fazer parte dos arquivos da Casa. Presentearemos, também, com um exemplar, a cada um dos vereadores eleitos pedindo que o mesmo seja divulgado entre os eleitores que constituiu a plataforma de seu eleitorado.
Este CD foi projetado pelos professores Evando Pazini e Leonara. A idéia do casal foi sintetizar o caminho percorrido pela casa, onde hoje está situado o Santuário Mãe Rainha. João Paulo Alves Costa foi responsável pela trilha sonora. Ele induz a leitura que poderá ser feita a partir das imagens selecionadas e nele mostradas. Como cachoeirenses, reconhecemos a importância dos acontecimentos presentes e passados, no lugar que nos serviu de berço, e onde vivemos e pretendemos criar nossos filhos. Preocupamo-nos com os fatos ocorridos em nossa cidade, nosso bairro, nossa rua e sabemos, por viver e interagir em comunidade, que cabe a Câmara influir sobre as coisas que nos afetam, direta ou indiretamente, bem como nas coisas que repercutem a todo instante na qualidade de vida de nossa gente, do povo cachoeirense e, junto com o prefeito, é esta casa que deverá zelar pelo lugar onde moramos, pela vizinhança do nosso lar, pelos caminhos que precisamos utilizar em nosso percurso diário rumo à escola, ao trabalho, às atividades sociais, religiosas ou ao comércio, entre outros compromissos assumidos por cada cidadão em seu fazer diário.
Sabemos que é aqui, nesta casa que se assentou as bases, e é onde está alicerçado o processo democrático e de direito, portanto, processo participativo. É a Câmara Municipal que está presente desde o início de nossa história, ainda com Brasil Colônia. Inicialmente, nossa Câmara referência era São João Del Rei, depois Carrancas, a seguir Lavras, depois Três Pontas e Varginha até que, em nossa Emancipação Política, no ano de 1938 temos esta casa. A trajetória foi longa e se iniciou a partir da primeira Câmara das Américas, na Vila de São Vicente, sede da capitania do mesmo nome e que abrangia do Rio de Janeiro ao Paraná, incluindo onde fica hoje o território de Carmo da Cachoeira. Esta Câmara inicial era chamada "Senado da Câmara" ou "Conselho" e se multiplicou por todo o país.
Hoje estamos diante de uma instância representativa a quem rendemos nossas homenagens, e quem entregamos, através de um CD, parte de nossa história. História que, através dos elos da grande corrente chega até nós o sangue indígena do Cacique Tibiriça e sua filha Bartira, casada com o bandeirante João Ramalho. Foi ele, e sua descendência que, subindo o Planalto de Piratininga foi plantando vilas e cidades ao longo dos rios Tietê, Paraná, Grande, entre muitos outros. Monções, Bandeiras, Bandeirantes fazem parte inconteste da história de nossas origens. Estes desbravadores, ao avançar, forçavam a linha vertical, que demarcava áreas de acordo, surgidos do Tratado de Tordesilhas. Foram milhões de quilômetros quadrados conquistados. O preço pago por eles foi muito alto. Enfrentavam doenças, animais ferozes, silvícolas. Eram homens corajosos, valentes, sabiam o que, e como queriam as coisas. Interferiam nas decisões através da Câmaras já existes. Aí é que sempre vigorou o Estado de Direito. É a Casa de Morada da Democracia. Em milhas, partindo de Taubaté, fundaram 36 das mais antigas cidades, entre elas Lavras do Funil, de quem nos tornamos DISTRITO com o nome do Carmo da Boa Vista, depois, Carmo da Cachoeira, e em determinado momento vigorou a lei que a definia com Carmo da Cachoeira dos Rates.
Esta comunicação segue assinada pelos integrantes da referida comunidade, guardiões e aspirantes do Santuário Mãe Rainha da cidade.
A esta casa, sede do Legislativo, que detém o poder de legitimar os atos da Câmara, solicitamos que receba e arquive um exemplar deste trabalho síntese, realizado pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo, por ocasião dos 150 anos de sua elevação de capela a freguesia (Matriz), e sintetizado pelos professores Evando e Leonara e pelo cidadão cachoeirense, João Paulo Alves Costa.
Nossa gratidão e respeito.
Comunidade Paroquial São Pedro de Rates, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Brasil.
Próxima imagem: Semana Santa 2009 em Carmo da Cachoeira.
Imagem anterior: Mãe Peregrina no Santuário Mãe Rainha.
Comentários
Ao terminar a sessão o Gerente da Copasa em Belo Horizonte, e presente na sessão no papel de coordenador dos trabalhos de apresentação, diz: "Carmo da Cachoeira mostrou-se como exemplo. Não vi, no Brasil, nenhuma discussão com tanta participação e "falas", incluindo, posição, oposição e cidadãos locais, que são participativos.
Foi solicitado pela população inclusão nas cláusulas do contrato, a questão de uma "Cratera" existente nos fundos dos quintais da Rua Olímpio Virgulino de Souza. O local necessita ser visto com profissionalismo no referido projeto, desde que requer estudo de impacto ambiental. Está no CAMINHO DAS ÁGUAS que descem do morro em direção ao Ribeirão do Carmo, junto a CACHOEIRA DOS RATES, exatamente, onde Manoel Antonio Rates construiu sua casa, e esta era a água da qual sua família se servia(ano 1770-século XVIII) era procedente dessas minas existentes em vários talvergues acima.
TERÇA-FEIRA SANTA, dia 07
"No caminho do Calvário, Mãe e Filho se encontram."
O ENCONTRO será junto ao "Santuário" Mãe Rainha, na Comunidade Paroquial São Pedro de Rates.
Nossa Senhora das Dores virá da Igreja Nossa Senhora da Esperança.
Nosso Senhor dos Passos virá da Comunidade Paroquial de Sant´Ana e Frei Galvão, no Bairro Bom Retiro, onde haverá o Sermão da Prisão.
Espere uma PORÇÃO do POUCO, que você não se desapontará.
O POVO DE DEUS no mundo e sua relação com a sociedade deve passar por reflexão contínua, e é o que a Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo, sob a orientação de seu Pároco André Luiz da Cruz tem feito. Durante a subida do Calvário e, a cada uma das 14 estações, até chegar ao Cruzeiro as "falas" foram todas voltadas ao social. Lembrou-se dos presos, dos enfermos, dos anciãos, dos materialistas e "espiritualistas" abastados e carentes, dos pobres, dos letrados, dos analfabetos, dos drogados, dos idealizadores, dos cristãos e não cristãos, do cidadão sem teto e terra, da mãe desolada, do filho carente, do jovem em sua busca e fé, das crianças sem lar e tuteladas pelo Estado, das trevas e da luz, do materialismo corrosivo e devastador, do consumismo desenfreado, dos administradores, dos legisladores, do judiciário, da Segurança Pública, das estradas e dos veículos que por ela circulam e de seus condutores, hospitais, dos moradores das ruas, dos animais e do meio ambiente - do solo, dos minerais, dos mares, rios, oceanos, córregos e ribeirões, estrelas, planetas, plantas com sua flora e fauna, do Sistema solar, dos Asilos, dos Programas Sociais, dos excluídos e inseridos em diferentes segmentos e facções, da globalização e da informatização, das Nações, do Planeta, entre outros. É o POVO DE DEUS no meio da SOCIEDADE deste século XXI, e em fase de RECONSTRUÇÃO. Da frieza do materialismo com seu agente e aliado consumismo, para a reconstrução de uma sociedade mais justa e fraterna, conforme o que JESUS CRISTO PREGOU: vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo, vós sois o olho do CORPO SOCIAL, vós sois minhas testemunhas. Foi assim que o Pároco Pe. André Luiz da Cruz conduziu a reflexão que, a partir da primeira Estação ocorrida no "SANTUÁRIO" Mãe Rainha, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Brasil, o cortejo subiu o morro do CRUZEIRO. A cada Estação um apelo: Cristo continuamos levando sua BANDEIRA, continue velando por nós que, com nossa pequenez queremos conhecer a ESSÊNCIA de suas pregações. Perdoe nossos pecados. Somos crianças do PLANETA TERRA e, por isso agimos desta forma. PERDÃO, SENHOR. Fizemos o máximo que pudemos e aguardamos a VINDA DO CONSOLADOR, conforme seus preceitos. Aí a ILUMINAÇÃO se dará. Vinde ESPÍRITO SANTO, na fé, nós vos aguardamos convictos de que a busca e a vivência dos valores imateriais será a BANDEIRA DESTE SÉCULO XXI. Uma bandeira forte deve ser uma bandeira levantada e levada por grupos, longe de individualismos e segmentarismos, conforme nos ensinou nosso MESTRE JESUS CRISTO através do Evangelho.
A Comunidade São Pedro de Rates uniu os esforços e preparou esta primeira ESTAÇÃO. A apresentação da poesia, VIA CRUCIS, da cachoeirense, Prof. Maria Antonieta de Rezende, na interpretação dos membros da Comunidade Fernanda e seu pai Jobinho, emocionaram os presente. As fotos serão enviadas a TS Bovaris que as disponibilizará para os internautas.
Fica aqui um convite: Participe, amanhã, terça-feira SANTA, da Procissão do ENCONTRO. Este ENCONTRO acontecerá no "Santuário" Mãe Rainha, em terras que foi do primeiro morador do CARMO DA CACHOEIRA DOS RATES, Manoel Antonio Rates, cujas terras foram doadas por seus descendentes para formar o PATRIMÔNIO DE NOSSA SENHORA DO CARMO, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Brasil.
Márcio assina correspondência e encaminha-a ao Sr. João Felipe que busca encontrar o Sr. João Martins Ferreira. Márcio encontra um com este nome como proprietário de uma fazenda no interior do Estado de São Paulo, próxima do município de Jaú/SP. Segundo suas recentes descobertas, Márcio encontra uma fazenda com o nome de João Martins Ferreira e situa-se onde existe a "pequena estação ferroviária "Pedro II", no atual município de MINEIROS DO TIETE/SP.
Ao seguir a leitura da carta algo nos chama a atenção e fortalece nossa busca no macro-espaço. Diz Márcio:
"Sei de famílias que no século XIX, tinham propriedades rurais espalhadas por todo o Brasil. Como exemplo, cito um outro trisavô meu (brasileiro de origem portuguesa) que se chamava JOAQUIM TAVARES PESSOA; e que era dono de engenhos de açúcar em Pernambuco e Paraíba; ao mesmo tempo, com propriedades produtoras de café em São Paulo; e terras e charqueadas no Rio Grande do Sul - perto da fronteira com o Uruguai.
Cf.: site Genealogia - Windows Internet Explorer
http://trindade.blog.digi.com.br/
Texto - Fazenda de João Martins Ferreira e Família Frozza. História, Genealogia. 28 Dez.