Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...
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Pessoa de média estatura, tez morena-clara, cabelos negros e lisos. Trajava, quase sempre, terno escuro, preto ou azul-marinho, e gravata combinando com o traje. Natural de Três Pontas, Minas Gerais, filho de Antônio Targino de Carvalho e Laura Bueno de Campos, casou-se com Maria Amâncio, a 15 de maio de 1935. Cirurgião-dentista, formou-se pela antiga Faculdade de Pharmácia e Odontologia "Whashington Luiz" de Piracicaba, São Paulo,, em 18 de dezembro de 1931. Político militante, por várias décadas, foi membro do antigo Partido Republicano Mineiro, fundador e presidente do Diretório do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB local. Disputou e foi eleito à vereança, na primeira Legislatura, após o período Vargas (1930/1945), de 8 de dezembro de 1947 a 31 de janeiro de 1951. Novamente eleito vereador, na quarta Legislatura, ocupou a Presidência da Câmara Municipal (1959/1961). Neste cargo demonstrou moderação e capacidade de articulação política (1959/1963). Foi um dos fundadores do Movimento Democrático Brasileiro - MDB e presidente do Diretório local, no período revolucionário, a partir de 1964. Em 15 de novembro de 1966, disputou a Prefeitura, pelo seu partido, o MDB, em oposição a Manoel Jacinto de Abreu Filho, da Arena, em um pleito muito disputado, mas de alto nível. O seu oponente foi eleito por reduzida margem de votos (04-NOV-1905 - 09-ABR-1992).
Manuel Inácio, natural de Pernambuco. Foi casado com Maria da Glória dos Reis, esta natural de Xiquexique, Bahia. Ocupou o cargo de Juiz da Comarca de Três Pontas e presidiu pela primeira vez o Tribunal do Júri, no dia 17 de março de 1874. Deixou na cidade muitos descendentes ilustres, entre eles um bisneto, o doutor Antônio Aureliano Chaves de Mendonça. O Fórum local recebeu o nome de "Fórum doutor Carvalho de Mendonça", em sua homenagem. Exerceu o cargo de Juiz, até seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1881. Foi sepultado no antigo cemitério, onde se localiza o Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves.
Natural de Santa Luzia do Rio das Mortes, Minas Gerais, filho de Manuel Inácio Carvalho de Mendonça e de Maria da Glória dos Reis. Residiu e aqui se casou com Laura Bandeira de Gouvêa. Foi grande jurista, autor de várias obras, principalmente na área cível. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. (02-12-1859 - 19-SET-1917).
Era de estatura pouco acima da média, tinha os olhos castanhos e usava longos bigodes e uma pêra (pequena quantidade de barba que se deixa entre o queixo e o lábio inferior). Trajava fraque e cartola por ocasião dos eventos sociais. Nascido em Vila Nova de Famalicão, do Concelho de Braga, Portugal, veio muito jovem para o Brasil, residindo algum tempo no Rio de Janeiro e fixando posteriormente residência em Três Pontas, Minas Gerais. Filho de Antônio Gonçalves da Costa e Maria Joaquina da Costa, casado com Leocádia Cândida Becker. Após a Proclamação da República, em 5 de fevereiro de 1890, foi instituída uma Intendência Municipal (órgão colegiado a fim de governar os municípios, surgida com a dissolução das Câmaras Municipais com a Proclamação da República), da qual era integrante, como Adjunto. Foi o fundador do prado local e seu primeiro presidente. Incentivador da prática do futebol, na cidade, nos primórdios do século XX. Teve participação importante na construção do campo de futebol, construído na cidade. O campo confrontava pela frente com a Rua Minas Gerais, por um lado
com a linha férrea, hoje Avenida Vicente Celestino, e aos fundos com vários moradores. O senhor Costa era alfaiate, comerciante, fazendeiro e político. Suas propriedades rurais compreendiam parte da "Formiga", "Toca" e "Barreirinha". Sua loja comercial ficava localizada na esquina das atuais ruas Minas Gerais e Marechal Deodoro. (06-ABR-1853 - 05-SET-1923).