Se você somente encontra pessoas alienadas, daquelas que dizem, isto não é comigo ou se sentem impotentes para participar de qualquer melhoria do mundo, não brigue, não se irrite, não esbraveje, não critique com intolerância, procure você acender uma luz que permita iluminar suas consciências.
Convenhamos que, com a inundação dos meios de comunicação com frases feitas, com a repetição exaustiva de situações emocionais que trazem o chorar, sem saber o porquê, com a massificação, com todo o estímulo para as pessoas automatizarem o consumo de determinado produto, mesmo desnecessário, as pessoas não pensam e nem sequer conseguem usar o seu senso crítico.
Realize a sua hiper-revolução pessoal. Conscientize-se, ao máximo, de que todos têm direito ao menos de ver a sua necessidade básica de alimento atendida; que é importante preferir o que é feito na sua comunidade, por empresas vizinhas, sem aditivos, sem corantes, sem artifícios.
Quando necessita de alimento,
é só você pode comer,
ninguém pode fazê-lo por você,
portanto, a sua escolha pode ser um exemplo.
Seja um pólo irradiador de boas idéias, mostre aos outros o seu cuidado.
Se energia e água são fundamentais para a vida, não podem ficar nas mãos dos que têm em mente só o lucro. Devem ser um patrimônio da sua comunidade, do nosso país.
Seja como uma luz que ilumina a consciência das pessoas para reagirem à escuridão do apagão consequente à transferência das nossas empresas de energia para mãos de minorias que, em absoluto, não querem o nosso bem, mas apenas os nossos bens.
Sem alimento não há energia para a própria vida. Então, as sementes representam uma riqueza inalienável. Ajude os nossos produtores a ver a importância das sementes naturais, a perceberem o quanto é vital as produzirmos para, com isto, evitar ficarmos nas mãos de empresas estrangeiras para a aquisição de sementes, muitas vezes transgênicas.
Que bom! Mais um brasileiro consciente que este é o País do Século XXI.
Quando necessita de alimento,
é só você pode comer,
ninguém pode fazê-lo por você,
portanto, a sua escolha pode ser um exemplo.
Semente natural, garantia de sobrevivência. Defender a água não é defender a riqueza, mas a própria vida.
Contatos com o autor pelos endereços eletrônicos:
rui.sol@bol.com.br
rui.sol@ambr.com.br
Texto anterior: Heróica mãe, mulher a que todos devem admirar.
Comentários
Diante de nós a herança do século XX.
Individualismo, competitividade, a busca de sucesso a qualquer preço e como sinônimo de aparecer nos meios de comunicação.
Alguns poucos países achando-se "escolhidos e civilizados", explorando e utilizando os, outros a seu bel-prazer.
O conhecimento e a tecnologia concentrados nas mãos de poucos, para todo tipo de intimidação, domínio e exploração.
O sistema financeiro doente, desligado do resto da humanidade. Transformando toda e qualquer atividade humana em fonte de seus lucros, sob os mais variados artifícios.
Com os Cartões de Crédito, os financiamentos para aquisição de sementes e para a produção, atrelando toda e qualquer obra de benefício para a comunidade à empréstimos ligados à Organizações Internacionais e vinculado ao papel pintado, utilizado como dinheiro internacional.
As pessoas, entorpecidas pelos meios de comunicação controlados pelo interesse econômico que divulgam, apenas, o que não contraria o seu sentimento de cobiça e proveito. Importante parcela da humanidade com dificuldade para atender a sua mais básica necessidade: comer.
Não é admissível a persistência destas tendências no século XXI.
Qualquer pessoa, com um mínimo de bom senso, percebe que estamos sendo enganados com jargões: "Vivemos numa democracia", quando há um domínio ditatorial do sistema financeiro. "Temos liberdade", quando somos prisioneiros dos juros e financiamentos. "Há qualidade de vida", quando todos os programas de "qualidade" empresarial dirigem-se para maximizar os lucros, privilegiando minorias e nunca transformando o trabalho - maneira civilizada para prover o nosso sustento - na tranquila e digna maneira de todos poderem viver bem.
O pior é que há um discurso de igualdade, fraternidade, liberdade, bondade e amor ao próximo, numa pregação de acomodação e a inoculação da sensação de impotência - de que isso não é comigo e de que não se pode fazer nada.
Alienar e isolar as pessoas para explorá-las.
No século XXI precisamos fazer uma revolução. Peguemos a arma mais poderosa do mundo, a idéia.
Vamos iniciar uma auto-ajuda coletiva, cada um faz a sua hiper-revolução pessoal, adquire uma postura crítica em cada ato da vida, mesmo os mais simples e corriqueiros. Irradia o seu exemplo, divulga todos os absurdos que entorpecem a nossa mente, abrindo avenidas de conscientização.
O século XX cristalizou a idéia de que a natureza está aí para ser explorada e dominada.
A nossa revolução considera a alegoria da natureza. Tudo se estrutura com átomos e eles percorrem, em infinidades de ciclos, todos os seres do universo. Assim, somos a própria natureza. Sem a postura de "escolhidos" e de discriminações.
Desaparece a "igualdade". Temos equidade - cada ser com suas potencialidades que devem ser respeitadas.
O "eu" isolado, acima de todos, fica sem sentido pois há a conjunção - os átomos circulando em todos os meios e seres mostram que há um conjunto.
Por que competitividade? O preceito real do mundo é a simbiose - cada parte desenvolvendo suas potencialidades para um todo melhor.
Todos nós, seres humanos, temos as mesmas necessidades básicas.
Não podemos achar natural qualquer sistema que se estruture, exclusivamente, no estabelecimento de privilégios.
A maior parte da humanidade, a que luta pela sobrevivência, sabe e executa na prática a solidariedade.
A busca da felicidade, desejo inerente a todo ser humano.
Para alcançá-la inicie sua hiper-revolução pessoal e, então, com conjunção, equidade, simbiose e solidariedade do século XXI abrigará uma humanidade em que todos terão o mundo como um lugar bom de se viver.