Uma rolha flutuando na massa de água, uma folha, um excremento boiando na superfície, absolutamente sem destino.
Você é uma alma ao léu das intempéries, boiando sem rumo, ao impulso das marolas ou aprendeu a nadar e direcionar o seu flutuar num rumo escolhido?
Você, todos nós, mergulhados num oceano de informações, numa avalanche assombrosa de propagandas estamos sujeitos a uma alta dose de risco de sermos, na vida, apenas levados, de um lado para outro, pelas ondas da moda, pelo consumo desenfreado de produtos criados, apenas, para atender ao sistema de lucro, pelo atendimento de necessidades artificiais, inteiramente fora das verdadeiras necessidades humanas.
Necessitamos de alimentos e queremos uma guloseima, necessitamos de água para matar a sede e pedimos um refrigerante gaseificado.
A cultura que temos não contribuiu para que as pessoas tenham consigo a satisfação. Quanta gente andando de um lado para o outro, levando vida sem sentido, parecem entorpecidas mesmo quando executam tarefas e coisas que julgam importantes.
Precisamos aprender a nadar neste oceano de inutilidades.
A palavra mágica é senso crítico.
A atitude fundamental é não aceitar nada do que é dito ou divulgado pelos órgãos de comunicação, pela propaganda e até mesmo pelas autoridades, sem um profundo questionamento.
Será verdade?
É bom para todos?
Vai melhorar o mundo?
Ou, apenas, é algo que vai nos dispersar, distrair da mais importante missão de todos nós na vida: transformar o mundo num lugar bom de se viver.
Busque encontrar a alegria única da existência: ter um sentido para a sua vida, em conjunção com sua comunidade, respeitando as potencialidades de cada um e fazendo o conjunto ser melhor que cada um de nós.
O colorido das propagandas entorpece a mente. Sua alma fica ao léu.
Dê sentido à sua vida questionando tudo.
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Texto anterior: O desalento é um veneno.
Comentários
Ah! A inquietude das crianças. Movem-se, pulam, esticam o braço, encolhem, jogam objetos para pegá-los, chutam, num constante exercício de avaliações, medições e coordenação.
Melhor, ainda, a brincadeira da imitação.
"Eu sou o pai, você a mãe".
Distribuem-se os papéis no brincar de ser adulto.
Brincadeira é coisa séria.
Esta imitação constrói as características da personalidade que vai se formando.
Pena haver tanta oferta de imagens na televisão e, às vezes, o escolhido para ser imitado, nas brincadeiras, não está à altura de um exemplo dignificante para o futuro.
É bom lembrar que se uma criança fica o dia todos sentada, apenas vendo jogos de futebol pela TV, ela nunca irá saber jogar futebol.
O aprendizado real exige a sua presença nos pátios, nos campos para chutar bola de todas as maneiras, desenvolver e condicionar a sua musculatura para o esporte.
A criança precisa brincar movimentando-se.
A criança necessita de exemplos para imitar.
Ante tais fatos, vale lembrar o trabalho de pesquisa que demonstra ser absolutamente prejudicial sob o ponto de vista físico, mental e social, a televisão para crianças até dois anos.
A outra conclusão é a de que, em quarto infantil, não deve haver aparelho de televisão por dificultar qualquer controle sobre o que será visto e imitado pela criança.
Isto não é autoritarismo, é prudência.
Brincadeira é coisa séria para o aprender a viver.
Pense nisto na criação de seus filhos.
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APRENDIZADO REAL É BRINCAR MOVIMENTANDO-SE.
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TELEVISÃO PARA CRIANÇA ATÉ 2 ANOS É TOTALMENTE PREJUDICIAL SOB O PONTO DE VISTA FÍSICO, MENTAL E SOCIAL.
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BRINCADEIRA É COISA SÉRIA.
É APRENDER A VIVER.
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NUNCA TV NO QUARTO INFANTIL.
É INCONTOLÁVEL.
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