Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai
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TORRÃO NATAL
Uma terra natal, para nós, é mais que uma expressão geográfica, é mais do que uma forma de equilíbrio político. Uma terra natal, é muito mais do que isso. Ela é o sincronismo de espírito e corações, templo para o esforço e para o sacrifício, comunidade de esperanças, comunhão de sonhos. Quando penetro às lides desta terra querida, sinto que estranha força se apossa do meu ser, e neblinando-o com mágico fluído do que é, ao mesmo tempo, saudade e esperança, tradição e trabalho. Sob essa força, mais caridosa sinto que amar a verdade é contribuir para a elevação do sentimento do cidadão, proclamando-o sem receio. Daí, proclamar certas verdades que durante anos, foram solapadas pela lenda e pela tradição. "O covarde morre moralmente cem vezes, se outras tantas renega por medo. Covarde é o que cala a verdade que sabe; covarde é o que se presta a servir de apoio ao erro, conspirando contra a dignidade do espírito".
"Entre nós, o homem do povo, o plebeu, o peão, o campônio, não possui confiança interior e profunda, que é a fibra do caráter do cidadão (europeu), que é a fibra de qualquer homem".
Discurso proferido na Câmara Municipal de Descalvado, em 8 de setembro de 1953, pelo orador oficial da sessão solene deste dia, o Vereador da Câmara Municipal de São Paulo, Dr. ANTENOR ERVEU BETARELLO.
Cf. no site: Livro Conheça Descalvado - Fundação e Origem do Nome Descalvado - Autor: Luiz Carlindo A. Kast - Windows Internet Explorer
www.descalvadoonline.com.br
Continuação. Árvore Genealógica Família DIAS DE OLIVEIRA - BUENO. Pesquisado por Ary Silva. Ano 1987, p.38:
SIMÃO BORGES DE CERQUEIRA casado com LEONOR LEME, foram pais de LUCRÉCIA LEME BORGES DE CERQUEIRA, casada com ANTONIO RAPOSO TAVARES, pais de Antonia Pinheiro Raposo, Casada com João Rodrigues da Fonseca, pais do Cel. DOMINGOS RODRIGUES DA FONSECA LEME, casado com IZABEL BUENO DE MORAES (ISABEL), filha do Cap. FRANCISCO CORREA LEMOS, casado com JOANA BATISTA BUENO, filha de BARTHOLOMEU BUENO, casado com IZABEL DE FREITAS, filho de BARTHOMEU BUENO DE RIBEIRA, casado com MARIANA DE CAMARGO em São Paulo em 1631. O cel. DOMINGOS RODRIGUES DA FONSECA LEME, casado com ISABEL BUENO DE MORAES foram pais de JOANA BATISTA BUENO que foi casada casada com DIOGO BUENO DA FONSECA capitão de auxiliares e guarda-mor das minas de Santa Anna das Lavras do Funil, filho de FRANCISCO BUENO LUIZ DA FONSECA, casado com MARIA JORGE VELHO. FRANCISCO BUENO LUIZ DA FONSECA nascido em São Paulo em 1669, e falecido a 12.4.1752 em CACHOEIRA DO RIO GRANDE, Minas Gerais, muito se distinguiu em 1709 no Rio das Mortes contra os emboabas, foi o cabeça da expulsão do desembargador sindicante ANTONIO DA CUNHA SOUTOMAIOR, da vila de São Paulo em 28 de outubro de 1712 sendo seu irmão MANUEL BUENO DA FONSECA então Capitão-mor de São Paulo, e por ser grande potentado em PARNAÍBA, usou sumariamente à força de armas para tal fim. O Governo tomou providências sobre este fato. FRANCISCO LUIZ DA FONSECA BUENO teve que fugir para não ser preso, passou para o sítio que se chamava VOTURUNA, no Rio das Mortes, Minas Gerais. Em 1720 com filhos e parentes aportou às margens do Rio Grande, município de São João D´El Rei a que deram o nome de Nossa Senhora da Conceição de Rosário da Cachoeira do Rio Grande.
(continua)
de
ROSÁRIO DA CACHOEIRA
do
RIO GRANDE.
MANOEL ANTÔNIO RATES onde foi que você se casou com MARIA DA COSTA MORAES? Onde estarão arquivados este documento que registra o evento?
Ary Silva nos revela que descendentes da Família Moraes chegou aqui por volta de 1720. em que ano nasceu sua mulher? Quem foram seus pais? Quem ???? Quem???? Onde e quem???? quantos porquês... ... ... ...
p.39. Árvore Genealógica Família DIAS DE OLIVEIRA - BUENO. Pesquisado por Ary Silva. Ano - 1987.
Em 1720, Francisco Luiz da Fonseca Bueno com filhos e parentes aportou às margens do Rio Grande, município de São João Del Rey a que deram o nome de Nossa Senhora da Conceição de Rosário da Cachoeira do Rio Grande. Em 1739 obteve sesmarias que abrangia larga área nesses territórios. Em 1741 se fixou no sítio denominado CACHOEIRA DO RIO GRANDE, onde ergueu uma capela, filial da matriz de São João D´El Rey, e aí faleceu com o posto de Capitão-mor, com 83 anos, em 12-4-1752. Livro de óbitos do arquivo de Lavras, Minas Gerais, n.1. Sua esposa MARIA JORGE VELHO também faleceu no mesmo lugar a 21.2.1743, e foi sepultada dentro da própria capela. Seu filho DIOGO BUENO DA FONSECA casado com JOANA BATISTA BUENO, penetrou pelo sertão do Rio Grande abaixo, nas Minas Gerais, e pelas terras do Capivari, no Rio das Mortes Pequeno, estabelecendo-se no ARRAIAL QUE DENOMINOU CARRANCAS, em 1741. em 1772, requereu a confirmação de uma sesmaria concedida a 30 de janeiro de 1753, abrangendo terras entre o Rio das Mortes Pequeno e o ribeirão dos Tabuões. Foi capitão de cavalaria e primeiro guarda-mor das minas de Sant ´Ana nas Lavras do Funil. Faleceu aos 12.12.1779, sendo sepultado dentro da capela de Nossa Senhora do Rosário, filial da matriz de Sant´Ana das Lavras do Funil de Carrancas, certidão de óbitos, arquivo de Lavras, livro n.2, pág.55. Sua esposa JOANA BATISTA BUENO, faleceu à 2.10.1788. Deste casal descende o guarda-mor DIOGO DA FONSECA BUENO que em 1772 em Sorocaba, casou com REGINALDA MARIA DE GODOY, filha do Tenente FELIPE DE OLIVEIRA FOGAÇA, casado com MARIA FRANCISCA DE GODOY (já descrito ascendência) pais de JÕÃO CRISÓSTOMO DA SILVA BUENO, Quartel-Mestre fal. em lavras em 1839, casado com LUIZA LUDOVINA DE JESUS, filha de FRUTUOSO DIAS DE OLIVEIRA, casado com TERESA MARIA DE JESUS. (An. Gen. Bras. I GB - Vol. VI - 1944 - obra do insígne genealogista ARY FLORENZANO - Lavras, Minas Gerais, falecido nessa cidade aos 89 anos em 1983).
(Continua)
Era de estatura mediana, possuidor de esmerada educação e trajava-se elegantemente. Nasceu em Três Pontas, filho de Antonio Ferreira de Brito, Barão da Boa Esperança, e Purcina Xavier de Mesquita. Poucos dias após o seu nascimento, sua mãe faleceu e ele foi para casa de seus padrinhos, Doutor Tristão Antônio Nogueira e Ana Inácia de Brito Nogueira. Seu nome era Azarias Ferreira de Brito Sobrinho, depois passou a assinar apenas Azarias de Brito Sobrinho. Participou intensamente da vida política do município. Ocupou a presidência da Câmara Municipal, logo após a gestão do Cônego José Maria Rabello. Fundou a Usina Boa Vista, produtora de açúcar e aguardente, situada a cerca de quatro quilômetros de Três Pontas. A fim de procurar tratamento de saúde, em 1915, viajou para a Europa, mas, com recrudescimento da Primeira Guerra Mundial (1914/1918) ocorrei o bloqueio dos portos e ele não pôde regressar ao Brasil, até que a situação se revertesse. Após o final da guerra, retornou a sua cidade natal, mas, logo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil. O senhor Zaroca, como carinhosamente o chamavam, foi idealizador da maior obra já realizada pelos trespontanos: A Companhia Férrea Três Pontana" (05-JUN-1870 - 06-JAN-1939).
Uma rolha flutuando na massa de água, uma folha, um excremento boiando na superfície, absolutamente sem destino.
Você é uma alma ao léu das intempéries, boiando sem rumo, ao impulso das marolas ou aprendeu a nadar e direcionar o seu flutuar num rumo escolhido?
Um sentido para a vida!
Você, todos nós, mergulhados num oceano de informações, numa avalanche assombrosa de propagandas estamos sujeitos a uma alta dose de risco de sermos, na vida, apenas levados, de um lado para outro, pelas ondas da moda, pelo consumo desenfreado de produtos criados, apenas, para atender ao sistema de lucro, pelo atendimento de necessidades artificiais, inteiramente fora das verdadeiras necessidades humanas.
Necessitamos de alimentos e queremos uma guloseima, necessitamos de água para matar a sede e pedimos um refrigerante gaseificado.
A cultura que temos não contribuiu para que as pessoas tenham consigo a satisfação. Quanta gente andando de um lado para o outro, levando vida sem sentido, parecem entorpecidas mesmo quando executam tarefas e coisas que julgam importantes.
Um sentido para a vida!
Precisamos aprender a nadar neste oceano de inutilidades.
A palavra mágica é senso crítico.
A atitude fundamental é não aceitar nada do que é dito ou divulgado pelos órgãos de comunicação, pela propaganda e até mesmo pelas autoridades, sem um profundo questionamento.
Será verdade?
É bom para todos?
Vai melhorar o mundo?
Ou, apenas, é algo que vai nos dispersar, distrair da mais importante missão de todos nós na vida: transformar o mundo num lugar bom de se viver.
Busque encontrar a alegria única da existência: ter um sentido para a sua vida, em conjunção com sua comunidade, respeitando as potencialidades de cada um e fazendo o conjunto ser melhor que cada um de nós.
O COLORIDO DAS PROPAGANDAS ENTORPECE A MENTE. SUA ALMA FICA AO LÉU.
DÊ SENTIDO À SUA VIDA QUESTIONANDO TUDO.
O Capitão-mor FRANCISCO LUIZ DA FONSECA BUENO, nasceu em São Paulo em 1669, faleceu 1752 - CACHOEIRA DO RIO GRANDE, Minas Gerais, casado com MARIA JORGE VELHO, fal. 1743, foi filho de DIOGO BUENO, falecido em 1700, casado com MARIA DE OLIVEIRA, falecida em 1699, filha de outra MARIA DE OLIVEIRA, casada com PAULO DA FONSECA, já falecido em outubro de 1664 (Rev. Inst. Heráldico Gen. Anos IV e V, n.8 - segundo semestre de 1940 e primeiro e segundo semestre de 1941, trabalho de Frei Alberto Ortmann O. F. M.). (Alfredo Ellis Jr. - O Bandeirantismo Paulista e o Recuo do meridiano, pág.256).
(Américo de Moura - Povos Campo Piratininga, informa em Tit. Oliveira, pág.128, que MARIA DE OLIVEIRA, na dúvida era filha de RAFAEL DE OLIVEIRA, falecido em 1648, casado primeira vez antes de 1596 com PAULA FERNANDES, falecida em 1614, filha de MANUEL FERNANDES casado com SUSANA DIAS, falecida em 1643 (SL. Vol. oitavo, página 484 e Vol. sétimo, pág.257). filha de LOPO DIAS, casado com BEATRIZ DIAS, filha do cacique TIBIRIÇA. RAFAEL DE OLIVEIRA, na dúvida, era filho de ANTONIO DE OLIVEIRA, falecido em 1613 e casado com ANGELA FERNANDES, irmã do Cap. André Fernandes. ANTONIO DE OLIVEIRA era filho de ANTONIO DE OLIVEIRA GAGO, casado com ISABEL GONÇALVES, falecida em 1593, filha de DIOGO GONÇALVES CASTELÃO casou em São Vicente, em 15555 com BRANCA MENDES, filha de TRISTÃO MENDES casado com VIOLANTE DIAS (Cristãos Novos). ANTONIO DE OLIVEIRA GAGO, casado com ISABEL GONÇALVES era filho de ANTONIO DE OLIVEIRA casado a primeira vez com uma GAGO.
DIOGO BUENO, casado com MARIA DE OLIVEIRA, era filho de AMADOR BUENO DE RIBEIRA, o aclamado Rei de São Paulo, capitão-mor e ouvidor da Cap. S. Vicente em 1627, aclamado em 1641, filho de BARTHOLOMEU BUENO DA RIBEIRA, casado com MARIA PIRES, já descritos, foi casado com BERNARDA LUIZ, irmã de LEONOR DOMINGUES, casada com JUSEPE DE CAMARGO e de IGNEZ CAMACHO, falecida 1623, e em 1595 casada com JOÃO DA COSTA LIMA, falecido em 1639 e ANTONIO LOURENÇO, casado com IZABEL CARDOSO, filhos de DOMINGOS LUIS "O Carvoeiro" cavaleiro professo da Ordem de Cristo, nat. de Marinhota, falecido em 1615, casado com ANNA CAMACHO, falecida em 1613, ele filho de LOURENÇO ÇUIZ, casado com LEONOR DOMINGUES; ela filha de GONÇALO CAMACHO, irmão de PAULA CAMACHO, casada com JOÃO MACIEL. GONÇALO CAMACHO, casado com N... FERREIRA, filha de JORGE FERREIRA, natural de Portugal, foi capitão-mor da capitania de Santo Amaro, depois capitão-mor e ouvidor da capitania de São Vicente nos períodos de 1556/58, 1567/72. pessoa nobre como consta da carta de sesmaria passada a favor dele em Santos em 10-05-1566; redificou a fortaleza de São Felipe, na Bertioga; seguiu com Estácio de Sá, para o Rio de Janeiro, cidade que ajudou a fundar, em 1567; em 1573 obteve uma sesmaria no Rio de Janeiro, mudando-se com toda sua família, aí falecendo, era filho de GASPAR FERREIRA. JORGE FERREIRA nasceu em 1515/22 casado em 1540 com JOANA RAMALHO, filha de JOÃO RAMALHO, nat. de Bouzela, comarca de Vizeu, era filho de JOÃO VELHO MALDONADO, casado com CATHARINA AFFONSO DE BALBODE, teve o foro de cavaleiro e foi o fundador, pelos anos de 1550 da povoação de Santo André da Borda do Campo; foi guarda-mor e alcaide-mor da dita povoação e dos campos de Piratininga, faleceu em 1580. Foi casado com ISABEL DIAS, a ÍNDIA BARTIRA ou MBCY. Faleceu em 1559. BARTIRA foi batizada pelo Padre José de Anchieta com aquele nome, era filha do grande e valente guerreiro Chefe Cacique Tibiriça, Batisado com o nome de MARTIM AFFONSO TIBIRIÇA. Faleceu em 25-12-1562.
Disse a ela: "entre os descendentes dos DIAS DE OLIVEIRA - BUENO havia gente vizinha da FAMÍLIA "DE RATES". Vejamos:
DIOGO DA FONSECA BUENO, pai de Crisóstomo da Silva Bueno, que é pai de JESUINA Cândida de Oliveira, casada com Francisco Antonio Dias Pereira. Crisóstomo era guarda-mor, natural de Sorocaba, casado em 03-10-1804 com Luiza Ludovina de Jesus. O casamento aconteceu em São Gonçalo de Ibituruna, Minas Gerais. Jesuína era neta materna de FRUTUOSO DIAS DE OLIVEIRA e de Tereza Maria de Jesus e bisneta materna de Bernardo Gonçalves Chaves e Francisca Maria de Mendonça.
O pai de Jesuína, João Crisóstomo é irmão, entre outros de José da Fonseca Leme, que foi casado com Ignácia Alves de Assumpção (Inácia Alves da Assunção), filha de Manoel Alves Pedrosa e Ana Teresa de Jesus.
Ana Teresa de Jesus foi casada com Antonio Dias de Gouveia, da Parada da Ponte Falsa. A paragem da Ponte Falsa, para nós, é a FAZENDA DA PONTE FALSA, vizinha de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO, filho de Ângela de Moraes Ribeiro (Morais/Ribeira). Vizinha também da antiga FAZENDA RETIRO, depois denominada FAZENDA DO COURO DO CERVO e hoje, o POVOADO DA ESTAÇÃO, portanto, vizinha também do SÍTIO CACHOEIRA, de MANOEL ANTÔNIO RATES, casado com MARIA DA COSTA MORAES, primeiros moradores de CARMO DA CACHOEIRA, Minas Gerais.
Finalizei dizendo a ela: O Projeto Partilha está buscando as origens da FAMÍLIA DE NOSSO PRIMEIRO MORADOR. Por enquanto a sociedade fica lhe devendo esta.
OS BUENO DA FONSECA - Aditamentos à Geneal. Paulist. de Silva Leme - Tit. Buenos de Ribeira - Vol. primeiro pág.434 - 3-3 e 4-2. Retificações e continuação do notável trabalho feito pelo insigne linhagista Sr. ARY FLORENZANO, fal. em Lavras em 1983, e editado em 1944 no Vol. VI do Anuário Genealógico Brasileiro - São Paulo, pág. 110 - Tn.24 - JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA. Do primeiro casamento com seu primo FRANCISCO DIAS PEREIRA, geração descrita no Anuário supracitado, com exceção do filho ANTONIO DIAS PEREIRA, feita posteriormente. (O autor deste trabalho, ARY SILVA, sócio do Inst. Gen. Bras. SP., Inst. Histórico Geográfico da Campanha, filho de AUGUSTA DIAS DE OLIVEIRA, filha de FILETO DIAS DE OLIVEIRA - Cap. terceiro adiante, casado com ANA JOAQUINA TEIXEIRA, ele filho de JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA do segundo casamento com JOSÉ DIAZ FERRAZ DA LUZ. (Primeiro Cartório da Vila de Sant´Ana das Lavras do Funil - Minas Gerais).
JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA, era filha do Quartel-Mestre JOÃO CRISÓSTOMO DA SILVA BUENO, filho do Guarda-mor DIOGO DA FONSECA BUENO, casado com REGINALDA MARIA DE GODOY (já descritos - Silva Leme, Vol. primeiro, pág.71), foi casado com LUIZA LUDOVINA DE JESUS (bat. em 25-02-1780 em 03-10-1804, na Ermida de São Bernardo do Macaia da Aplicação de São Gonçalo de Ibituruna, filial da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, da Vila de São João D´El Rey, era filha do Cap. FRUTUOSO DIAS DE CARVALHO, batizado na Freguesia de São Salvador de Penalbas do Bispado do Pôrto, filho legítimo de MANOEL JOÃO e MARIA DIAS, casado com THEREZA MARIA DE JESUS, filha de BERNARDO GONÇALVES CHAVES e FRANCISCA MARIA DE MENDONÇA (Francisca Furtada de Mendonça conforme certidão inserida no DE GENERE de Gregório Jerônimo Gonçalves (...).
O Quartel-Mestre JOÃO CRISÓSTOMO DA SILVA BUENO, faleceu em 1839 - Inv. Cart. Lavras, primeiro Ofício.
JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA nasceu em Lavras do Funil em 1809, e faleceu em Três Corações, Minas Gerais.; à 24-01-1895, sod 86 anos (Cert. Óbito - Reg. Civil, fls. 129v-liv. 1-C). O Monitor Sul Mineiro de Bernardo Saturnino da Veiga - Campanha, Minas Gerais, publica: "Faleceu na cidade de Três Corações a Exma. Sra. Da. JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA, veneranda e estimada mãe do nosso particular amigo Sr. Tenente-Coronel SATURNINO DE OLIVEIRA. Conhecida desde muitos anos em toda sociedade campanhense pela bondade de seu coração, virtudes e caridoso espírito, era essa respeitável senhora merecidamente presada por quantos dela se aproximarão e que hoje pranteiam seu passamento". Casada em segundas núpcias com JOSÉ DIAS FERRAZ DA LUZ, nasc. em Campanha à 25-12-1821, reg. Livro 8 - fls.328 (Dados fornecidos gentilmente por Monsenhor José do Patrocínio Leffort, Chanceler do Bispado de Campanha e Chefe da Casa Paroquial de Campanha, dígno pesquisador e de profundos conhecimentos genealógicos).
"Certifico que revendo o livro que serve para a Matrícula dos Casados nesta freguesia nelle a fl.53, está o assento do teor seguinte: Aos três dias do mês de fevereiro de mil setecentos e sessenta e sete pelas quatro horas da tarde do dito dia no Altar Portátil do Alferes BERNARDO GONÇALVES CHAVES desta freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Vila de São João D´El Rey de licença minha, feitas as denunciações necessárias na forma do Sagrado Concílio Tridentino, e Constituição deste Bispado sem impedimentos, como se deixava ver da Provisão do Reverendo Doutor Vigário da Vara, o Reverendo Padre José Alves Preto, Capellão da Capella da Nossa Senhora da Nazaré desta magna Freguezia, Matriz Filial assistio ao Sacramento do Matrimonio que na presença delles, e ......... minhas Luiz Coelho Borges, Antonio de Matos de Mesquita celebrarão FRUTUOSO DIAS DE OLIVEIRA, natural, e baptisado na freguezia de São Salvador de Penalbas do Bispado do Pôrto filho legítimo de Manoel João e de Maria Dias e THEREZA MARIA DE JESUS, natural, e baptisada na freguesia da Nossa Senhora da Conceição da Aiuruoca e filha do Alferes Bernardo Gonçalves Chaves e de Francisca Maria de Mendonça e receberão as Bençãos na forma da Igreja e Ritual Romano - Coadjutor José Rodrigues da Cruz - E não se continha mais no dito assento, ao qual me ......."
S. João d´El Rey a primeiro de julho de 1796.
O Vigário Antônio".
(Xerox obtida na documentação do batismo do Padre Francisco Dias de Oliveira, filho do casal supra, arquivada na Casa Paroquial de Mariana, por especial gentileza dos senhores venerandos padres).
O testamento e |Inventários de Frutuoso Dias de Oliveira e Thereza Maria de Jesus, Bernardo Gonçalves Chaves, casado com Francisca Maria de Mendonça, acham-se no Arquivo do Museu de São João D´El Rey, por especial gentileza da muito competente Museóloga nomeada para tal fim, a jovem Sra. Norma Fairbanks Gomes (nat. do Rio de Janeiro).
André Rodrigues de Faria era irmão de Tereza Bernardina Rodrigues da Silveira, casada com Antonio Rodrigues da Luz, pais de Forentina.
Cf.: PROJETO COMPARTILHAR
Meirelles Freire. Adendas à Genealogia Paulistana - atualizada em 05-12-2008.
Dona TERESA BERNARDINA RODRIGUES DA SILVEIRA, batizada em Campanha a 30 de março de 1785, foi casada com o Cap. ANTONIO RODRIGUES DA LUZ, com descendentes em Baependi, na família FERRAZ DA LUZ.
Dona TEREZA BERNARDINA RODRIGUES DA SILVEIRA era filha de DOMINGOS RODRIGUES AFFONSO, abastado negociante em Campanha, e natural de N. S. da Conceição da Urca, no Conselho de Sales, Arcebispado de Braga e de dona ISABEL CAETANA DE FARIA, natural de São João D´El Rey.
DOMINGOS RODRIGUES AFONSO era filho de ANDRÉ AFONSO e DOMINGAS RODRIGUES, ambos de N. S. da Assunção, em Portugal.
ISABEL CAETANA DE FARIA era filha de CRISTOVÃO DE FARIA e ESPERANÇA JOSEFA DA SILVEIRA, ambos da freguesia de N. S. do Rosário da Vila de Topos, na Ilha de São Jorge.
Os descendentes do casal supra, ligaram-se aos - Valadão, Moinhos de Vilhena, Belfort, Teixeira de Rezende, Veiga, Bueno, Horta, Vilela dos Reis, Bandeira de Melo, Nogueira, Gifoni, Grilo, Toledo (Carrancas), Sales, Oliveira, Andrade, Ferreira Lopes, Junqueira, Leme e outros.
Pelo lado paterno, venho dos NOGUEIRAS DE BAEPENDI e GARCIA DE ANDRADE, de Carrancas, Minas Gerais. Pelo lado materno, venho dos DIAS DE OLIVEIRA e GONÇALVES CHAVES DE MENDONÇA. Dados fornecidos gentilmente pelo mui honorável Chanceler do Bispado de Campanha, Minas Gerais, Monsenhor José do Patrocínio Leffort.
ANTONIO DIAS PEREIRA DE OLIVEIRA FOI IRMÃO inteiro de, João Dias de Quadros Aranha Cf.: p.110 - ARY SILVA), foi casado três vezes. A primeira com Cândida Francelina de Oliveira, nascida em 1847, filha do Coronel Joaquim Francisco da Costa e Teresa Maria de Oliveira, (irmã de Francisco Dias Pereira, primeiro esposo de dona Jesuína); neta paterna de Francisco José da Costa e Francisca de Paula Maria da Anunciação. O segundo casamento de João Dias de Quadros Aranha foi em Perdões, a 15 de novembro de 1876. Livro n.1, pág.87, com Ana Delminda de Oliveira, n.3 - VIII, bat. e, Perdões, 24-VIII-1862, Livro3, pág.94, filha de José Ferreira de Oliveira Rezende e Maria Rodrigues de Alvarenga, filha de Paulo José Rodrigues e Ana Moreira de Alvarenga; neta paterna de José Dias de Oliveira e Umbelina Eufrosina de Rezende. O terceiro casamento de João Dias de Quadros Aranha foi em 29-IX-1882, em Perdões, Livro n.1, pág.105, com Donatila Eudóxia de Oliveira (viúva de Francisco Machado Gontijo, c.s.) filha de Antonio Joaquim Pedroso e Maria Umbelina de Jesus.
Foram filhos do primeiro matrimônio de João Dias de Cândida Francelina:
- Celina Dias de Oliveira, casada com Antonio Modesto de Sousa, filho de Francisco Modesto de Sousa e Maria Cândida de Jesus; neto materno de Francisco Antonio de Pádua e Ana Teresa da Silva; bisneto materno Carlos José de Oliveira, que a 15-XI-1819, casou-se com Antonia Maria de Oliveira, filha de Antonio de Pádua da Silva Leite, que a 13-VII-1796, casou-se com Ana Maria de Oliveira, nascida em 1776, filha do capitão José Maria de Moura, natural de Sorocaba, que a 28-X-1767, casou-se com Genoveva Maria de Oliveira, filha de FRANCISCO MENDES CARNEIRO e JOSEFA MARIA DE OLIVEIRA; por Carlos José de Oliveira, terneta de José Manuel de Oliveira (Manoel) e em segundas núpcias Brígida Ângela de Toledo. (Silva Leme, vol. primeiro, pag.48).
- Augusta Dias de Oliveira;
- coronel Leopoldo Dias de Oliveira, casado com Odilia Pereira;
- Francisco Dias de Oliveira, fal. menor;
- Masilia Dias de Oliveira, casada com Augusto Machado Gontijo, filho de Francisco Machado Gontijo;
- Marieta de Oliveira, casada com João Soares;
- Castorina de Oliveira, casada com Adolfo Machado Gotijo (Coletor Federal de Divinópolis);
- Judite Oliveira;
- Nestor.
. Irmã inteira de ANTONIO DIAS PEREIRA DE OLIVEIRA e João Dias de Quadros Aranha, FRANCISCA CÂNDIDA DE OLIVEIRA, nascida em 1838 foi casada com José Teófilo de Moraes (Morais) Salgado, filho do capitão Teófilo Gomes de Moraes Salgado (Morais) e Maria Ubaldina Cândida de Oliveira.
. Irmão inteiro de ANTONIO DIAS PEREIRA DE OLIVEIRA e de João Dias de Quadros Aranha, Saturnino Dias Pereira, casou-se em Campanha em 1864 com Bemvinda Guilhermina da Gama, nascida em Caldas, filha de Francisco Vilas Boas da Gama e Inácia Quitéria, filha de Manuel da Costa Vilas Boas e Quitéria Lopes da Gama, filha do Cap. Luiz de Almeida e Helena Josefa da Gama.
Vamos continuar ouvindo o genealogista pesquisador ARY SILVA, ao se referir a sua família materna, através de sua ancestral, dona JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA.
Já publicamos vários artigos referentes a seu estudo. Neste de hoje, enfocar-se-à a família do segundo marido de dona Jesuína, a de JOSÉ DIAS FERRAZ DA LUZ (ele diz, às fls.69: MEU BISAVÔ).
Inventário de FLORENTINA CÂNDIDA FERRAZ DA LUZ, filha do Cap. Antonio Rodrigues da Luz e de dona Tereza Bernardina da Silveira. Dona Florentina foi casada em Baependi, Minas Gerais com ANTONIO DIAS FERRAZ, filho do Cap. Antonio Dias Ferraz e Antonia Luisa de Jesus. Florentina faleceu em Campanha em junho de 1868 e foi inventariante meu BISAVÔ, José Dias Ferraz da Luz. Pais de:
1-1 Antonio Dias Ferraz da Luz, médico em 1843, Senador Império - 1865 - MG;
1-2 Urbano Dias Ferraz da Luz, casado com Josefina Augusta Olinto Ferraz;
1-3 Júlio Dias Ferraz da Luz, casado com Francisca Augusta Olinto Ferraz da Luz;
1-4 Dr. João Dias Ferraz da Luz, casado com Balbina de Barros Ferraz da Luz (assassinado em Itu, São Paulo, em 1879);
1-5 Severino Dias Ferraz da Luz, casado com Maria Georgina Ferraz Lisboa, pais de:
2-1 Maria, casada com Alexandre Pinto de Aguiar, entre outros;
1-6 Joaquim Dias Ferraz da Luz, casado com ..... . Pais de:
2-1 Augusta Olinto Ferraz da Luz, casada com o primo Antonio Dias Ferraz;
2-2 Adalberto Dias Ferraz da Luz (primeiro prefeito de Belo Horizonte - 1900).
1-7 Pe. Carlos Dias Ferraz da Luz, com biografia no quinto Anuário da Diocese de Campanha, p.28 - Monsenhor José do Patrocínio Lefort);
1-8 Zeferino Dias Ferraz da Luz, casado com Tereza Cristina de Araújo Luz. Teve uma filha natural reconhecida depois, Maria Honória Ferraz, casada com Salviano Zeferino de Paiva;
1-9 MEU BISAVÔ - José Dias Ferraz da Luz, casado com dona JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA, viúva de seu primo Francisco Dias Pereira, com 4 filhos: Antonio, Saturnino, João e Francisca, do primeiro casamento. Do segundo casamento 5 filhos: Anselmo, Florentina, Lídia e Ledora (gêmeas) e Fileto - MEU AVÔ, pai de Augusta, MINHA MÃE, nascida em Três Corações em 1894 e falecida no Rio em 1975.
(Dr. João Dias Ferraz da Luz, formou-se em Medicina em 1857 e foi eleito deputado geral por Minas. Morreu em Itú, no dia 8-2-1879, assassinado pelo escravo Nazário, o qual no mesmo instante assassinou também duas filhas daquele cidadão, uma preta e uma pobre senhora, companhia das meninas (história de Itú).
Da. JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA, era filha de JOÃO CRISÓSTEMO DA SILVA BUENO, descendente de AMADOR BUENO, o Aclamado Rei de São Paulo em 1641, e de todos os primevos de São Paulo, como Cacique Tibiriça, Piqueroby, João Ramalho, casado com a Índia Bartira, batizada com o nome de IZABEL DIAS; Pires, Camargos, Alvarenga, Velhos, Bayão Parente, MORAIS 9Moraes), Prados, Borges de Cerqueira, Quadros, Macieis, Siqueira de Mendonça, Proença, etc.
JOSÉ DIAS FERRAZ DA LUZ - Meu bisavô.
Dr. João Dias Ferraz da Luz - médico (meu tio bisavô), assassinado no dia 08-02-1879, em Itú, São Paulo, e parte da família pelo escravo Nazário.
Dr. Antonio Dias Ferraz da Luz - médico (meu tio bisavô), deputado, Minas Gerais, em 1843 e eleito Senador do Império em 17-5-1865.
Dr. Adalberto Dias Ferraz da Luz (meu tio avô), eleito Chefe de Polícia do Estado de Minas Gerais em 30-07-1893, e primeiro Prefeito de Belo Horizonte em 1900.
Dr. Sylvestre Dias Ferraz, nascido em 14-4-1851, e falecido em 1-2-1889, em Ouro Preto, Minas Gerais, filho do Cel. Silvestre Dias Ferraz e dona Ana Leonidia Dias de Castro.
(Efemérides Mineiras - José Pedro Xavier da Veiga - IV, pág.13).
Pe. Carlos Dias Ferraz da Luz, bat. a 7-2-1846, pelo Con. Antonio Felipe de Araújo. Fez seus estudos superiores no Seminário Maior de Mariana, local onde foi ordenado sacerdote aos 19 de dezembro de 1868, por S. Excia. Don Antonio Ferreira Viçoso (Arc. Mariana l pág.458). Ordenado, foi, por um biênio, vigário de São João Nepomuceno de Lavras. Em quase outro biênio, 2 de fevereiro de 1870 a 21 de agosto de 1871, foi vigário de Conceição do Rio Verde. Dedicou-se, depois ao magistério, no Externato Campanhense, repartindo seu apostolado em lecionar aos presos da cadeia. Atacado de hidropisia, morreu paupérrimo, em sua terra de nascimento, Campanha, tendo 30 anos de idade, no dia 23 de março de 1875.
Bernardo Saturnino da Veiga escreveu "Sacerdote bom e virtuoso, morto na primavera da vida, sem deixar ao menos com que fosse feito o seu enterro, realizado a expensas de seus amigos". (Alm. Sul Mineiro - 79).
JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA, casada com JOSÉ DIAS FERRAZ DA LUZ, foram pais de:
- Anselmo Dias de Oliveira (1849)
- Florentina Cândida de Oliveira (1853)
- FILETO DIAS DE OLIVEIRA (meu avô)
- Lídia Cândida de Oliveira e Leodora (fal. (1856) (nascidas em Perdões, Minas Gerais).
- ANSELMO DIAS DE OLIVEIRA, nasceu a 20-2-1849. batizado na Capela do Rosário, pág.23, fls.161v.. Casou-se com Maria da Glória de Mendonça, filha de José Thomaz de Mendonça, foram pais de, pelo menos:
1-1 Maria, batizada a 12-11-1886, em Rosário dos Serranos, livro 5 - pág.600;
1-2 Anselmo, nascido a 21-4-1882, em Lavras, batizado a 30-4-1882, pág.586-40.
Se tiveram mais filhos, não foi possível descobrir, sabendo-se apenas por informação que descendentes destes, moraram em Macaia, Minas Gerais, tomando rumo ignorado.
A filha Florentina Cândida de Oliveira, nascida a 19-05-1853, em Perdões, foi casada com Antonio Pereira da Silva a 18-09-1869 em Perdões, livro1, pág.57, filho de Francisco de Paula Nascimento e Maria Ambrosina. Este casamento foi feito por imposição dos pais, sendo logo desfeito, conforme Histórias contadas por primas que a conheceram, e que a mesma declarou na noite do casamento que assim procedia por ordem dos pais, mas que estes nunca a fariam gostar do nubente, motivo achar-se enamorada de um rapaz que estudava medicina no Rio de Janeiro. Florentina era tida como moça muito inteligente, educada, elegante, muito vaidosa, fina no trato, exímia professora de piano, da qual possuo o respectivo banco do piano, inclusive um lindo leque de seda forrado, bordado à mão fixo em hastes de marfim, que me foram doados por especial bondade de minha prima HONORINA, residente em Lavras, irmã da Sra. AUGUSTA, esposa do Sr. Ary Florenzano, (fal.), portanto netas de ANTONIO DIAS PEREIRA DE OLIVEIRA, este irmão de FLORENTINA do primeiro casamento de dona Jesuína com seu primo FRANCISCO DIAS PEREIRA.
Florentina faleceu a 8-5-1927 em Campanha, tendo a assistência médica do seu sobrinho, o ilustre e benemérito Dr. Jeferson de Oliveira, que a cidade de Campanha o imortalizou com uma estátua em praça pública. Ele era filho de Saturnino Dias Pereira de Oliveira e dona Benvinda Guilhermina da Gama. Saturnino era filho de D. Jesuína Cândida de Oliveira do primeiro casamento com seu primo Francisco Dias Pereira.
(Continua)
FILETO DIAS DE OLIVEIRA, nascido em Lavras a 7-5-1855, (livro n.5, pág.238 - Lavras do Funil), e fal. em Três Corações em 15-12-1899, conforme registro da Igreja, e pelo Cartório Cert. Óbito n.90, Livro02-C, consta 14-4-1899, talvez erro de transcrição posterior, foi casado com dona ANA JOAQUINA TEIXEIRA, nascida em Três Corações em 26-8-1862, e faleceu em 25-7-1903, certidão de óbito n.76. fls.112v. n.02-C Reg. Civil de Três Corações, era filha de JOAQUIM JOSÉ TEIXEIRA, casado com FLAUZINA MARIA DE SOUZA, ele falecido em 26-11-1891, e ela em 1896. casados em 20-10-1888 na Paróquia da Sagrada Família, reg.. fls.143 do livro 1861 a 1889, sendo padrinhos Pio Gonçalves de Avelar, dona Francisca de Paula Andrade e Anna Celestina dos Reis. Foram pais de:
1-1 Antonio Dias de Oliveira, nascido a 24-8-1889 e fal. em 15-9-1930 em Três Corações, sem geração;
1-2 João Dias de Oliveira, nasc. a 17-11-1890 e fal. em 17-10-1969, em Três Corações, sem geração;
1-3 Fileto Dias de Oliveira, nasc. a 15-3-1893, fal. em 1931, em Três Corações, casado com ALICE AUGUSTA DE OLIVEIRA, filha de JOSÉ AUGUSTO MOUTINHO e MARIA AUGUSTA MOUTINHO, nat. de Ouro Preto;
1-4 AUGUSTA DIAS DE OLIVEIRA, nasc. e, 12-12-1894, e fal. no Rio de Janeiro a 14-07-1975, gêmea de Augusto, falecido certidão nascimento Registro Civil, fls.193v, Livro 01-A, Três Corações. Certidão batismo da Paróquia Sagrada Família em 29-12-1894, sendo padrinhos Domingos Francisco de Sales Gomes e dona Anna Celestina dos Reis Avelar, Vigário Hypólito de O. Campos.
Augusta Dias de Oliveira casou-se com JOSÉ AUGUSTO DA SILVA, nascido em Pouso Alto a 20-9-1897, filho de Avelino Rodrigues da Silva e Possidônia Maria do Espírito Santo, casados em Pouso Alto, conforme Certidão de Casamento n.8, fls.115v., livro n.1-B de 1-6-1895, e livro n.2, fls.38 n.56 de 1-5-1895 da Igreja, ele filho de Salviano Amaro Rodrigues da Silva, falecido a 30-09-1901, Livro 04, fls.64, n.127 - Pouso Alto, casado que foi com Beatriz Cândida Nogueira da Silva, nat. de Baependi, falecida a 8-2-1898, Livro n.C-3, fls.108, n.19 - Reg. Óbitos - Poso Alto, filha de Sebastião Nogueira de Carvalho casado com Clementina ou Clemência Nogueira de Carvalho, depreende-se sejam descendentes dos Nogueiras de Baependí, mas por ter havido um incêndio na Igreja de Pouso Alto no ano de 1865, todos os livros foram destruídos, tornando-se assim impossível levantar a ascendência deste lado. Possidônia Maria do Espírito Santo (depois da CONCEIÇÃO), era filha de ANTONIO GARCIA DE ANDRADE, nat. de Carrancas, falecido em Três Corações na primeira década do século, casado que foi com FRANCISCA MARIA DO ESPÍRITO SANTO, fal. em Três Corações à 8-10-1928, certidão de óbito n.145, livro n.06-C. ANTONIO GARCIA DE ANDRADE era filho de Antonio Garcia de Andrade casado com Possidônia Maria, ambos naturais de Carrancas. Por histórias antigas contadas por minha avó, quando eu era jovem, o pai dela mencionava a de um parente, cujo drama é o mesmo, ou idêntico, que se coaduna com o citado nas Efemérides Mineiras de José Pedro Xavier da Veiga, Vol. I, pág. 89, editado em 1897 em Ouro Preto - Januário Garcia Leal, e SL Volume sexto, pág.405, sendo contestada a sua ascendência por outros linhagistas, inclusive o grande Sr. Ary Florenzano, e outros, por se tratar de homônimo, afirmando ser o mesmo descendente de Diogo Garcia e Júlia Maria da Caridade. Apesar dos esforços envidados, consultando livros na Casa Paroquial de Carrancas, por especial gentileza do Pe. Jair, e a falta de indicações, nada foi possível se conseguir a ascendência de Antonio Garcia de Andrade.
Augusta Dias de Oliveira, casada com José Augusto da Silva, foram pais de:
2-1 Maria José da Silva, nascida em 1918 em Três Corações;
2-2 ARY SILVA, nascido à 21-08-1920 em Uchôa- São Paulo. Paróquia São Sebastião - Taguaritinga - Diocese de Jaboticabal em 22-08-1922, sendo padrinhos Antônio Soares Vieira e dona Maria Luiza Soares Paulillo, crismado em 1927 em Pindorama por Dom Joaquim Mamede da Silva Leite. Oficial R/2 do Exército, bacharel em Ciências Contábeis, func. aposentado do Banco do Brasil, solteiro, residente no Rio de Janeiro.
2-3 Silvio, nasc. em 1922, em Pindorama, fal.
2-4 Ézio de Oliveira e Silva, nascido à 10-12-1924 em Pindorama, São Paulo, Advogado, Economista, bacharel em Ciências Contábeis, funcionário aposentado do Banco do Brasil, tendo pertencido aos quadros do Banco Central, solteiro, res. no Rio de Janeiro.
2-5 Silvia de Oliveira Louzada, nascida em 1926 e, Pindorama - São Paulo, func. aposentada do Ministério da Aeronautica, casada com Carlos Gilmar Louzada, func. do Banco do Brasil.
2-1 Ana Aparecida de Oliveira, nascida em 15-12-1925 em Três Corações, casada com Joaquim Galvão Filho, filho de Joaquim Bueno de Oliveira e Hermelinda Pires Galvão. Neto paterno de Salvador Bueno de Oliveira e Miguelina Fernandes Tenório; neto materno de Salvador Vicente Pires e Alexandrina Maria das Dores. São irmãos de Ana Aparecida, Luiz Gonzaga de Oliveira, falecido em Cruzeiro, São Paulo, casado com Maria Celina, filha de João Arlindo Floriano Toledo e Benedita Ribeiro; Maria Emir de Oliveira, casada com Mauro Arantes Borges, filho de Ildefonso Borges e Maria Leontina Arantes Borges; Antonio Saturnino de Oliveira, casado com Maria Aparecida Xavier, filha de José Xavier e Maria Carolina.
Lídia Cândida de Oliveira foi irmã inteira de, Fileto Dias de Oliveira; Florentina Cândida de Oliveira e Anselmo Dias de Oliveira.
A Maria Benedita de Rezende foi casada com o cel. Antonio José Teixeira, sobrinho de José Jesus Teixeira, um dos maiores proprietários de minas de ouro e escravos da cidade de Campanha, Minas Gerais. Foram fundadores da Fazenda dos Tachos.
Valério Ribeiro de Rezende, negociante na cidade de Campanha, Minas Gerais, casou-se com Francisca de Paula Ferreira Lopes, filha do Comendador Francisco de Paula Ferreira Lopes. Valério e Francisca tiveram: Francisco de Paula Ferreira de Rezende, casado com Ignácia Barbosa de Rezende e Valério Ribeiro de Rezende, falecido, solteiro.
Valério aparece como testamenteiro no inventário de JULIANA DE OLIVEIRA CUNHA, casada com LEANDRO DE CAMPOS SILVA. Juliana foi a oitava filha de Maria Josefa da Trindade, casada com José de Paiva e Silva, filho de Domingos de Paiva. Maria Josefa e José foram pais, entre outros de Gaspar José de Paiva, casado em terceira núpcias com Maria Cândida de Paiva Bueno (Boeno). Em seu testamento,em Campanha da Princesa, (1846-1854), Gaspar José constitui seu terceiro testamenteiro, "Meu compadre Francisco de Paula Ferreira Lopes".
No mesmo estudo, disponibilizado pelo PROJETO COMPARTILHAR, José Joaquim de Paiva (1822, casado com Rita Angélica, constitui seu segundo testamenteiro, seu cunhado, FRANCISCO DE PAULA FERREIRO LOPES.
Valério Ribeiro de Rezende, negociante na cidade de Campanha foi casado com FRANCISCA DE PAULA FERREIRA LOPES, filha do comendador FRANCISCO DE PAULA FERREIRA LOPES.
O coronel José dos Reis da Silva Resende é irmão de Valério Ribeiro de Rezende, casado com Francisca de Paula Ferreira Lopes, ambos (entre outros), netos de Josepha Maria de Resende, casada com Severino Ribeiro.
O tabelião de Christina, Joaquim Carneiro de Rezende era irmão do Prefeito da mesma cidade, Pedro Carneiro de Rezende, casado com Olympia Fonseca de Rezende. Irmão, também, de José Carneiro de Rezende, Bacharel em Direito e casado que foi com Maria de Magalhães, filha do Desembargador, Aureliano Moreira de Magalhães.