Antônio Ferreira de Brito, o Barão da Boa Esperança, era uma pessoa de média estatura, magro, usava barba curta e bem aparada e era levemente calvo. Nasceu na Fazenda do Bom Jardim, situada a oeste da cidade, do lado esquerdo da rodovia que liga o povoado de Martinho Campo. Filho do alferes Francisco Ferreira de Brito e Felicidade Jesuína Adelindes de São José. Casado em primeiras núpcias com Purcina Xavier Mesquita e, em segundas núpcias, com Ambrosina Antônia da Silveira. Após a morte de Antônio José Rabello e Campos, assumiu o comando político do município, em 1879. De acordo com o historiador e genealogista Amélio Garcia de Miranda, era o Barão um político influente no final da Monarquia e, tendo aderido aos ideais republicanos, seu prestígio político continuou até a sua morte, em 17 de agosto de 1903.¹
JUL-1831 - AGO-1903
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1. Genealogia Trespontana. Amélio Garcia de Miranda. Inédita.
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Juiz Executor das Medições e Demarcações na vila de São José Del Rei (hoje Tiradentes), da Comarca do Rio das Mortes. Era casado com Perpétua de Moura. De acordo com uma cópia de pública forma, datada de 20 de julho de 1895, foi ele o Juiz Executor das medições e demarcações das sesmarias de JOSÉ FERREIRA DE BRITO, BENTO FERREIRA DE BRITO, TOMÁS GONÇALVES DE ARAÚJO e Arraial e Capela de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas. Foi inventariado em São João Del Rei, em 10-NOV-1808 (Caixa 553).
Fazenda situada à margem esquerda do Ribeirão das Araras, a Oeste de Três Pontas. Seu antigo proprietário era João Dias de Carvalho, por alcunha João Mulato. Hoje a propriedade pertence aos herdeiros.