Nunca use palavras que façam um amigo, um seu companheiro, desanimar no caminho do bem-estar, da busca de transformar o mundo num lugar bom de se viver.
É constrangedor verificar-se a sistemática atuação dos meios de comunicação desacreditando a pessoa humana, desvalorizando o brasileiro.
À nossa volta há um destaque para a maldade que pode envenenar a alma. Use toda a sua energia para repelir este sentimento e não se deixar impregnar pelas ondas negativas. Jamais endosse ou permita uma transferência para terceiros.
Filmes com violência gratuita. Sequências de imagens na televisão mostrando morte como solução de problemas, matar para esconder erros. Sucessivas execuções violentas de pessoas que descobrem ou vêm coisas sigilosas ou desacertadas. Em linguagem bandida - queima de arquivo.
Se há enxurradas de situações negativas, deprimentes, de cenas dramáticas que apenas intoxicam o nosso espírito, por que lhes dar guarida?
Puxa! É uma tarefa difícil não se deixar dominar pelo desânimo e pelo abatimento vendo os meios de comunicação privilegiarem e darem demasiada atenção às pessoas que têm câncer na alma e às personalidades negativas que nunca poderão servir de exemplos para os nossos filhos e netos.
O terrível é que o acesso fácil das crianças à televisão coloca as mentes infantis extremamente vulneráveis à construção de uma imagem distorcida da pessoa humana.
E vem o desalento. Com ele, a descrença nos reais valores humanos.
Alto lá! Desastre, morte, choro, sofrimento não pode ser esta a fórmula da vida.
Desânimo nunca poderá ser motor de uma vida digna.
Seja porta-voz do ânimo, da crença no humanismo. Participe da construção de um novo mundo neste século XXI.
Seu esforço terá como prêmio o sorriso de seus filhos e netos, felizes num mundo que é bom de se viver.
O desalento é um veneno que não pode contaminá-lo.
Em vez de desacreditar a pessoa humana e desvalorizar o brasileiro, os meios de comunicação deveriam estar fazendo um trabalho educativo.
Contatos com o autor pelos endereços eletrônicos:
rui.sol@bol.com.br
rui.sol@ambr.com.br
Texto anterior: Continue a Caminhada.
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Tradução - Carlos Nejar
MATILDE, nome de planta ou pedra ou vinho,
do que nasce da terra e dura,
palavra em cujo crescimento amanhece,
em cujo estio rebenta a luz dos limões.
Nesse nome correm navios de madeira
rodeados por enxames de fogo azul-marinho,
e essas letras são a água de um rio
que em meu coração calcinado desemboca.
Oh nome descoberto sob uma trepadeira
como a porta de um túnel desconhecido
que comunica com a fragrância do mundo!
Oh invade-me com tua boca abrasadora,
indaga-me, se queres, com teus olhos noturnos,
mas em teu nome deixa-me navegar e dormir.