Pular para o conteúdo principal

Nuvens sobre a tradicional fazenda Caxambu.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: A pedra de moinho da fazenda Caxambu.
Imagem anterior: O muro de pedras da fazenda Caxambu.

Comentários

Anônimo disse…
O curral da Fazenda Caxambu, Carmo do Cachoeira, no Sul das Minas Gerais. Fotos de Evando Pazini. Ano - 2006.
Anônimo disse…
No dia em que o Projeto Partilha, acompanhado por Evando Pazini que fez a foto mostrada na imagem de hoje, Padre André Luiz da Cruz, Pároco da Matriz de Nossa Senhora do Carmo, Carmo da Cachoeira, Minas, fazia parte da equipe.
Anônimo disse…
Continuação.
Árvore Genealógica Família DIAS DE OLIVEIRA - BUENO. Pesquisada pelo genealogista ARY SILVA que, ao iniciar a obra presta homenagem póstuma a ARY FORENZANO, nos seguintes termos:

A elaboração deste trabalho é dedicado em memória do Sr. ARY FLORENZANO, insigne genealogista, falecido em Lavras, a quem muito devo, pelo incentivo de continuá-la até o possível, a sua obra "OS BUENOS DA FONSECA", Vol. VI-1944, editado pelo Anuário Genealógico Brasileiro - São Paulo, e também aditamentos à Genealogia Paulistana - Silva Leme, Vol. V-433, ns. 2-4. Que Deus o guarde. ARY SILVA.
p.35.
30. D. MENDO ESTEVES DE ANTAS. Casou-se com D. Inez Rodrigues de Morais, filha de Rui Martins de Morais, alcaide-mór de Bragança em 1321, Senhor de Morais, terceiro Padroeiro do Convento de S. Francisco e de sua mulher D. Alga Gonçalves Moreira, filha de Gonçalo Rodrigues Moreira e sua mulher D. Mor Martins (Título Moreiras em Filgueiras Gaio). Rui era filho de Martim Gonçalves de Morais, que viveu nos reinados de D. Sancho segundo e de Afonso segundo, aos quais prestou serviços de guerra, segundo Padroeiro do dito Convento e de sua mulher D. Elvira Pires Tavares. Martim era filho de D. Gonçalo Rodrigues de Morais, primeiro Padroeiro do Convento de S. Francisco e de sua mulher Constança Soares, filha de D. Soeiro Dias Oveques e D. Sancha Pires. D. Gonçalo Rodrigues de Morais, assim se apelidou por ser segundo neto de Fortum Lopes de Morales, que veio para Portugal, no tempo de Afonso Henriques com outros fidalgos espanhóis. D. Gonçalo era filho de D. Rodrigo Garcez de Aza e este filho de D. Garcia Garcez de Aza e de D. Leonor Fortunes, filha de D. Fortum Lopes de Morales. D. Garcia era filho de D. Garcia de Cambra e neto de D. Garcia de Naxara, quarto Senhor de Aza e sua mulher D. Elvira de Tóro, filha de Fernando primeiro, Rei de Castela. D. Garcia de Naxara era terceiro neto de Fernão Gonçalves, Conde Soberano de Castela e sua mulher D. Sancha, Infanta de Navarra, sendo Fernão descendente de Fruela, irmão de Afonso primeiro, de Asturias. D. Mendo e D. Inez, tiveram entre outros filhos:

31. D. AFONSO PIRES DE MORAIS E ANTAS, Senhor de Vimioso e de outras terras, que se casou com D. Aldonça Gonçalves de Morais, filha de Luiz Pires de Távora e sua mulher D. Alda de Morais (Filgueiras Gaio, Títulos Távoras) tendo entre outros filhos:

32 D. MENDO AFONSO DE MORAIS E ANTAS, Sr. de Vimioso, teve de seu casamento com D. Margarida de Vasconcellos (Filgueiras Gaio, Título Antas, parágrafo 69, fls.233, Vs.1 a 4). Esta descendente de Fruela, Rei de Leão e sua mulher D. Nomília Ximenes, filha de Sancho Garcez, Rei de Navarra, entre outros filhos:

33. D. ESTEVAM MENDES DE MORAIS E ANTAS, Senhor de Vimioso, tendo demandado em Viseu contra D. Fernando de Portugal, sobre o Senhorio de Vimioso, no tempo de D. João segundo. Casou-se com D. Maria de Madureira e tiveram outros:

34. D. VASCO RODRIGUES DE MORAIS E ANTAS, que se casou com D. Micaela de Albuquerque Vimioso e

34. D. LEONOR MENDES DE MORAIS DE ANTAS que se casou com Baltasar Mendes, conforme Filgueiras Gaio, parágrafo 69. Título Antas e tiveram entre outros filhos:

35. INEZ NAVARRO DE ANTAS, que se casou com seu primo Pedro de Morais, filho de Vasco Rodrigues de Morais Antas e tiveram entre outros filhos, BELCHIOR DE MORAIS ANTAS e

36. BALTASAR DE MORAIS DE ANTAS, que veio para o Brasil trazendo carta de Nobreza passada perante o Juiz de Mogadouro, em 11 de setembro de 1579, sendo escrivão Gaspar Pereira e fez essa carta ser reconhecida perante o Ouvidor Geral da Bahia, Cosme Rangel de Macedo, estando essa carta nos Títulos 1,530 e 1,805, do "Arquivo Heráldico e Genealógico", de Sanches Baena. Casou-se em São Paulo com Brites Rodrigues Annes, filha de Joannes Annes Sobrinho, português, Juiz Ordinário de Santo André da Borda do Campo em 1556. Procurador do Conselho em 1558 e 1562. Baltasar foi Juiz Ordinário de São Paulo EM 1579. o casal teve 4 filhos: PEDRO DE MORAIS ANTAS;
BALTASAR DE MORAIS ANTAS;
ISABEL DE ANTAS
e

37. D. ANA DE MORAIS ANTAS. Casou-se em primeiras núpcias com Pantaleão Pedroso Bayão Parente, enviuvando-se casou-se com Francisco Velho, português, Juiz Ordinário de São Paulo em 1602.

(Transcrição até a pág. n.73 do notável trabalho do Dr. José de Avellar Fernandes-1951, sendo que me desligo no parágrafo 37 por descender de D. ANA DE MORAIS DE ANTAS do seu primeiro casamento com PNATALEÃO PEDROSO BAYÃO PARENTE).

JOANA BAPTISTA BUENO casada com FRANCISCO CORREA DE LEMOS, era filha de BARTHOLOMEU BUENO, fal. 1685 casado com IZABEL DE FREITAS (SL. primeiro pág.417) fa. de LUCAS DE FREITAS DE AZEVEDO casado com LUCRÉCIA DE MENDONÇA (SL. primeiro pag.387 - parágrafo segundo - 1-2); ele BARTHOLOMEU BUENO, fo. de MARIANA CAMARGO que foi em 1631, casada com BARTHOLOMEU BUENO DA RIBEIRA, o moço (irmão de Amado Bueno), fo. de BARTHOMEU BUENO DE RIBEIRA, o Sevilhano, que ainda vivia pelos anos de 1614, que foi casado em 1590 com MARIA PIRES, ele filho de D. FRANCISCO RAMIRES DE PORROS, que retornou à Espanha em 1599; ela filha de SALVADOR PIRES e de sua segunda esposa MÉCIAS FERNANDES (primeira esposa N... de BRITO) foi procurador do conselho em 1563 e juiz ordinário em 1573. Faleceu em 1592. MARIA PIRES era irmã de SALVADOR PIRES DE MEDEIROS, casada com IGNEZ MONTEIRO DE ALVARENGA; irmãos por pai de BEATRIZ PIRES da primeira esposa N... DE BRITO). SALVADOR PIRES, fo. de SALVADOR PIRES, casado com MARIA RODRIGUES, ele fo. de JOÃO PIRES; ela fa. de GARCIA RODRIGUES casado com ISABEL VELHO; GARCIA RODRIGUES, port. veio para São Vicente cerca de 1540. Exerceu cargos em Santo André e em Piratininga, onde residiu algum tempo, volvendo a morar em Santos, falecendo em 1590. MÉCIA FERNANDES (irmã de Marcos Fernandes) f.. de ANTONIO FERNANDES casado com ANTONIA RODRIGUES, fa. de ANTONIO RODRIGUES casado com ANTONIA RODRIGUES, filha do Cacique PIQUEROBY o maioral de Ururahy, batizada com este nome cristão pelo Padre José de Anchieta. MARIA DE CAMARGO casada com BARTHOLOMEU BUENO DE RIBEIRA o'moço, era filho de JUSEPPE ORTIZ DE CAMARGO, espanhol, nat. de Castrogeriz, prov. de Burgos, foi filho de FRANCISCO DE CAMARGO casado com GABRIELA ORTIZ, np. de LUIS DIAS DE CAMARGO casado com BEATRIZ DE LA PENÃ


Obs.: Penã? Penha/Penna/Pena?
QUEM FOI MARIA DA PENHA/PENNA/PENA, casada com JOSÉ DA COSTA MORAES, filho de

MANOEL ANTÔNIO RATES e
MARIA DA COSTA MORAES, primeiro morador junto ao RIBEIRÃO DO CARMO, na CACHOEIRA DOS "DE RATES", NO SÍTIO CACHOEIRA, Distrito da Boa Vista de Lavras do Funil, Comarca do Rio das Mortes, a partir dos ano 1770?

LUÍS DIAS DE CAMARGO, casado com BEATRIZ DE LA PEÑA, de família oriunda de Sevilha e descendente do célebre navegante espanhol AFFONSO DE CAMARGO. Veio para São Paulo na armada de D. Diogo Flores de Valdez, entre 1582/83 e casou-se na respectiva vila com LEONOR DOMINGUES, fal. 1630, fa. de DOMINGOS LUIS o Carvoeiro casado com ANNA CAMACHO. Exerceu vários cargos públicos e desempenhou papel de relevo por ocasião da reação selvícola de 1590/92 e também nos auxílios prestados ao gov. geral d. Francisco de Souza nas entradas de 1598 a 1602. Foi Juiz de Órfãos em 1607 e 1612, falecendo em 1619. LEONOR DOMINGUES casada com JUSEPPE DE CAMARGO era filha de DOMINGOS LUIS o Carvoeiro, este filho de LOURENÇOA LUIS casado com LEONOR DOMINGUES. ANNA CAMACHO casada com DOMINGOS LUIS era filha de GONÇALO CAMACHO casado com N... FERREIRA fa. de JORGE FERREIRA casado com JOANA RAMALHO fa. de JOÃO RAMALHO casado com IZABEL DIAS fa. do Cacique Tibiriça (Leonor Domingues casada com Jusepe de Camargo era irmã de BERNARDA LUIS, casada com AMADOR BUENO - o ACLAMADO)OU SEJA, AMADOR BUENO DA BIBEIRA / BERNARDA LUIS CAMACHO.
Anônimo disse…
ANGÉLICA GOMES DA SILVA. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PUC-SP. Mestra em Serviço Social, em sua tese DIREITO SOCIAL. PODER JUDICIÁIO E SERVIÇO SOCIAL: Desafios na área da infância e juventude. Ano 2007 www.sapientia.pucsp.br/

"Carmo da Cachoeira é um município predominantemente rural, possui - em seu território - grandes fazendas produtoras de café - principal atividade econômica do município, responsável pela geração de emprego e renda. (...) a população economicamente ativa é constituída, principalmente, por trabalhadores rurais, que recebem cerca de um salário mínimo por mês na colheita do café, pratica mais conhecida na região como "panha". Como ocorre, praticamente, em toda região microrregião, no período da entressafra, as questões sociais se agravam, pois não há outras alternativas de trabalho.
O pequeno município tem sua origem por volta de 1675, período em que expedições dos bandeirantes, no processo de desbravamento de Minas Gerais, passam pela região. Em sua origem, o pequeno povoado era conhecido como SITIO DA CACHOEIRA e pertencia ao município de LAVRAS.
A localização geográfica de Carmo da Cachoeira e seus atrativos naturais tornaram-na ponto de encontro de um grupo que, desde 1987, construiu uma comunidade alternativa no local, conhecida como FAZENDA FIGUEIRA. Os "trigueirinhos", como são chamados os seus membros, têm mudado a realidade do município, pois seus encontros e atividades mobilizam e chamam a atenção dos moradores. Através da Casa Vida e Casa Luz da Colina, o grupo desenvolve um amplo trabalho na área da saúde, alimentação, assistência social, educação, cultura, geração de trabalho e renda".

O Projeto Partilha agradece a Mestra Angélica Gomes da Silva pelas informações que, passando pelo crivo da universidade nos confere esta dádiva - dados de realidade a ser trabalhada pelo poder público.
Temos percebido que nos últimos anos com a mecanização no campo, diminuiu muito o número de empregados no setor, no entanto, a construção civil em Cachoeira foi ativada e absorve muitos trabalhadores. A cidade, conforme a mestra Angélica coloca, está localizada em local privilegiado. Além do clima, e de ser uma cidadezinha interiorana, está situada junto da Rodovia Fernão Dias. Conversando com um funcionário empregado no setor da construção civil, Paulo Sérgio da Silva, ele confirma os dados passados pelo Projeto Partilha. Diz ele:"não existe falta de emprego para os que querem ir para construções". Aqui estão sendo construídas muitas casas. É só olhar a quantidade de telhados novos". Conforme sua fala, existem muitos que optam por trabalhar em outros setores. Estes, saem da cidade e até do País. Cita como exemplo, a Cia. de Comunicação OI, a EGESA, que emprega em ANGOLA. Estas são algumas, dentre muitas firmas que empregam cachoeirenses. Foram muitos os funcionários contratados para trabalhar nas obras do pedágio. Este mesmo pedágio já recrutou os servidores entre cidadãos cachoeirenses.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage