Pular para o conteúdo principal

Um poema, um questionamento, e uma perda.


Terra velha do Romão Fagundes do Amaral.
Onde se plantou o seu primeiro rancho coberto de sapé?
Em que veio d'água se dessedentaram os seus primeiros filhos?
Em que canto de chão essa boa terra recebeu e abrigou os ossos de seu primeiro filho?
Tudo se perdeu na poeira do tempo e no passar dos anos ...
Maria¹

Próxima imagem: Godofredo José Caldeira da Vargem das Boiadas.
Imagem anterior: Uma solenidade do Ginásio N. S. do Carmo.

1. Maria é o pseudônimo de Dulce de Oliveira.

Comentários

Anônimo disse…
Lá em Perdões, Terra de Romão Fagundes, onde se questiona até, se este seria seu nome. Aqui, na Cachoeira dos Rates, a incansável procura por Manoel Antônio, e em muitas outras paragens borbulham perguntas, questionamentos, buscas, buscas ... e mais buscas ... . Rara oportunidade de encontro de consciências. As de hoje e as de outrora. Um ponto de encontro de pessoas idealistas - o passado se fazendo presente. E o presente construindo o futuro. A busca pelos antepassados nos coloca no caminho do reconhecimento de um mundo infinitamente belo, e em constante progressão. Uma unidade caminhante no tempo e no espaço. Para um avançar, todos deverão se mover. Porque Manoel Antonio Rates (Rattes/Raty) estava aqui? Quem foram seus pais? Para onde foram seus filhos? Qual era seu ideal?
Anônimo disse…
TS Bovaris, parabéns pela beleza e singeleza desta sua arte. Extremamente sensível e significativa.
Anônimo disse…
Ei pessoal daí. Os daqui costumam dizer:

"... se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - há de passar; e nada vos será impossível". São Mateus, 17:20)
Anônimo disse…
Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.
Tipo de documento - Sesmaria
Ano - 1798 caixa - 05
Sesmeiro - Padre Domingos Rodrigues Afonso
Local - são João del Rei.

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA
Data - 28 de abril de 1798.
Local - Fazenda de São Pedro em casas de morada do capitão Antônio Luís Cardoso da Freguesia da Campanha do Rio Verde, Termo da Vila de São João del Rei, Comarca do Rio das Mortes.

Fl.03
CARTA DE SESMARIA
(...) por sua Petição o Pe. Domingos Rodrigues Afonso assistente na Freguesia da Campanha do Rio Verde, Comarca do Rio das Mortes que entre as terras de culturas concedidas por sesmaria a Antônio José Rodrigues na Fazenda chamada o Saco da Palmela e as do Pe. Manoel Antônio de Figueiredo se acham terras devolutas no corgo chamado da Onça de certa altura para cima como também no corgo chamado das minhocas que ambos vão desaguar no dito Rio Palmela cujas terras confrontam com a sesmaria do dito Antônio José Rodrigues hoje de seus compradores e as do sobredito Pe. Manoel Caetano, e por outra parte com terras de Madalena Cardosa e seus filhos, como o suplicante as queria possuir (...)

Fl.05
PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - Capitão Antônio Luís Cardoso
Data - 27 de abril de 1798
Local - Baependi
Que faz - Vigário Domingos Rodrigues Afonso (sesmeiro).

Fl.06
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 28 de abril de 1798
Local - Fazenda do Rio Palmela, Paragem do corgo da Onça e minhocas nas terras mencionadas (...)

(...) elegeu para o lugar de Pião um morro alto coberto de mato que verte para um lado do corgo da Onça e para o outro lado ao corgo das Minhocas que trás a sua origem do Espigão da Colônia cujo morro denominam da BOA VISTA (...)

(...) seguindo o rumo do sudueste por ele mediram vinte e três cordas que findaram em o solais do morro em que está o Pião vertente ao corgo da Onça (...) onde meteram um marco de pedra (...)

(...) seguindo o rumo do noroeste por ele mediram trinta e nove cordas que findaram em o solais de um Espigão de mato vertente para o Rio Verde (...) onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras da viúva Madalena Cardosa e seus filhos (...)

(...) seguindo o rumo do nordeste por ele mediram cinquenta e nove cordas que findaram no solais de um morro que verte para a Paragem da Colônia e vão suas vertentes desaguar no Rio Verde (...) e parte este rumo com terras da Fazenda do Pe. Manoel Caetano de Figueiredo (...)

(...) seguindo o rumo sueste por ele mediram setenta e nove cordas que atravessaram o corgo das minhocas, e findaram em uma grota de mato que verte para umas lagrimais que todos vão desaguar pela Fazenda do Bom Jardim no Rio Verde (...) onde meteram um marco de pedra (...) e parte com terras do sobredito Pe. Manoel Caetano.

E declaro que o dito Pião desta sesmaria ficou no cima do morro já declarado denominado BOA VISTA (...)

* O sesmeiro tomou posse em 02 de maio de 1798.
Anônimo disse…
Quantos "CAJURUS"!!! Cada um com sua história. Cada um, e de sua maneira, após questionamentos e interrogações, aprofundou-se em buscas e mostra os resultados.

SÃO MIGUEL DO CAJURU, perto de São João del Rei encontra-se citado desde o tempo da misteriosa Comarca do Rio das Mortes. Aí tem muita gente, cujos nomes estão ligados as nossas origens. "Surgido sobre o antigo leito do caminho de tropeiros paulistas, é distrito de São João del Rei", e pouco conhecido hoje. Lá os "Carvalho Duarte", os "Sandins", entre outros construíram parte da história de suas vidas.

CARMO DO CAJURU, Minas Gerais. Micro região de Divinópolis, "foi um Arraial quase perdido no mato". A Paróquia de Nossa Senhora do Carmo do Cajuru conta a história.
Cf. http://www.parocarmo.com.br/historico.htm
(...) Nosso ex-Agente do IBGE, José Dias Barnosa(?) é também conhecedor (...) lenda, que escreveu e o IBGE arquivou: "É do conhecimento lendário dos nossos mais dedicados ao assunto que a palavra 'Cajuru' se originou da vinda de dois senhores de SÃO MIGUEL DO CAJURU ou São Miguel do Cajuri, Município de São João del Rei, que se radicaram no lugar denominado, atualmente, Cajuru Velho, deste Município. Posteriormente, um deles, o mais novo, se transferiu para esta localidade então chamada 'ARRAIAL DOS TEIXEIRAS', cujo nome se aprende no Grupo Escolar local, embora não haja documentos que o comprovem. Por serem ambos vulgarmente denominados de "OS CAJURUS", o primeiro lugar onde se acomodaram tomou a denominação de Cajuru, mais tarde mudada para Cajuru Velho, em consequencia do surto do Cajuru Novo, em lugar do ARRAIAL DOS TEIXEIRAS, motivado pela radicação do mais novo de "OS CAJURUS", nesta localidade".
Quanto a CARMO DO CAJURU, lê-se em, http://www.ruassa.org.br/livro/pdf/

" Antes de passar por aqui a 'maria-fumaça', Cajuru era um Arraial quase perdido no mato. A região era cheia de arraiais quase incomunicáveis. Só havia as estradas de carros de bois e as veredas dos tropeiros e boiadeiros. Para aumentar as dificuldades, ficávamos ilhados pelo rio Pará, sem ponte e sem barcas, às vezes. O transporte era feito quase só em lombos de animais. Havia tropas imensas carregadas de cargas. Esse foi o primeiro meio de transporte do velho Arraial do Cajuru e de toda a região. Tropeiros e boiadeiros foram os primeiros construtores de caminhos e veredas no meio dos cerrados e matas virgens. Alguém já disse que o destino das cidades é o dos caminhos. Isso é válido para CARMO DO CAJURU. Por volta de 1940, as tropas e boiadas eram frequentes no Arraial. Inicialmente, o ponto dos tropeiros e boiadeiros era na rua de Baixo, atual Rua Gonçalves Chaves.
Até a década de 1950 ainda se podia ouvir a cantiga dos carros de bois, madrugada velha, descendo o morro do Bonfim".

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage