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Este foi um dos cartazes afixado em locais públicos, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, como base de uma Campanha de conscientização levada pelo GAPA - Grupo de Apoio e Proteção aos Animais - nesta cidade. Como resultado da Campanha foram esterilizadas 398 fêmeas caninas, além de felinos e machos. Baixou sensivelmente o índice de animais vagando pelas ruas. Esterilizados eram doados. Padrinhos, através de doações colaboravam para que a medida tivesse êxito e o padrão de saúde e vida fossem elevados. A crueldade para com os animais ainda existe em Carmo da Cachoeira, e se manifesta através de envenenamentos, atropelamentos. Só ontem, foram 3 os animais que, embora protegidos em quintais, foram vitimados pelo cruel e ignorante homem que os quer ver morto, e fora de circulação.
Desconhecem eles que, o que os incomoda está dentro deles mesmos, no entanto, preferem culpar os outros, condenando-os a morte. Covardes, fazem acerto com os indefesos, aqueles que não sem voz e vez. Novos padrões de trato animal estão explicitados, no entanto, cegos e ignorantes não os vêem, e continuam agindo como se fossem habitantes da Idade da Pedra.
Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem, e vão pagar um preço enorme pela ignorância. Com que direito se mata os filhos da Criação? Anônimos e covardes agem na calada da noite. Ao amanhecer, o panorama de sofrimento físico da vítima, e a angustia de seus guardiães, tinge de negro a abençoada e querida Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas Gerais.
Próxima imagem: Pôr do Sol em Carmo da Cachoeira, MG.
Imagem anterior: Fazenda Itamarati, Carmo da Cachoeira, MG.
Comentários
CARRANCAS, fl.157-159:
Visitador Reverendo Dr. Francisco Pinheiro da Fonseca, Comissário do Santo Ofício.
Visita realizada em 12-11-1738.
Visitou a igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas em presença do pároco Manoel Rodrigues Ramos; fez procissão dos defuntos, visitou a pia batismal, natos(?), óleos. Altares, imagens, sacristia e demais paramentos.
Escrivão da visita: Antonio José de Moura.
Testemunhas inqueridas pelo visitador:
- Bartolomeu Franco Vieira
- Domingos Pereira da Cunha
- Sebastião Cubas de Siqueira
- Antonio Pereira Calado
- Salvador Moreira de Castilho
- Tomé Alves Moreira
- Manoel Moreira de Brito
- Simão Garcia da Cunha
- Antonio Raposo Barreto
- Bernardo Teixeira da Silva
- Pascoal Leite Paes
- Frutuoso Borges de Aguiar
- Diogo Bueno da Fonseca
- Francisco de Ávila Fagundes
- Manoel Bicudo Leme
- Manoel Garcia de Sequeira
- Alberto Pires Barreto
- Narcizo Pereira
- Antonio Gaspar de Magalhães
- Batista da Fonseca Pinto
- Antonio Barreto de Lima
- Cláudio Furquim de Camargo
- Thomas Vieira de Amorim
- João Alves Barbosa
- José Dias da Silva Bueno
- Valentim Pedroso da Silveira
- João Rodrigues da Cunha
- José da Silva Monteiro
- capitão mor João de Toledo Piza e Castelhanos, morador na passagem do Rio Grande. Das testemunhas arroladas, é a única onde é mencionado o local de morada.
- Gaspar Correa de Alvarenga.
Como resultado das inquirições, aparecem os seguintes nomes que foram denunciados:
- Antonio Barreto, Pedro Carijó
- Manoel Bicudo Leme
- Aurélia Tereza.
Autora - Maria Antonietta de Rezende
MAIO
Gota d´água no aranhol
Tremeluzente,
Na linda manhã de escol
Resplandecente!
E o friozinho chegando
Incipiente
A epiderme eriçando,
De toda gente.
É maio - bem o sabeis -
No campo, viceja a flor
Da igreja, se eleva ao céu
Todo louvor.
Os anjinhos a cantar
Alegremente,
Vão subindo o altar,
Tão inocentes!
No altar a Virgem Santa,
Toda clemência,
Sorri de alegria tanta,
Com indulgência.
No mês inteiro, solene
Coroação,
O sino, o incenso, a alegria
No coração.
É maio - bem o sabeis -
Mas que saudade
Das rezas e ladainhas
Da cristandade!
Tradução - Carlos Nejar
Há que voar neste tempo, aonde?
Sem asas, sem avião, voar sem dúvida:
já os passos passaram sem remédio,
não alçaram os pés do passageiro.
Há que voar a cada instante como
as águias, as moscas e os dias,
há que vencer os olhos de Saturno
e estabelecer ali novos sinos.
Já não bastam sapatos nem caminhos,
já não servem a terra aos errantes,
já cruzaram a noite as raízes,
e tu aparecerás em outra estrela
determinadamente transitória
por fim em papoula convertida.
A ação por impulso, esta sim é desmiolada.
A vida moderna, cada vez mais despersonalizando os relacionamentos humanos e explorando o lado puramente emocional dos acontecimentos, induz à imprudência.
A virtude da prudência está vinculada ao senso crítico, é uma deliberação, uma escolha entre alternativas.
Pai e mãe trabalhando fora, uma criança pequena fica sozinha em casa. Isto pode até acarretar a sua morte durante, por exemplo, um incêndio involuntário.
O pai que tem prudência não permitirá que seu filho fique nesta situação.
Mas, vivemos numa sociedade imprudente, com as comunidades carecendo de decisões que permitam um ambiente melhor para criar as nossas crianças. Sabemos que, com creches, áreas de recreação e escolas em tempo integral, poderíamos melhorar, e muito, a assistência infantil, mas não há decisão político-governamental. Em vez disto, os governos se deixam envolver pela ciranda das dívidas desnecessárias em moeda estrangeira. Fazem financiamentos até para a execução de obras corriqueiras, para as quais todos os pagamentos são feitos em real, a moeda nacional. Assim, cria-se uma dívida em dólares e a exigência do consequente pagamento compromete o orçamento, impedindo investimentos e pagamento decente aos funcionários. Não há melhor exemplo de imprudência, pois esta dívida insensata, contraída por um governo insensato, está comprometendo várias gerações para o seu pagamento.
Prudência é a disposição que permite deliberar corretamente sobre o que é bom ou mau para o homem. Não deve ser uma virtude somente para si, mas para a comunidade e o mundo.
Veja o que acontece e o que pode acontecer na sua comunidade com relação às crianças. O que a falta de investimentos para a sua formação acarreta, no futuro, em violência, em jovens delinquentes.
Vigie contra os financiamentos desnecessários, que sugam recursos que deveriam estar sendo direcionados para uma melhor assistência às nossas crianças e, consequentemente, à uma vida melhor e mais tranquila para todos nós.
Transmita, com alegria e fervor, a sua prudência.
NÃO SOLTAMOS OS NOSSOS FILHOS NUMA JAULA COM TIGRES FAMINTOS, MAS OS DEIXAMOS NAS MADRUGADAS, PATA TEREM AS SUAS ALMAS DEVORADAS PELOS COMERCIANTES INESCRUPULOSOS E OS PROXENETAS DO SEXO.
Foi testemunha na dispensa matrimonial no ano de 1735 para o casamento de Salvador Jorge Bueno com Jacinta de Araujo Ferraz