De repente, disponibilizam para os jovens um líquido com sabor artificial de água de coco, numa fórmula cheia de aditivos e conservantes.
Com todas as campanhas ecológicas, seria de bom senso preferir consumir a água de coco natural ou a própria água.
Mas, há a propaganda para divulgar determinado produto - ele tem de ser lucrativo, mesmo não sendo a alternativa mais natural e mais ética.
Rejeite o artificialismo!
Não precisamos tomar líquidos inúteis.
Que mente acanhada! Concordar que fumaça nos pulmões possa ser raro prazer!
O mascar, com ares de ruminante! Com auréola de perfumar o hálito e certeza de estragar os dentes, vemos milhares de pessoas espalhando pedaços de látex, cuspidos em todas as calçadas da cidade. O selo da inutilidade!
Fotos, dezenas de fotos do mesmo evento, das mesmas pessoas, de boca aberta, de boca fechada, rindo, séria, braço para cima, próximas, afastadas, abraçadas, separadas.
Guardar lembranças ... é certo... é gostoso. Como é bom relembrar, mas para que tanto exagero?
As fotografias serão guardadas e, em grande parte, passarão muitos anos sem serem vistas, virando inutilidade esquecida numa gaveta.
Revistas e publicações. Toneladas de papel e tinta em impressos que não trazem nenhuma contribuição para a melhoria humana. Emoções grosseiras, dramas fúteis, exploração da vaidade, exaltação da futilidade, passatempos que apenas embotam a alma humana. Distraem o tempo das pessoas, fazendo-as não dispor de um minuto sequer para o devaneio, o vagar do pensamento, em meditação, no pensar, desenvolvendo a função mais característica do ser humano.
Seja vigilante para não se deixar atrair pelo supérfluo de baixa qualidade. Use o seu senso crítico para selecionar o que pode somar ao desenvolvimento do seu espírito.
Vigie sua mente e sua vida para que elas não sejam saturadas com coisas inúteis.
Mascar chiclete, cuspí-lo nas calçadas é o selo da inutilidade.
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