João Evangelista de Araújo, Tenente Coronel da Guarda Nacional e Cavaleiro da Ordem de Cristo, era filho de Francisco José de Araújo¹ e Maria Profetiza de Queíroz Monteiro, e era casado com Ana Jesuína Adelindes de Brito.
Por ocasião da revolução de 1842, ele era Juiz Municipal e Delegado do Chefe de Polícia, na vila das Lavras do Funil. Os chefes liberais locais apoiaram a insurreição. A vila foi ocupada pelo exército, com uma tropa fortemente armada, sob o comando do Coronel Bezerra.
A ocupação perdurou de 14 de junho a 22 de julho de 1842. Várias buscas e prisões ocorreram na vila. Uma senhora da elite lavrense, Ana Joaquina de Oliveira, mulher do membro do Partido Liberal, Tomás A. Alves de Azevedo, protestou com veemência contra as buscas realizadas em sua residência. O incidente gerou séria animosidade contra o senhor Araújo². Ele se afastou do cargo e mudou-se para Três Pontas, onde residiam alguns parentes seus.
Vida Escolar, n.32, de 15 de outubro de 1908.
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1. ver: divida passiva no inventário de João Daniel de Carvalho.
2. Francisco José de Araújo.
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