Pular para o conteúdo principal

Descendentes de Mariana Silvéria do Nascimento.

A Matriarca, Mariana Silvéria do Nascimento, traz o legado da Ilhoa Julia Maria da Caridade, através de um filho de dona Ana Maria do Nascimento, o alferes José Pereira de Carvalho, casado com Teodora Maria de Mendonça. Este é o frondoso ramo que estendeu seus galhos e folhagens até Nepomuceno, e daí expandindo-se para Carmo da Cachoeira. Muitos filhos desta matriarca fazem parte da sociedade cachoeirense. Ajudaram a construir e fazem parte ativa dela através dos diversos elos da infindável corrente familiar. Estão nas famílias Costa Junqueira / Veiga / Lima / Custódio da Veiga / Mário Justiniano dos Reis / Alves do Nascimento / Felícia Cândida de Moraes / Alves Garcia / Alves da Veiga / Raphael Soares da Costa (Rafael), entre muitas outras. Quanto a Raphael Soares da Costa, segundo casamento de Dona Vicência Cândida Cezarino e cujos bens aparecem como "A fazenda de Dona Vicência", no inventário de José Alves Garcia, casado com a Madrinha da outra Banda, ou seja a matriarca, acima citada, devemos nos lembrar que ele foi o segundo casamento de Vicência. O primeiro marido de Vicência foi Domingos José Garcia, irmão do pai de Chico Frade, Joseph Luís Garcia.

Dona Mariana Silvéria, em sua descendência tem incorporado o ramo familiar da linhagem paulista "Mendonça", de dona Teodora Maria. Mendonça / Chaves e e "Dias de Oliveira", segundo os estudos tem nos mostrado, são ramos familiares que se entrelaçam nesta região durante muito tempo. Hoje em Carmo da Cachoeira e já bastante conhecida dos internautas está uma "Dias Mendonça", representada pela Selma do Neca. O mais antigo "Dias de Oliveira" que nos aproxima está no porto de Macaia¹ - filho de Frutuoso Dias de Oliveira e Teresa Maria de Jesus.

Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Próxima matéria: Frutuoso Dias de Oliveira e a fazenda da Macaia.
Artigo Anterior: O testamento Inocência Constança de Figueiredo.

1. (Q. M. Manoel Dias de Oliveira), fl.44 da obra Carrancas. Laços e Entrelaços.

Comentários

Unknown disse…
Gostaria de saber mais sobre Mariana Silvéria do Nascimento. De quem era filha. Conforme o inventário e testamento de José Pereira e Theodora Maria de Mendonça há uma filha de nome Mariana Cândida de São José. Seria ela? Era casada com O alferes Pedro Antonio de Andrade.Sou descendente de um dos 18 filhos de José Pereira e de theodora, O ten.cel. Joaquim Inácio de Carvalho cas. com Cândida Umbelina de Sâo José. ESta era irmâ de Maria Custódia de São José casada com Manuel Dias de Oliveira o quartel -mestre do Macaia com 23 anos e, 1791. Este era filho de Frutuoso Dias de Oliveira e de Teresa Maria de Jesus que por sua vez era filha de Bernardo Gonçalves Chaves e Francisca Maria de Mendonça. Joaquim Inácio de carvalho é pai de João Gualberto de carvalho meu trisavô materno e um de seus irmãos foi o Visconde do Rio Preto casado com sua sobrinha Maria das Dores de Carvalho também minha trisavó já que é filha de Joaquim Inácio. Ambos filhos de Pedro Custódio Guimarães e de Teresa Maria de Jesus esta neta de Diogo Garcia e de Júlia Maria da Caridade. Filha então de Ana Maria Nascimento e seu segundo marido o Cap . Manuel Pereira do Amaral. João Gualberto de Carvalho é pai de Domingos Custódio de Carvalho. Este é´pai de Maria Venância Ribeiro . esta é mãe de Geni Ribeiro Teixeira, minha mâe.
Anônimo disse…
Oi, Maria Esther. Gratidão por sua participação. Os dados sobre dona Mariana Silvéria está na p.49 da obra, OS GARCIA 'FRADES', de DENISE CASSIA GARCIA. Francisco Alves Garcia, O "CHICO FRADE", casado com dona Isabel Maria de Jesus foram pais dos dois maridos de dona Mariana Silvéria. O referido estudo prende-se a este ramo - a dos maridos de dona Mariana, 'a madrinha da outra banda'. Ela nasceu em Cana Verde, filha de Maria Silvéria do Nascimento e de Francisco José de Carvalho. Denise diz :"Sabe-se que Mariana Silvéria teve vários irmãos, mas só encontramos o assento de batismo de Maria, batizada em Cana Verde, Minas Gerais em 17 de maio de 1858 e foram padrinhos, Manoel Antônio Cardoso e Mariana Clara do Nascimento (Lv.1,fls.200 - Casa Paroquial de Perdões - MG).
Existe uma foto de família na página 50 com a seguinte indicação: "Atrás, da esquerda para a direita: Izabel Garcia, Maria Paulina Garcia, Francisco Custódio Garcia, Maria Vilela Junqueira, Mariana Veiga Garcia, Maria Augusta Garcia (esposa de Álvaro Alves Garcia - filho de Joaquim "Frade de Morembá"). Na frente, da esquerda para a direita: João Jairo Rezende, Silas Rezende, Guiomar Garcia, Joaquim Alves Garcia Sobrinho, Mariana Custódia da Veiga, José Custódio Garcia e Célia Rezende". Do pessoal que está "na frente", O Joaquim, a Mariana e o José são adultos. Todos os outros, crianças.
O Francisco Alves Garcia Júnior, segundo marido de dona Mariana é um senhor, pelo que mostra sua foto, extremamente simpático e alegre. Era conhecido, também, por "Coronel Padre Frade". Foi Fazendeiro. Fazenda PORTO DOS TROPEIROS (hoje nos referimos a este PORTO, ao tratar de QUILOMBOS, no Campo Grande).

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage