de: Francis Vilela - o pianista
Não tenho nunca mais, não tenho sempre.
Olá pessoal.
Um presente a todos. De Pablo Neruda. Tradução de Carlos Nejar.
Não tenho nunca mais, não tenho sempre.
Na areia a vitória deixou seus pés perdidos.
Sou um pobre homem disposto a amar seus semelhantes.
Não sei quem és. Te amo. Não dou, não vendo espinhos.
Sou um pobre homem disposto a amar seus semelhantes.
Não sei quem és. Te amo. Não dou, não vendo espinhos.
Alguém saberá talvez que não teci coroas
sangrentas, que combati o engano,
e que em verdade enchi a preamar de minha alma.
Eu paguei a vileza com pombas.
sangrentas, que combati o engano,
e que em verdade enchi a preamar de minha alma.
Eu paguei a vileza com pombas.
Eu não tenho jamais porque distinto
fui, sou, serei. E em nome
de meu mutante amor proclamo a pureza.
fui, sou, serei. E em nome
de meu mutante amor proclamo a pureza.
A morte é só pedra do esquecimento.
Te amo, beijo em tua boca a alegria.
Tragamos lenha. Faremos fogo na montanha.
e por amor serei, serás, seremos.
Te amo, beijo em tua boca a alegria.
Tragamos lenha. Faremos fogo na montanha.
e por amor serei, serás, seremos.
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