Almotaçaria - Repartição subordinada às Câmaras Municipais das vilas e cidades. Era o órgão controlador das atividades dos oficiais chamados almotacés ou almotacéis. Fato interessante ocorreu na então chamada Aplicação de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas, no ano de 1794. Por ocasião das demarcações e medições de sesmarias da Capela e Arraial e também de outros sesmeiros, não compareceu aqui o Escrivão das Sesmarias de São João Del Rei, mas o Escrivão da Almotaçaria da Vila de São José Del Rei (hoje Tiradentes). Como Juiz Executor das Sesmarias, funcionou o Doutor Joaquim da Silva Tavares e, como Escrivão, o almocatel Bento José de Faria Souza. Naquela época, o arraial era jurisdicionado pela vila de São João Del Rei, Comarca do Rio das Mortes.
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Localidades onde houvessem moradores e capelas curadas. Um sacerdote (Cura) era designado para ministrar os sacramentos aos moradores da região, principalmente por ocasião da desobriga, ou seja, o cumprimento das obrigações de receber os sacramentos da penitência e comunhão, pelo menos uma vez ao ano.
Era de baixa estatura, magra, cabelos negros, enérgica e inteligente. Filha de Francisco Correia de Carvalho e de Ana Eufrosina de Figueiredo. Casou-se com o professor Wanderlei Vilela. Realizou seus primeiros estudos com a professora Mariana Beggiato, em Três Pontas. Cursou o Normal na cidade de Itajubá, Minas Gerais e, depois da formatura, voltou à cidade natal, onde, em 1927, passou a dirigir a Escola Normal Coração de Jesus, que antes estava sob a direção do Artur Fonseca. Por volta de 1949, aposentou-se e a paróquia encampou a Escola Normal Coração de Jesus, entregando a direção às Irmãs Beneditinas da Divina Providência. Nessa época, seu marido já havia falecido e dona Ruth, como era conhecida, mudou-se para Belo Horizonte, onde permaneceu até seu falecimento, ocorrido no dia 22 de dezembro de 1966. Seu corpo foi trasladado para sua terra natal e velado, no recinto da Câmara Municipal, como última homenagem pelos relevantes serviços por ela prestados à comunidade. Foi sepultada no cemitério local. (11-JUL-1907 - 22-DEZ-1966).
Pesquisa por Luís Antonio Villas Bôas em 11/OUT/2002 no microfilme 1284942 do livro 1 de batismo de Nepomuceno, fls.147 verso:
"Aos 2 de fevereiro de 1861 nesta freguesia de São João Nepomuceno, Pe. João Thomás de Souza, batizou solenemente ANNA inocente, nascida a 16 de janeiro passado, filha legítima de dona Maria Thereza de Figueiredo moradores desta freguesia: Foram padrinhos: Luís Antonio (Botelhos?) e Maria Innocencia de Figueiredo".
Outras informações:
-Ver O capitão Diogo Garcia da Cruz, de R. G. Daunt (1974), pág.173 item 2-12.
Cf. em Villa Bôas.
Ana Eufrosina, portanto, era neta de DIOGO GARCIA DA CRUZ.
Capitão da primeira Companhia de Ordenanças de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas. A carta-patente, datada de 9 de março de 1781, diz: "tendo em consideração o grande número de brancos no distrito de Nossa Senhora da Ajuda ..." o Governador da Província houve por bem criar uma nova companhia, que foi desmembrada das Lavras do Funil e seu território abrangia os seguintes limites: "dividindo pelas Três Pontas ao Rio Grande, do Ribeirão das Três Pontas tudo o que verte para os Rios Sapucaí e Verde e, correndo das mesmas Três Pontas ao Rio Grande, pelo alto das vertentes do rio das Três Pontas e ribeirão da Trombuca ..." (História de Três Pontas, Ed. JC, 1980, p.124). Quando a carta patente diz "pelas Três Pontas" está se referindo a serra existente, nas proximidades do ribeirão de mesmo nome. Pelo citado documento, podemos concluir que o território era extenso e sua população numerosa.