Hoje lembramo-nos do trabalho apresentado por Gabriel dos Santos Frade, para obtenção do grau de mestre em liturgia e sob orientação do prof. dr. Pe. Gregório Lutz, pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, em 2005, sob o tema: A influência do Movimento Litúrgico na Arquitetura das Igrejas Paulistanas - na época pré- Vaticano II: Igreja Nossa Senhora da Paz, Capela do Cristo Operário e Igreja São Domingos.
Alguns trechos de seu trabalho:
"A situação da arquitetura religiosa católica ao final do Século XIX e início do Século XX, de modo geral, é caracterizada pelo ecletismo e marcada pela inspiração da planta basilical ou da planta central, mas sem grandes inovações, geralmente repetindo os estilos do passado. No interior das igrejas desse período, estão presentes uma série de elementos devocionais que ao invés de introduzir os fiéis nos mistérios da salvação, acabam tendo uma função de distração e de separação, distanciando-os de uma participação ativa na liturgia".
"Uma abordagem da experiência primordial do Sagrado, relacionada ao espaço físico".
O mundo é Sagrado.
"Desde os primórdios da humanidade, o homem é capaz de perceber o mundo que o cerca e dar-lhe significado. É capaz de entender que há aí, nesse mundo físico, a presença do tempo, da imensidão do espaço, da beleza e de uma certa harmonia - o cosmos. Nesse mundo ele se sente de algum modo integrado (...). Assim sendo, o espaço físico está cheio da benevolência da divindade, de uma presença do sagrado".
"A quanto parece, o modelo de raiz judaica que talvez tenha dado alguma inspiração para o lugar de culto cristão deva ser procurado na sinagoga. Porém, não se deve ignorar a priori a relação que Jesus estabelece com o Templo de Jerusalém, enquanto esta exerce uma função pedagógica que conduz à plenitude da Presença Divina na pessoa do próprio Jesus. Nessa Presença, encontra-se o núcleo da espiritualidade que será o fio condutor da inspiração para o espaço arquitetônico das primeiras igrejas cristãs."
Padre Antônio de Oliveira Godinho se refere a antiga Matriz do Carmo da Cachoeira, como um prédio de construção no estilo barroco.
Projeto Partilha - Leonor Rizzi
Próxima matéria: A pedagogia da tolerância e perversa ideologia.Artigo Anterior: Nós, como ativos reconstrutores da sociedade.
Comentários
Lembra-se da árvore que existe próxima à sua casa?
Quando estava florida pela última vez?
Mostrou-se bela, exuberante aos seus filhos?
Consegue destacar, chamar a atenção para o belo canto de um pássaro sobrevivente no amontoado arquitetônico da cidade?
E o encanto da mãe amamentando seu filho?
E a velhinha acalentando e acariciando o seu velhinho, com a ternura de muitos anos?
Nós esquecemos!
Infelizmente esquecemos de ressaltar as coisas que podem despertar o encantamento pela vida.
Coitada da criança que ouve à sua vota apenas observações desairosas: "Esta vida é uma droga. Porcaria de vida, isto é somente sofrimento e dor".
E vêm para a mente das crianças as imagens de agressões, assaltos, sequestros, ameaças armadas, violências envolvendo o submundo das drogas e dos bandidos, oferecidas, em doses fartas, pela televisão. Parece que há uma intenção deliberada para diminuir a nossa auto-estima e nos deixar medrosos, desanimados da vida.
Basta!
Que venha o encantamento pela vida!
O arco-íris belamente desenhado no horizonte.
O correr das crianças.
As paisagens da vida, o sol aquecendo este país e derramando energia sobre tudo e sobre todos nós.
Desperte em seus filhos o encantamento pela vida. Ajude os muitos que já pensam assim, a construir um mundo melhor, neste Século XXI.
RIACHO, CACHOEIRA, CASCATA, LAGUINHO, CHUVA REFRESCANTE, MAR LÍMPIDO, COM ÁGUA QUE É O BEM ESSENCIAL, INCENTIVE, EM SEU FILHO, O ENCANTAMENTO PELA VIDA.
Dos oito filhos que aparecem no testamento de dona Mariana Francisca da Silveira, uma de nome Mariana. Seria a que é apresentada pelo Projeto Compartilhar, no estudo "Os Ribeiro da Silva? Neste, está marcada a presença de JOSÉ JOAQUIM DE SANTANA como procurador do capitão José Coelho dos Santos Monteiro, viúvo de Mariana Francisca da Silveira.
Às fl.20, José Coelho dos Santos Monteiro (...) revendo os Autos do inventário da falecida mãe dona FRANCISCA DE PAULA MORAES (...) de quem foi inventariante o viúvo, Capitão José Coelho dos Santos (pai do Suplicante.
José Coelho é irmão de Maria Cândida de MORAES, casada com o General Carlos Cláudio Ribeiro Mendonça, filho de João Ribeiro de Rezende e Ana Claudina de Mendonça, filha de Francisco Antônio de Mendonça.
O general-mor Carlos Cláudio é neto de Josefa Maria de Rezende e Severino Ribeiro. Seu pai é irmão de Geraldo Ribeiro de Rezende, casado com Esméria Joaquina de Mendonça. Irmão, também, de Estevão Ribeiro de Rezende, marquês de Valença, pai de JOAQUIM FERNANDO (FERNANDES) RIBEIRO DE REZENDE, da FAZENDA DAS ABELHAS, distrito do Carmo da Boa Vista, freguesia das Lavras do Funil, Comarca do Rio das Mortes. Joaquim Fernandes foi casado com Jacinta Ponciana Branquinho, filha de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO, filho de Ângela de Moraes Ribeiro/Ângela Ribeiro de Moraes. José Joaquim, da Fazenda da Boa Vista, sede do distrito de Carmo da Boa Vista, freguesia das Lavras do Funil, Comarca do Rio das Mortes.
Genoveva Maria Ribeiro, casada com Severino Augusto da Costa, inventário em 1886 e aberto pelo viúvo. Genoveva é filha de JOÃO ALVES TAVEIRA e de dona Ana Frausina de Jesus.