Quando publicamos os primeiros volumes das Três Ilhoas, deixamos bem claro que as pesquisas de José Guimarães, em sua grande parte, haviam se estendido sobre Antônia das Graças e Júlia Maria da Caridade e que os estudos sobre Helena Maria de Jesus, pelo fato de já ter sido amplamente divulgados por Arthur Rezende no Terceiro Volume da Genealogia Mineira, seriam publicados apenas com suas pesquisas inéditas.
Entretanto, ficou decidido que seriam organizadas essas pesquisas acrescentando-se o trabalho de Miguel de Figueiredo Côrte-Real, A Origem dos Rezendes, e as pesquisas de Monsenhor José do Patrocínio Lefort, Vanderley dos Santos, Roberto Vasconcelos e, posteriormente, Marcos Paulo de Miranda e Maria Marta Amato, de quem, desta última, inserimos ainda, além de outras pesquisas e com sua devida autorização, o Testamento de João de Resende Costa e a Original Açoriana das Três Ilhoas, já pesquisada por José Guimarães e agora confirmada com certidões tiradas dos livros da Igreja Nossa Senhora das Angústias, no Faial, onde ressalta também que as Três Ilhoas tiveram pelo menos dois irmãos: José e Antônio Nunes, nomes também confirmados pelo Sr. Joaquim Caldeira, de Tapiratiba, com diversas certidões extraídas dos referidos livros.
Assim, podemos considerar este trabalho enriquecido principalmente com essas pesquisas atuais que, temos certeza, só se concretizaram com as indicações de 50 anos de caminhos abertos pelo nosso saudoso José Guimarães.
Por muitos motivos alheios a nossa vontade, restringimos-nos a abordar as primeiras gerações de Helena Maria de Jesus.
Pretendemos, ainda sem previsão de tempo, publicar volume exclusivamente dedicado aos adendos e correções. Portanto, agradecemos antecipadamente a todos aqueles que nos enviaram informações com acréscimos ou correções do material já publicado. A todos que direta ou indiretamente contribuíram para esta realização, a nossa gratidão.
Roberto Vasconcellos Martins, Leyde Moraes Guimarães e filhos.
outubro de 1998.
Próxima imagem:
Imagem anterior: Família Junqueira, história e genealogia.
Comentários
É muito importante a nosa busca por nossa genealogia,nossos ancestrais. No início de minhas pesquisas motivou-me a Família REIS,porém pude constatar que tenho sangue dos BRANQUINHO, MEIRELES, RIBEIRO, REZENDE, VILELA E OS GARCIA.
Inclusive de 2 ILHOAS - Júlia e Helena.
Gostaría de obter os exemplares sobre as 3 ILHOAS ?
Alguém podería me ajudar ?
O exemplar que você vê acima foi doado pela dona Leyde ao Projeto Partilha, em 15-08-2006. Ela é a viúva de José Guimarães, o autor, e sua residência é junto a uma das Praças, em Ouro Fino.
Sabemos que o Museu Bi Moreira tem os outros exemplares a que o texto, assinado por Roberto Vasconcellos Martins, dona Leyde e filhos, se refere. Foi aí, em Lavras, que o Projeto Partilha realizou sua busca. Fica no Campus Histórico UFLA. Caixa Postal, 37. Lavras - Minas Gerais. Brasil. CEP 37200-000. Fone (35)3821 8878 e 3829 1205
endereço eletrônico:
musu@ufla.br
Horários de funcionamento
segunda a sexta-feira das 7 às 17 h
Sábados, domingos e feriados das 13 às 17 horas.
www.portalmuseu.ufla.br
Júnior, não se esqueça, que o lado de sua família ligada aos "Branquinhos", além de outros, tem a força dos "MORAES", através da mãe de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO, casado na família Reis. Este ramo é muito antigo, e esta ligado aos "Moraes D´Antas" tradicionalissimo. Este ramo se entrelaçam também, ao nativo da terra. Assim, não se esqueça: ainda não nos aprofundamos estudos na linha materna de dona Andreza, os "Pereira da Silva". Será que aí poderemos encontrar o abençoado sangue dos originais da terra - "gente de cabelo ...)". Seria uma benção, você não acha?
Você viu o passo dado pela FAMÍLIA NAVES, através de Abilon? Está num dos artigos de hoje, e aí tem gente nossa. Aliás, a pessoa que ele conseguiu ligar a sua busca foi moradora bem próxima de suas terras, próximo ao Bairro do Espraido, e ele foi casado na FAMÍLIA REIS.
Apareça mais vezes. É sempre muito agradável recebê-lo.
Cf.: http://www.babylon.com/definition/Jacinta_Garcia_Leal/Portuguese
Tipo de documento - Inventário
Ano - 1820 Caixa - 351
Inventariado - Manoel José da Costa
Inventariante - Antonio José Velho
Local - São João del Rei
Fl.01
Inventário dos bens pertencentes ao falecido Manoel José da Costa de quem é Testamenteiro e Inventariante Antonio José Velho.
Data - 07 de novembro de 1820
Local - Vila de São João del Rei
Fl.02
Diz Antônio José Velho Testamenteiro do Alferes Manoel José da Costa, falecido nesta Vila e morador da mesma sem herdeiros forçados e com Testamento (...)
Fl.04
TESTAMENTO
Em nome de Deus. Amém.
Eu Manoel José da Costa querendo firmar a minha última vontade faço o meu Testamento na forma seguinte:
Sou natural da Freguesia de São Cosme de Genundio(?). Conselho do Maia. Bispado do Porto, filho legítimo de Manoel da Costa e Maria Domingas já falecidos, solteiro e não tenho herdeiros forçados.
Nomeio para meus Testamenteiros em primeiro lugar a Antonio José Velho, em segundo ao Capitão Manoel Moreira da Rocha e em terceiro ao Capitão Antônio José Pacheco (...)
Nomeio e instituo por minha universal herdeira do resto de meus bens a minha comadre Maria Narcisa e na sua falta Ana da Silva, filha desta.
O meu corpo envolto em Hábito Carmelitano (...) será sepultado na Matriz desta Vila (...)
Fl.04v.
(...) este vai escrito a meu rogo pelo Padre João Ferreira Leite e por mim assinado (...)
Vila de São João del Rei, 14 de julho de 1820.
Fl.05
ABERTURA
Aos quinze dias do mês de setembro do ano de mil oitocentos e vinte (...) foi aberto este Testamento com que faleceu Manoel José da Costa (...)
Fl.08
HERDEIRA
01 - Maria Narcisa, e na falta desta a Ana da Silva, filha da mesma.
Fl.08
BENS Dinheiro 03 tachos de cobre
01 machado velho
08 enxadas
03 gamelas
03barris cheios de aguardente
30 barris vazios
06 barris abertos
06 barris de arcos de pau
47 francos de vidros escuros
95 garrafas de vidro
36 panelas pequenas de barro
24 moringas de barro
12 pratos de ouro branco
03 arrobas de ferro velho
03 libras e meia de erva doce
01 libra de pimenta do reino
canela
18 orinóis de louça
08 colchões
01 farda velha usada.
Fl.12
BENS DE RAIZ
Uma morada de casas térreas sita na RUA DO ROSÁRIO desta vila defronte a Cadeia com seu quintal cercado de muro que partem com o Beco por um lado e por outro com a Rua Direita 1:000$000.
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- Antonio José Velho foi inventariado no ano de 1828. Foi seu Inventariante - Antonio Maurício de Gouveia.
- no inventário do Capitão Mor Manoel da Costa Villa Bôas e Gama, casado com dona Maria Vitória Joaquina de Freitas, falecido em 13-07-1821, aparece o seguinte: "Declarou ela inventariante haver mais uma propriedade e poço de água na Rua do Rosário", mesma rua onde Manoel José da Costa tem propriedade.
- o segundo inventariante indicado é o Capitão Manoel Moreira da Rocha. Ele aparece em dívidas passivas (50#000), no Inventário de Miguel Garcia Duarte e Bernarda Jesuína da Silva. Aparece também em Dívidas passivas (95$581 no Inventário do alferes João Alves Pedrosa e Maria Fernandes de São José.
- o terceiro Testamenteiro, Capitão Antônio José Pacheco aparece no Inventário do Escrivão da Ouvidoria, Capitão Gregório José Ribeiro, onde estão constituidos 3 testamenteiros: João Baptista Machado; Manoel da Costa Maia e João Antonio Campos. No testamento o seguinte: "Deixo a minha afilhada Francisca Lucinda de Castro, filha legítima de Antonio José de Oliveira Barreto e de dona Ana Joaquina, a qual está presenta na família do Capitão Antonio José Pacheco.
Gilberto Lemes
http://silvalemes.blogspot.com