Perceba! Os cidadãos do mundo e, principalmente, os brasileiros, formados num caldeamento inigualáveis de raças , misturando e sintetizando mitos e crenças dos índios, dos africanos e dos europeus, ficam deslumbrados ao ouvir falar em um só mundo.
Todos os homens são amigos. Abre-se o sorriso largo da credulidade. Agiganta-se o coração da bondade. Cria-se uma psicologia coletiva em que há uma auréola de verdade: Oh! Temos um só mundo.
O mundo, nos seus diversos países, não é governado por santos e iluminados. Divulgam estas idéias bonitas que estão, em geral, lá no fundo da alma de cada um de nós. Mas, há os que se julgam "escolhidos", acima dos outros e com prerrogativas de explorar, escravizar e até matar.
Não se queixe. O mundo não é mau. Apenas no turbilhão de informações que circulam em evidência os aspectos negativos, os desastres, as mazelas e destacam assassinos e pessoas que têm câncer na alma. Esquecem de você, dos povos dos países periféricos e quando se lembram é para atingir sua auto-estima e criar condições para mantê-los explorados, fornecedores de matérias-primas a preços vis, alijados das conquistas tecnológicas, num regime de vida próximo, apenas, da sobrevivência.
O mundo é um só, mas a igualdade é, apenas, retórica, palavra jogada ao vento, indutora de acomodação. Vamos despertar o nosso senso de justiça. Precisamos de justiça e equidade, afinal, todos têm direito à uma vida digna e não merecem ser enganados. Desmistifique a globalização, pois ela não é obra de santos e iluminados, mas de exploradores e piratas. Assim, teremos um mundo muito melhor, neste Século XXI. Sua atuação é fundamental.
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