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O sesmeiro José Joaquim Gomes Branquinho.

Documento encomendado pelo Projeto Partilha.
Transcrição de Edriana Aparecida Nolasco.

Tipo de documento - Sesmaria.
Ano - 1795 Caixa - 08
Sesmeiro - capitão José Joaquim Gomes Branquinho.
Local - São João del Rei.

Fl.01

Auto de medição de uma sesmaria de meia légua.
Data - 26 de agosto de 1795.
Local - Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas do sesmeiro, o capitão José Joaquim Gomes Branquinho.

Fl.03

Carta de Sesmaria

Luís Antônio Furtado de Castro - Visconde de Barbacena (...)

(...) por sua Petição José Joaquim Gomes Branquinho que na Aplicação da Capela de São Bento do Campo Belo. Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes se acham terras devolutas que se compõe de campos e matos as quais são situadas nas cabeceiras da Sesmaria e Fazenda chamada a Boa Vista, cujas terras confrontam com a Fazenda chamada o Campo Belo e com outra chamada dos BARREIROS e com terras do suplicante e com as da viúva e herdeiros de Antonio Dias de Gouvêa (Gouveia) (...).

Fl.05v

Auto de Medição e Demarcação

Data - 29 de agosto de 1795.
Local - Aplicação da Capela de São Bento de Campo Belo da Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes na fazenda da Boa Vista e Paragem das Cabeceiras de lá (...)

Foi eleito para o lugar do Pião um espigão de campo a beira da estrada que vai da casa do sesmeiro para Manoel Francisco Terra.

Seguindo o rumo noroeste mediram noventa e três cordas e meia que findaram em uma costaneira (?) ou Ressacada do Campo que verte de um corgo pequeno que desagua no corgo da Ponte Falsa onde meteram um marco de pedra (...) e parte com terras do mesmo sesmeiro; (...) seguindo o rumo do sueste mediram sessenta e sete cordas e meia que findaram em uma alto de campo ao pé de um mato que verte para esta sesmaria o dito campo e para terras de Manoel Francisco Terra onde meteram um marco de pedra. Seguindo o rumo de oessudueste mediram cinco cordas que findaram em um espigão de campo onde está o Pião onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras do sesmeiro (...).

Seguindo o rumo lesnordeste mediram trinta e quatro cordas que findaram em uma castaneira (?) de morro entre dois corgos secos que nascem do dito morro vertendo para o corgo do calão chamado do Padre Bento que vai desaguar para o rio Servo onde para divisa meteram um marco de pedra (...) parte este rumo com terras da viúva e herdeiros de Antonio Dias de Gouvêa (Gouveia) (...).

Obs.: O sesmeiro tomou posse em 29 de agosto de 1795.

Fl.07v.

Cópia do Papel de Divisão

Dizemos nós o capitão José Joaquim Gomes Branquinho e sua mulher dona Maria Vitória dos Reis; dona viúva Andreza Dias de Carvalho; Antônio Dias de Souza, digo de Gouvêa (Gouveia) e sua mulher Ana Theresa de Jesus (...) declaramos a nossa divisão na forma seguinte:
Que o Capão chamado do Padre Bento e seus logradouros nós dividimos por vertentes, e caindo para vertentes da Ponte Falsa, tudo quanto verte ao corgo desta, da parte da Boa Vista, corre a divisa pelo corgo do meio do Capão abaixo, até fazer barra em outro corgo que verte de um capão pequeno acima da dita Ponte Falsa perto do campo da estrada, e desta Paragem atravessando a mesma estrada pelo dito campo onde metemos um marco de pedra e caindo para um capão pequeno que verte abaixo da referida estrada por uma grota deste torna a sair em campo buscando o Capão Grande que corre daqui para o Marco da Cobra rodeando-o até o último alto do dito Capão perto do dito marco, pelo alto procurando o mesmo Marco; e deste correndo o rumo de noroeste o que der nas Vertentes da Chamusca, com vertentes do Couro do Servo (Cervo) nos dividimos por onde compreender inteiramente a Sesmaria da Boa Vista; com declaração porém que o Marco do Mato da Cobra para o rumo noroeste pertence a Boa Vista, quem o houver de plantar terá obrigação de fazer metade da tapagem na divisa, e do dito Marco da Cobra buscando o rumo do sueste fará Antônio Dias de Gouvêa (Gouveia) a tapagem a sua custa até um estreito lugar de uma cerca, e daí por diante em toda a divisa será feita a tapagem a custa de ambos, cuja divisa queremos que tenha efeito e validade para nós e nossos sucessores e herdeiros com todas as clausulas necessárias e de como assim temos tratado e ajustado (...) temos como testemunhas:

João Francisco de Carvalho
Coronel Mathias Gonçalves Moinhos de Vilhena
Reverendo João dos Reis Silva
José Soares da Costa

(...) a rogo de Ana Teresa de Jesus assinou seu filho o Furriel João Dias de Gouvêa (Gouveia), em 20 de agosto de 1787. Seguem as assinaturas de:

José Joaquim Gomes Branquinho
Maria Vitória dos Reis
Antônio Dias de Gouvêa
João Dias de Gouvêa
Andreza Dias de Carvalho.

Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Comentários

Anônimo disse…
José Joaquim Gomes Branquinho, filho de Ângela Ribeiro de Moraes (Morais)/(Ribeira), sogro de Joaquim Fernandes de Rezende, da Fazenda das Abelhas. Joaquim Fernandes ou Fernando, casado com dona Jacinta é irmão de Geraldo Ribeiro de Rezende, ambos filhos de JOSEFA MARIA DE REZENDE, batizada em 17-4-1743 e que casou-se no Sítio do Carandaí, freguesia de Prados, no Oratório de Nossa Senhora da Conceição, com Severino Ribeiro, moradores na Fazenda da Cachoeira, da então Capela de Santo Antônio da Lagoa Dourada.
Josefa, filha de João Rezende Costa, segundo José Guimarães, p.23, era irmã do Pe. João de Rezende Costa; Maria Helena de Jesus; José de Rezende Costa; Antônio Nunes de Rezende; Julião; Ana Maria de São Joaquim; Manuel da Costa Rezende; Pe. Gabriel da Costa Rezende; Helena Maria de Rezende; Teresa Maria de Jesus; Julião da Costa Rezende; Gonçalo; Joaquim José de Rezende e Ana Joaquina de Rezende.
Da filha Maria Helena de Jesus, batizada em 17-4-1729 e casada com José Antonio da Silva, nascido em 17-12-1708, nasce Elias Antonio da Silva Rezende, casado duas vezes. O primeiro casamento foi com Ana de Jesus de Góes e Lara, filha de Francisco Pinto Rodrigues e Ana Maria Bernardes. Enviuvando-se, casou-se com Ana Joaquina de Jesus Ribeiro (p.24/25/26 José Guimarães). Elias Antônio e Ana foram pais, entre outros, de Joaquina de Rezende Branquinho (nome de casada. Joaquina casou-se com o Capitão João Damasceno Gomes Branquinho. Moravam na FAZENDA DA BOA VISTA, em CARMO DA CACHOEIRA. João Damasceno é filho de JOSEÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO e neto de dona ÂNGELA DE MORAES RIBEIRO (Morais)/(Ribeira). O irmão de Joaquina, portanto, cunhado de João Damasceno, o GABRIEL ANTÔNIO DA SILVA REZENDE, casado com Inês Higina da Silva Tavares, filha de Joaquim Pio da Silva Tavares e de Maria Inês de Souza Magalhães, possuidores da Fazenda de Capivari, no município de Caldas, onde residiam, foram pais de dona IRIA DA SILVA COSTA JUNQUEIRA, casada com Joaquim Bernardes da COSTA Junqueira (p.29, José Guimarães).
Josefa era irmã de Antônio Nunes de Rezende, nascido na Fazenda do Engenho Velho e batizado em 13-11-1731 e casou-se com MARIA PEDROSA DE MORAES (Morais), filha de JOÃO ALVES PRETO e de MARIA PEDROSA DE MORAIS, estes falecidos na Aplicação de N. S. da Penha de França da Lagoa da Lage, filial da freguesia de Santo Antonio da Vila de São João del-Rei. Entre os filhos de Antônio Nunes e Maria Pedrosa, a MARIA PEDROSA DE MORAIS (MORAES0 ou de REZENDE, em 1808 já era viúva do alferes Manuel Pacheco Monteiro, português. (p.57, José Guimarães.

Obs. * Antonio Marques Monteiro com Catarina Alves de Moraes (Álvares), falecida em 1794, foram pais de Francisca de Paula de Moraes, casada como o alferes José Coelho dos Santos.

* André da Fonte de Moraes (Morais), pai de Manuel de Rezende, batizado em 17 de abril de 1650, batizado na Matriz da Vila do Porto, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, e sogro de ANA COSTA ou ANA DE MATOS, como também é conhecida e aparece em alguns termos de batismo de seus filhos. Esta faleceu em Vila do Porto, aos 12 de dezembro de 1717. Era filha de Antônio Vaz de Fontes e de Maria Fernandes, estes casados na referida Matriz do Porto, aos 24 de fevereiro de 1647.
Manuel e Ana foram pais de Francisco da Costa, casado com Maria da Silva e avós, através deste de André de Rezende Costa, casado com Francisca Teresa de Jesus, filha de Domingos Francisco Terra e ISABEL PIRES DE MORAES. Bisavós de JOAQUIM, batizado em 2 de maio de 1772, afilhado de RITA JOAQUINA DO ROSÁRIO, mulher de Acácio José da Cruz.
Anônimo disse…
Férias combina com leitura. Uma dica:

Livro, cujo Título é CARTOGRAFIA DA CONQUISTA DO TERRITÓRIO DAS MINAS. Edição: Editora UFMG e Kapa Editorial.
Organizadores: Antônio Gilberto Costa, Friedrich Ewaldo Renger, Júnia Ferreira Furtado e Márcia Maria Duarte dos Santos.
Informações - (31)3499-4642.

O livro reproduz material cartográfico do período marcado pela "caça aos tesouros e pela ocupação do sertão brasileiro". Traz também aquarelas feitas pelos viajantes cartográficos e botânicos da colônia.
Anônimo disse…
Um trabalho acadêmico que é interessante ser conhecido. Foi desenvolvido por Rossana Samarani Verron e analisa documentação levantada, no Século XVIII, pela equipe do naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira, cujo foco é "O ÌNDIO", inclusive da região Centro-Oeste do Brasil. A viagem do Naturalista ocorreu entre os anos de 1783 e 1792.
Anônimo disse…
Transcrição de Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.

Tipo de documento - Inventário
Ano - 1838 Caixa - 398
Inventariado - Alferes João Ribeiro de Resende
Inventariante - Ana Cláudia de Mendonça.
Local - São José

Fl.01
Inventário dos bens que ficaram por falecimento do alferes João Ribeiro de Resende de que é viúva e Inventariante dona Ana Cláudia de Mendonça.
Data - 10 de maio de 1838
Local - Vila de São José, Minas e Comarca do Rio das Mortes.

Fl.02
Diz dona Ana Cláudia de Mendonça moradora no Carandaí deste Termo que tendo falecido da vida presente seu marido o alferes João Ribeiro de Resende (...)

Fl.04v
DECLARAÇÃO
Declarou a Inventariante que seu marido falecera aos vinte e sete dias do mês de dezembro do ano próximo passado de mil oitocentos e trinta e sete sem testamento, e que foi casado primeira vez com a falecida dona Eugenia Francisca de Jesus, e segunda vez com ela Inventariante (...)

Fl.04
FILHO DO PRIMEIRO MATRIMÔNIO
01 - Francisco de Paula Ribeiro, falecido, casado que foi cm dona Maria da Purificação, deixou filhos.

NETOS. FILHOS DO HERDEIRO FRANCISCO DE PAULA RIBEIRO
01 - José, de idade de treze anos
02 - João, de idade de cinco anos.

FILHOS DO SEGUNDO MATRIMÔNIO
01 - Carlos Cláudio Ribeiro de Mendonça, casado com dona MARIA CÂNDIDA DE MORAES.

Fl.05ss
BENS
INSTRUMENTOS - 06 tachos de cobre; 02 remuinhos; 02 escumadeiras; 01 alambique; 01 balança de pesar açucar; 01 serrote; 16 enxadas; 16 foices; 50 garrafas pretas; 01 armário no Escritório; 01 tear com todos os seus pertences; 03 tabuleiros; 09 gamelas; 01 parol grande de aguardente; 24 formas de açucar; 05 rodas de fiar; 12 barris de tampa; 03 carros usados.

ANIMAIS - 34 bois de carro; 10 vacas parideiras; 10 novilhas; 01 touro; 15 éguas; 07 poldros; 07 crias; 33 carneiros; 20 porcos de terreiro.

ESCRAVOS - 29

Fl.11
BENS DE RAIZ
A Fazenda denominada Engenho Novo que se compõem de terras de cultura e campos de criar que de um lado divide com terras de seu cunhado o Coronel GERALDO RIBEIRO DE RESENDE e de outro com terras de dona JOAQUINA THOMÁSIA e com terras de JOÃO LUÍS DE CAMPOS com cento e trinta e um alqueires de cultura, contendo matos virgens e campos e vários carrascais ........ 6:342$000

- o terreiro da dita Fazenda do Engenho Novo, com casas de sobrado, paiol, moinho, monjolo, senzalas, currais cercado de pedras e madeiras, quintal com árvores de espinhos, engenho de cana com seus pertences mas com roda muito arruinada... 1:600$000

- uma pequena parte de terras de cultura no lugar denominado FIGUEIRAS em sociedade com o seu cunhado o coronel GERALDO RIBEIRO DE RESENDE por si, e como testamenteiro e herdeiro do falecido Padre Antônio Ribeiro também sócio ....304#000

- Treze alqueires de terras de cultura que seu falecido marido houve por compra a ANTÔNIO BORGES DE ANDRADE cujas terras se acham unidas às da FIGUEIRA ... 260$000

- uma morada de casas bastantemente arruinadas sitas no subúrbio do Arraial de Prados com um caixão velho dentro e uma mesa pequena tendo seu quintal e mais pertences que de um lado se divide com Antônio Pedro e por outro com as crioulas de Manoel João..100$000

- Títulos de terras e águas minerais que o falecido seu marido houve por herança de seus falecidos pais, o Coronel Severino Ribeiro e dona Josefa Maria de Resende .........222$554

- um canavial para se moer no presente ano muito arruinado......200$000

- um canavial de cana nova bem principiado ....200$000

(continua)
Anônimo disse…
Cf. Inventário no Projeto Compartilhar - Francisco Coelho dos Santos Monteiro. Ano - 1878.

"(...) diz Valeriano Coelho dos Santos que na qualidade de sobrinho, filho de irmão germano e herdeiro do falecido tio Francisco de Paula Santos (...) não desejando (...) a favor de sua tia dona MARIA CÂNDIDA DE MORAES".
Anônimo disse…
Diz o Major Manoel Coelho dos Santos Monteiro (...) co-herdeiros: Ana Alves de Moraes; Hipólita Cândida de Moraes; Jesuína Cândida de Almeida (...) Fazenda da Lage (...).

Cf.: Projeto Compartilhar - Inventário de José Coelho dos Santos. Ano 1857.
Anônimo disse…
(continuação)
Inventário - Alferes João Ribeiro de Resende, ano 1838.

fl.21
DÍVIDAS ATIVAS
Manoel Ribeiro de Resende 72$960
Cor. Severino Eulógio Ribeiro de Resende 62$147
Antonio Carvalho de Magalhães 9$350
Antonio Nunes de Morais 5$700
Joaquim Rodrigues Corrêa 20$113
Antonio Pedro da Silva 29$792
Eduardo Gonçalves da Mata 12$800
Antônio de Oliveira 40$435
Antônio José da Silva, morador na Gamarra 1$020
Francisco de Paula Meirelles 1$800
Cirurgião mor José Joaquim de Santana 11$680
Francisco Antônio de Vasconcellos 10$340
Manoel Antônio de Souza, morador no Bichinho 20$240
a falecida dona Ana Constança de Paula 19$650
Joaquim Antônio morador no Barroso 1$320
Manoel Antônio da Silva 174$000

Fl.13v
DÍVIDAS PASSIVAS
Manoel Pinto, crioulo, forro 67$840
João de Resende Silva 28$545
Antônio Joaquim de Almeida 9$160
d. Ana Feliciana de Resende 261$940
Gervásio Pereira do Carmo 61$118
Cor. Geraldo Ribeiro de Resende 345$159
à casa do falecido sargento mor João Antonio de Campos 1:177$437
Manoel Luís de Campos 172$750
Cap. João Coelho dos Santos 300$000
João de Resende Silva 422$354
Liandro da Costa Souto 171$630
herdeiros de Manoel João Marmelo ou herdeiros de José Barbosa 45$207
falecido Padre Manoel de Souza Ribeiro 4$850
Nicolau Ferreira de Matos 30$600
herd. de Manoel Alves Braga 34$483
a sua nora dona Maria da Purificação 236$802

Fl. 14v
DECLARAÇÃO
Declarou ela viúva Inventariante que falecendo seu Irmão o Vigário Joaquim Cláudio de Mendonça instituiu por seus herdeiros e Testamenteiros ao falecido marido dela Inventariante e ao Coronel Geraldo Ribeiro de Resende por ser casado com uma Irmã dela Inventariante (...) ainda não foi possível concluir a Testamentária na Corte do Rio de Janeiro (...).

Fl.19
PROCURAÇÃO

Procuradores Nomeados - Rufino Lopes da Silva; José Joaquim de Santa Ana.
Data - 22 de maio de 1838
Local - Fazenda do Engenho Novo da Freguesia de Prados. Termo da Vila de São José. Minas e Comarca do Rio das Mortes em casas de morada do falecido Alferes João Ribeiro de Resende.
Que faz - Carlos Cláudio Ribeiro de Mendonça (filho do Inventariado).

Fl.26
PROCURAÇÃO
Procuradores nomeados - Rufino Lopes da Silva; José Joaquim Santa Ana.
Data - 22 de maio de 1838
Local - Fazenda do Engenho Novo. Freguesia de Prados. Termo da Vila de São José. Minas e Comarca do Rio das Mortes em casas do falecido Alferes João Ribeiro de Resende.
Que faz - Dona Ana Claudina de Mendonça viúva do falecido.

Fl.33
Diz o Coronel Geraldo Ribeiro de Resende que a herança de seu Irmão o alferes João Ribeiro de Resende (...)

Monte mor - 20:500$211
Monte líquido 16:405$477
Meação - 8:202$738

Fl.69
Diz dona Maria Cândida de Moraes viúva de Carlos Cláudio Ribeiro de Mendonça que tendo sido este nomeado Tutor dos órfãos seus sobrinhos José e João, filhos do falecido seu |Irmão Francisco de Paula Ribeiro (...) depois do falecimento deste seu marido passou a Tutela ao Major Hipólito José da Silva Moura, (...) o qual escusou (...).

Fl.70
PROCURAÇÃO
Procurador Nomeado ao solicitador de causas José Joaquim de Santa Ana.
Data - 08 de abril de 1851
Local - Fazenda dos Coqueiros. Distrito da Lage. Comarca do Rio das Mortes.
Que faz - dona Maria Cândida de Moraes (viúva do falecido Carlos Cláudio Ribeiro de Mendonça )
FINS - Remoção das terras que pertenciam a seus filhos órfãos a saber: Francisco; Eugênio; Carlos (netos do Inventariado), na Fazenda do Engenho Novo vendidas a dona Esméria e dona Maria da Purificação.
marcos disse…
É admirável a influência genealógica dos Rezende em Minas Gerais.Veja bem,sou descendente dos Arvellos de Portugal,que foram os primeiros Sesmeiros da região de Resende Costa.Minha bisavó,do lado paterno,chamava-se:Gabriela Maria Rezende.Sobre o Elias Antônio da Silva Rezende,ele foi um dos herdeiros da Fazenda do Tanque,em Entre Rios Rios de Minas/MG,que posteriomente passou a pertencer a família do Coronel Cassiano Antônio da Silva Campolina.O Elias Antônio,era pai também de José Antônio da Silva,o Barão de Bertioga,um dos fundadores da cidade de Juiz de Fora.

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Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage