Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai
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Luz e Harmonia a todos.
No meio da minha cidade,
Existe uma bela praça,
Que me traz sempre à lembrança
O meu tempo de criança.
Mas a praça, hoje, é outra!
Está muito diferente!
E muito mais atraente!
Oh! Praça cheia de graça!
Oh! Praça cheia de vida!
Oh! Praça cheia de árvores!
Oh! Praça cheia de sol!
Oh! Praça cheia de flores!
Oh! Praça cheia de amores!
No meio da minha praça,
Existe uma bela igreja
Que, aos domingos, nos acolhe
Para a ceia benfazeja.
Que igreja cheia de encanto!
Que igreja cheia de santo!
Que igreja cheia de anjos!
Que igreja cheia de luz!
Que igreja cheia de flores!
Que igreja cheia de amor!
Que igreja que nos seduz!
Na torre da minha igreja,
Mora um mocho incoerente,
Que dorme durante o dia
E, durante a noite, chia.
Oh! Que mocho renitente!
Oh! Que mocho impertinente
Que assusta toda a gente!
Quando, à noite, ele chia,
Até o cabelo arrepia!
Tradução - Carlos Nejar
NOS BOSQUES, perdido, cortei um ramo escuro
e aos lábios, sedento, levantei seu sussurro:
era talvez a voz da chuva chorando,
um sino fendido ou um coração cortado.
Algo que de tão longe me parecia
oculto gravemente, coberto pela terra,
um grito ensurdecido, por imensos outonos,
pela entreaberta e úmida escuridão das folhas.
Por ali, despertando dos sonhos do bosque,
o ramo de avelã cantou sob minha boca
e seu vagante olor subiu por meu critério
como se me buscassem de repente as raízes
que abandonei, a terra perdida com minha infância,
e me detive ferido pelo aroma errante.