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Ribeirão Couro do Cervo em Minas Gerais.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira, periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade.

O ribeirão do Couro do Cervo, que emprestou seu nome para a fazenda do Couro do Cervo, de João Octaviano de Veiga Lima, conforme o Álbum da Varginha.

"O Ribeirão "Couro do Cervo", que empresta o nome à fazenda, passa volumoso e inquieto a 100 metros da Estação do Carmo da Cachoeira, propriedade do Dr. Octaviano de Veiga Lima, situada na fazenda. As mattas virgens são duma belleza rara. Massas de arvoredos, em que a vista se perde e se confunde, cheia de assombro, naquellas columnatas phantásticas dos "óleos", das peróbas, dos paquitibás, tudo emaranhado, enlaçado encostado n'uma cordoalha de cipós e lianas que sobem, enroscam, trepam em meadas cinzentas como serpentes furiosas a busca do sol"¹.

(...) começa no alto entre as cabeceiras do córrego do Lobo; e do Córrego Carapina, continua pelo divisor de águas entre o ribeirão do Córrego do Cervo e o ribeirão do Cervo, até ao alto do urubu; daí, alcança a cabeceira do Cõrrego do Mata Vaca, continua por ele até sua foz, no rio do Cervo (...)²

Próxima imagem: 1ª edição do livro do Prof. Wanderley - 1975.
Imagem anterior: Teresa Dias Musa esposa de Antônio Musa.

Foto: O responsável por este belíssima imagem foi nosso colaborador, Rogério Vilela.
1. Rubião, Luiz José Álvares - Álbum da Varginha, Estabelecimento Graphico Casa Maltense, Varginha-MG, 1918.
2. Lei 2764, de 30 de dezembro de 1962.

Comentários

Anônimo disse…
José Renato. Conforme o combinado, passo neste comentário da bibliografía que consultamos, neste caso específico:

- MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Jurisdição dos capitães. A história de Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas, e seu bando. Belo Horizonte: Del Rey, 2003, p. 21:

4. FRANCISCO RODRIGUES E OS GARCIA DUARTE.

Deste casal provieram, entre outros, os filhos João Garcia e Antônio Garcia, que passaram posteriormente assinar GARCIA DUARTE, formando a base do grupo GARCIA DUARTE no Brasil, para onde se mudaram.
(p.23) Sobre Antônio Garcia, sabemos que o mesmo foi batizado na Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, na Ilha do Faial, em 1 de janeiro de 1692, falecendo em Santana do Garambéu em 1 de maio de 1768. Foi o mesmo casado pela primeira vez (06.02.1719) com Maria Josefa de Santo Antônio (falecida em 19.01.1737) e, pela segunda vez, com Clara Maria de Jesus, deixando descendência de ambos os consórcios.
Não nos ocuparemos de maiores detalhes acerca do tronco GARCIA DUARTE em razão da pouca relação que tiveram seus descendentes na história de Januário Garcia, o Sete Orelhas, embora José Teixeira de Meirelles afirme erroneamente ser este filho de ANTÔNIO GARCIA DUARTE. (MEIRELLES, José Teixeira de. A vida de Januário Garcia, o Sete Orelhas, p. 9).

Vale a pena você adquirir esta obra. É abrangente e enfoca de forma muito especial a sua região de estudo. O autor, Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda é Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e exerce titularidade de Promotoria em Minas Gerais.

Editora/BH Rua Aimorés, 612 - loja 1. Belo Horizonte - MG - CEP 30 140-070. tele-vendas: 0800-314633 - telefax (31) 3273-1684
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Anônimo disse…
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Anônimo disse…
Neste domingo, uma lembrança, um agradecimento:

Monsenhor JOSÉ DO PATROCÍNIO LEFORT

"O falecimento do Mons. José do Patrocínio Lefort (Campanha, MG), em 15 de dezembro p.p., abriu enorme lacuna n genealogia brasileira. Autor de extensa pesquisa sobre as raízes mineiras, parte incorporada ao conhecido estudo AS TRÊS ILHOAS, de JOSÉ GUIMARÃES, exerceu por longos anos, o cargo de Chanceler do Bispado de Campanha, cujos arquivos organizou e franqueou aos genealogistas de todo o país". Dados obtidos através da Carta Mensal n.47 do Colégio Brasileiro de Genealogia, relativa ao período de janeiro a março de 1998.

Monsenhor Leforte, nasceu em Campanha, Minas Gerais, em 05 de junho de 1914. Aí morou e estudou. Ordenou-se sacerdote em Mariana, Minas Gerais em 5 de dezembro de 1937. Algumas de suas obras foram: Varginha; O Sul de Minas e as Bandeiras; Descoberta e povoamento do Sul de Minas; A cidade de Campanha e Famílias Campanhenses. É descendente do francês François Lefort, que veio para o Brasil em 1855. Mons. Lefort é filho de Francisco Augusto Lefort e de Palmira Antonieta Alves.
Anônimo disse…
FRANCISCO DA COSTA, no ano de 1744 era proprietário de um Sítio, na Paragem do Rio Grande Acima.

Cf. Site Manoel Lourenço do Amaral - Windows Internet Explorer Manoel Lourenço nasceu na Ilha do Pico e foi casado com dona Isabel Rosa de Jesus, da mesma origem. Seu inventário está arquivado no MSJDR, no ano de 1746 e disponibilizado pelo Projeto Compartilhar. O local onde se procedeu o pedido de abertura de inventário foi "Sítio chamado sardinha, que era de propriedade de FRANCISCO DA COSTA". Dados estes que poderão serem confirmados em,
http://br.geocities.com/projetocompartilhar6/manoellourençodoamaral1744.htm - 13k
Anônimo disse…
José Renato, outra fonte por nós consultada foi o trabalho realizado pelo Irlandês, médico, historiador, genealogista, político e filantropo, residente em Campinas/SP de 1845 a 1893, onde faleceu. Trata-se de Ríchard Gumbleton Daunt, mais conhecido no ramo da genealogia por Ricardo Gumbleton Daunt. Existe uma publicação de São Paulo. Ano 1974. "O capitão Diogo Garcia da Cruz".
O Projeto Partilha trabalhou com esta obra tendo em vista a presença de um dos filhos de Diogo Garcia e Júlia Maria da Caridade, o décimo quarto deles, Mateus Luís Garcia, casado em 11.06.1771, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Aiuruoca, com dona Francisca Maria de Jesus, filha de José Martins Borralho e de Theodora Barbosa de Lima, nascida e batizada neste mesmo local. Matheus Luís e dona Francisca foram os pais do Capitão Diogo Garcia da Cruz.
Ao Projeto Partilha coube estudo mais detalhado em outro filho do casal - DOMINGOS JOSÉ GARCIA, casado com sua sobrinha Vicência Cândida Cezarina, herdeira da tia e cunhada, Júlia Maria da Caridade (Ilhoa). Eram moradores em Nepomuceno, Minas Gerais, onde aparecem no Censo de 1831. Entre os legatários da tia, estava Júlia Maria da Caridade, afilhada e herdeira, nascida em 1840 e que, em 15.09.1849 casou-se com o alferes FLÁVIO ANTONIO DE MORAES, viúvo de Bernarda Cândida de Aguiar.
O interesse o Projeto Partilha na FAMÍLIA MORAES está fundamentado na origem da mulher de MANOEL ANTÔNIO RATES, dona Maria da Costa MORAES. Depois de anos procurando, ainda não são conhecidas as origens, nem a história, tanto de um com de outro. Desde o fim do ano de 2007 abrimos esta discussão mais geral, no entanto, ainda não chegamos aos resultados. A FAMILIA RATTES também mantêm um blog, que está inserido na busca. Você já o conhece?
familiarattes.blogspot.com
Anônimo disse…
Aproveitando a troca de informações feitas com José Renato, vamos registrar alguns dados, presentes no Inventário de dona Francisca Maria de Jesus, falecida em 1819 (segundo Ofício de Lavras). Constam 25 escravos; objetos de prata, cobre, ferro e terras no valor de 12:211$000. Segundo Ricardo Gumbleton Daunt, segundo cálculo de Arí Florenzano, as terras citadas deveriam corresponder 600 alqueires.

Ao Projeto Partilha interessa, particularmente, saber sobre a descendência do alferes FLÁVIO ANTÔNIO DE MORAES, viúvo de dona Bernarda Cândida de Aguiar e em segundas núpcias casado, em 15.09.1849 com Júlia Maria da Caridade, afilhada e herdeira de Júlia Maria da Caridade (uma das Três Ilhoas). Bernarda tiveram os seguintes filhos:

- José Flávio de Moraes, casado com Emerenciana Cristina de Moraes;

- Policena Claudina de Moraes, casada com José Rufino do Prado;

- Joaquim Flávio de Moraes e Silva, em 06.04.1861, casou-se com Paulina Cândida de Moraes (também chamada de Paulina Honória de Jesus), em Três Corações. Paulina era filha do tenente João Bernardes Pinto e sua segunda mulher Paulina Honória de São José;

Os filhos: Antônio Flávio de Moraes, Laurentina Cândida de Aguiar e João(menor) já falecidos e de cuja herança "era usufrutuário seu falecido pai".

Flávio e Júlia foram pais de:
- Felícia Cândida de Moraes, casada com José Anastácio Barbosa;

- Maria Catarina de Moraes Garcia, com 12 anos e 9 meses;
Vicência Cândida de Moraes, com 9 anos;
- Gabriela Flávia de Moraes, com 2 anos e 2 meses.
Anônimo disse…
TESTAMENTO SERRADO QUE FAZ d. INOCÊNCIA CONSTANÇA DE FIGUEIREDO, COMO AO ADIANTE SE DECLARA.

Documento publicado por Ricardo Gumbleton Daunt, em sua obra, " O Capitão Diogo Garcia da Cruz, nas p.298/299 e 300.

Alguns tópicos que estão diretamente ligados a nossa história:
- Declaro que fiz com meu filho Francisco uma troca de terras pertencente à minha terça na FAZENDA DO PARAÍSO, termo de Lavras, por (...);

- Fiz mais uma doação de terras na FAZENDA DO PARAÍSO ao Pe. Vitoriano Inocêncio Vilela de que passei escritura, a qual também quero que seja firme e valiosa;

- testemunhas presentes: Joaquim Flávio Terra; Manuel Francisco Terra; Joaquim José Pereira; Marciano José Pimenta e Clemente Ribeiro da Silva.

Obs. * Lembrando que Diogo Garcia da Cruz é irmão de Domingos José Garcia, casado com dona Vicência Cândida Cesarino.

* Em Documentos Interessantes, o professor Wanderley Ferreira de Rezende, p.18 de sua obra diz:

" Qualificação dos Jurados do Distrito da Boa Vista. Termo da Vila de Lavras do Funil, com assistência do atual Juiz de Paz, Francisco Daniel da Costa, Reverendíssimo Pe. VICTORIANO INNOCÊNCIO VILLELA e o Capitão Joaquim Fernandes Ribeiro de Rezende, feita no 1 de janeiro de 1840 na forma da Lei".
Anônimo disse…
Sobre DOMINGOS JOSÉ GARCIA, a genealogista Denise Cassia Garcia, em sua obra, "Os Garcia 'Frades'" - ascendentes e descendentes. Belo Horizonte. 1990 diz:
Domingos José Garcia, batizado em 1795 (Lv.1 suplemento, pág.187 - Casa Paroquial de Lavras - Minas Gerais) e não 1792, conforme Ricardo Gumbleton Daunt.
Casou-se com Vîcência Cândida Cezarino.
O inventário de Domingos José Garcia foi feito no Cartório do Segundo Ofício de Lavras, Minas Gerais, em 1864, sendo inventariante, a viúva, VICÊNCIA CÂNDIDA CEZARINO.
Aproximadamente 15 anos depois, faleceu Vicência, sendo também inventariados os seus bens no mesmo Cartório, em 1879, sendo inventariante, RAPHAEL SOARES DA COSTA (Rafael Soares da Costa). Não tivemos acesso a nenhum dos dois inventários, por motivos expostos anteriormente, mas sabe-se que o casal teve dez filhos. Domingos José Garcia também consta na Lista dos Cidadãos do Curato de São João Nepomuceno (Município de Nepomuceno, Minas Gerais), designado pelo Conselho de qualificação que formam a Lista da Reserva dos Guardas Nacionais de 19 de dezembro de 1831 e, a julgar pelo seu registro de batismo, deveria estar com 36 anos de idade e não com 40, conforme consta.

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