Teresa Dias Musa, casada com José Afonso Musa, filho de Antônio Musa e Evelina Afonsina da Fonseca Musa, nascida na fazenda da Barra em Três Corações, Minas Gerais. Dona Afonsina foi filha de José Ferreira Pinto Barra e de Afonsina Corina da Fonseca. Dona Afonsina, filha de Francisco Batista da Fonseca, e de Mariana Cândida da Fonseca, também conhecida como Mariana Cândida Ferreira, com 8 anos em 1855, residentes na fazebda di Campo Formoso. Foram pais, além de dona Afonsina, também de Elisa Cândida da Fonseca, casada com Joaquim Ferreira Pinto Barra.
Esta foto merece um poema e apresenta-se sob forma de lira, como os chamava seu autor, Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810), nascido no Porto, filho de pai brasileiros. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi Juiz em Beja, Ouvidor em Vila-Rica, Minas Gerais e Desembargador na Baía. Foi acusado de participar na revolta ocorrida em Vila Rica. Escreveu várias composições, que foram publicadas com o título de Marília de Dirceu.
(...)
Verás em cima da espaçosa mesa
altos volumes de enredados feitos;
ver-me-às folhear os grandes livros
e decidir os pleitos.
Lerás em alta voz, a imagem bela;
eu, vendo que lhe dás o justo apreço, gostoso tornarei a ler de novo
o cansado processo.
Se encontrares louvada uma beleza,
Marília, não lhe invejes a ventura,
que tens quem leve à mais remota idade
a tua formosura.
Conheço a ilusão minha,
(...)
Esta foto merece um poema e apresenta-se sob forma de lira, como os chamava seu autor, Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810), nascido no Porto, filho de pai brasileiros. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi Juiz em Beja, Ouvidor em Vila-Rica, Minas Gerais e Desembargador na Baía. Foi acusado de participar na revolta ocorrida em Vila Rica. Escreveu várias composições, que foram publicadas com o título de Marília de Dirceu.
(...)
Verás em cima da espaçosa mesa
altos volumes de enredados feitos;
ver-me-às folhear os grandes livros
e decidir os pleitos.
Lerás em alta voz, a imagem bela;
eu, vendo que lhe dás o justo apreço, gostoso tornarei a ler de novo
o cansado processo.
Se encontrares louvada uma beleza,
Marília, não lhe invejes a ventura,
que tens quem leve à mais remota idade
a tua formosura.
Conheço a ilusão minha,
(...)
Próxima imagem:
Imagem anterior: Ribeirão Couro do Cervo.
Comentários
Dona Teresa Dias, casou-se com José Afonso Musa, nascido em Caxambu, Minas Gerais em 11-01-1923, filho de Antônio Musa, com Título de "Cidadão Tricordiano", casado com EVELINA AFONSINA DA FONSECA.
explica em sua genealogia , p.7, o seguinte:
- ANTONIO SILVÉRIO DA SILVA MUSA, capitão Mor em Vila Rica e fazendeiro, filho de Tomás Antônio Gonzaga e Maria Joaquina Anselma de Figueiredo. Casado com Tereza Angélica de Jesus Musa, teve 10 filhos, sendo um deles NOSSO AVÔ,
JOSÉ SILVÉRIO PEREIRA.
FAZENDA DA SERRA.
POUSO ALTO.
Coloca uma observação: Capitão Mor corresponde hoje ao posto de Major.
p.13 diz:
- JOÃO BERNARDO GONZAGA, brasileiro, Comendador em Portugal, Advogado, casou-se com dona TOMÁSIA ISABEL CLARK, descendente da família inglesa de sobrenome "Jason". Tomásia tinha 4 irmão (p.21): Ana Maria Clark; Teresa Raimunda (freira); Tomás Clark (padre) e Raimundo Clark (padre).
p.13, explica que foi,
- JOAQUIM FERREIRA PINTO BARRA.
Filho de Antônio Pinto Ribeiro e de Helena Cândida Ferreira. Joaquim foi casado com dona Elisa Cândida da Fonseca, MESTRA em VARGINHA, filha de Francisco Batista da Fonseca e de Mariana Cândida da Fonseca (Fazenda da Barra de Três Corações).
p.21:
Valdemar Pereira, filho de JOSÉ SILVÉRIO PEREIRA e de Francisca de Souza Villela Pereira. Foi Gerente do Hotel Caxambu, em Minas Gerais.
p. 01:
ALEXANDRE PINTO DE AGUIAR VILLELA, casado com dona Ana Gabriela de Souza.
Ver texto postado no comentário anterior.
ANTONIO MUSA é sogro de dona TERESA DIAS MUSA, pai de seu marido, JOSÉ AFONSO MUSA.
TU E EU
Tu e eu, eu e tu,
Que coisa estranha!
Tu tens medo do mar,
Eu, da montanha!
Tu e eu, eu e tu,
Que controvérsia!
Tu, tão ativo,
Eu, nesta inércia!
Tu eu, eu e tu,
Mas que contraste!
Tu, flor de púrpura,
Eu, pobre haste!
Tu e eu, eu e tu,
Quanta ironia!
Cantas Exultete!
Eu, alegria!
Tu e eu, eu e tu,
Que desventura!
Tu és aurora,
Eu, noite escura!
Tu e eu, eu e tu,
Tu és meu, eu sou tua.
Tu és o sol,
Eu sou a lua!
Tu e eu, eu e tu,
Somos extremos!
Do mesmo mal padecemos.
Da mesma taça bebemos!
Dúvida é a incerteza sobre a realidade de um fato ou a verdade de uma asserção. A dificuldade em crer.
Não devemos aceitar como definitiva nenhuma palavra, nenhum discurso, mesmo que venha de autoridade ou seja divulgado pelos meios de comunicação, ainda que sob ares de verdade.
A dúvida é a mãe do senso crítico.
O senso crítico é a matriz da maturidade.
Mantenha-se firme no desejo de preservar até o fim na busca da verdade, do equilíbrio, sem trilhar o caminho da indecisão ou do céptico.
Seja um baluarte para impedir a massificação da mente humana e a automatização das atitudes das pessoas.
Esteja atento para não cair na rede dos conceitos preconcebidos, no embotamento da mente, presa em frases feitas sem conteúdo e alienantes que ditas e repetidas insinuam-se como verdade definitiva.
Lembre-se que a essência do efeito da propaganda é a repetição.
Repetição e repetição exaustiva para ocupar todos os espaços do pensamento e transformá-lo em executor de ações maquinais e sem vontade própria.
Como se multiplicam os anúncios de um só produto!
Sem a dúvida não se desenvolve o espírito crítico para perceber o que está por trás das belas apresentações, das atraentes embalagens, das frases repisadas.
Duvide, busque os objetivos escondidos.
Participe, com tantas pessoas quantas puder, do maravilhoso processo de renovação e melhoria da vida humana pelo poder do senso crítico.
Qualifique o seu espírito com a benção da dúvida.
Joaquim Flávio de Moraes e Silva foi filho de FLÁVIO ANTONIO DE MORAES e sua mulher BERNARDA CÂNDIDA DE AGUIAR (Bernardina Cândida Aguiar). Joaquim Flávio casou-se, em Três Corações, com a filha única de JOÃO BERNARDES PINTO e sua mulher, em segundas núpcias -, PAULINA HONÓRIA DE JESUS
"Aos 06-07-1861 no oratório da fazenda do capitão ANTONIO FERREIRA PINTO os contraentes JOAQUIM F´LAVIO DE MORAES E SILVA, filho legítimo de FLÁVIO ANTONIO DE MORAES E dona BERNARDA CÂNDIDA DE AGUIAR, = com dona PAUINA CÂNDIDA DE JESUS, filha legítima do tenente JOÃO BERNARDES PINTO".
O primeiro casamento de João Bernardes Pinto foi com dona MARIA CRISTINA DOS REIS.
Cf. BERNARDO JOSÉ PINTO - Windows Internet Explorer, em
http://br.geocities.com/projetocompartilhar
AQUÉM DO OCEANO, a Baronesa de Cabo Verde, dos idos tempos do colonialismo - Josepha Amélia dos Santos Bueno, casada com o segundo Barão de Cabo Verde, Luís Antonio de Moraes Navarro, descendente da tradicional família portuguesa "Moraes D´Antas", através de Balthazar de Moraes de Antas, casado com Brites Rodrigues Annes.
Dentre os filhos de Balthazar e Brites - o Pedro de Morais D´Antas, casou-se com dona Leonor Pedroso e foram pais do capitão Pedro de Moraes Madureira casado com dona Anna de Moraes Pedroso.
Pedro de Moraes Madureira e Anna de Moraes foram pais de Carlos de Moraes Navarro, casado com dona Maria Raposo. Deste casal nasceu a BARONESA DE CABO VERDE.
ALÉM DO OCEANO, Fernando Raposo Tavares, casado com Catharina de Sousa, segundo Subsídio a Genealogia Paulistana, FERNANDO RAPOSO TAVARES faleceu na ILHA DE CABO VERDE em 1658 onde foi casado com Catharina de Sousa, bisneta do capitão Cyprião Alves de Almada, em cujo jazigo foi sepultado".
No inventário de FERNANDO RAPOSO TAVARES, que poderá ser estudado através de:
http://br.geocities.com/projetocompartilhar2/, o seguinte:
"E por as dívidas serem mais do que valem as peças lançadas neste inventário se obrigou o dito CARLOS DE MORAES MAVARRO (cunhado) a pagar (...).
Dona ANNA PIRES DE OLIVEIRA, é filha da bisneta de Balthazar de Moraes de Antas - dona ANNA DE MORAES MADUREIRA, cada com MATHIAS DE OLIVEIRA no ano de 1679. (Cf. Genealogia Paulistana). Anna de Moraes Madureira foi filha de FRANCISCO VELHO DE MORAES e de dona FRANCISCA DA COSTA ALBERNAZ. Conferir Projeto compartilhar em,
http://br.geocities.com/projetocompartilhar2
Dona ANNA PIRES DE OLIVEIRA foi casada com ANTONIO VIEIRA DE MORAES, filho de
FRANCISCA DE MACEDO E MORAES.
- Tanto dona Francisca de Macedo, como a Baronesa de CABO VERDE foram filhas de CARLOS DE MORAES NAVARRO e MARIA PEDROSO;
- Dona FRANCISCA DE MACEDO e MORAES foi casada com o português Antonio Vieira de Moraes pais de TERESA DE MORAES, casada com ANDRÉ DO VALLE RIBEIRO, pais de ÂNGELA DE MORAIS RIBEIRO (Ribeira), casada com José Gomes Branquinho e pais de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO da Fazenda-Sede do Distrito do Carmo da Boa Vista, Município de Lavras do Funil.
TEIXEIRA, Maria Esther. Carrancas - Laços e entrelaços familiares. Editora Komedi. Campinas. 2005. Unidade 1. Parte 1. Tronco Um - A partir de FRANCISCO TEODORO TEIXEIRA, casado com Maria Emerenciana Andrade, em 14.09.1818, filha legítima do alferes Manuel Joaquim de Santa Ana (Santana/Sant´Ana) e dona Venância Constância de Andrade, batizada em Carrancas, esquematiza às fls.29 e 30 os ascendentes e descendentes, a partir de seu Testamento no 1874. Caixa 141, maço 1. Museu São João del Rei. O esquema 2, parte 2, fls.30, cita ANTONIO VIEIRA DE MORAES, casado com dona FRANCISCA MACEDO, com sendo ANTONIO VIEIRA DOURADO. Portanto, as expressões:
ANTÔNIO VIEIRA DOURADO
e/ou
ANTÔNIO VIEIRA DE MORAES, correspondem ao mesmo personagem de origem portuguesa e casado com a descendente da tradicional família portuguesa, "MORAES D´ANTAS".
Transcrição - Edriana Aparecida Nolasco.
Tipo de documento - SESMARIA.
Ano - 1795 Caixa - 08
Sesmeiro - capitão JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO.
Local - São João del Rei.
Fl.01
AUTO DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA.
Data - 26 de agosto de 1795.
Local - Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas do sesmeiro, o capitão JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO.
Fl.03
CARTA DE SESMARIA
Luís Antônio Furtado de Castro - Visconde de Barbacena (...)
(...) por sua Petição JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO que na Aplicação da Capela de São Bento do Campo Belo. Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes se acham terras devolutas que se compõe de campos e matos as quais são situadas nas cabeceiras da Sesmaria e Fazenda chamada a BOA VISTA, cujas terras confrontam com a Fazenda chamada o CAMPO BELO e com outra chamada dos BARREIROS e com terras do suplicante e com as da viúva e herdeiros de ANTONIO DIAS DE Gouvêa (Gouveia) (...).
Fl.05v
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 29 de agosto de 1795.
Local - Aplicação da Capela de São Bento de Campo Belo da Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes na FAZENDA DA BOA VISTA e Paragem das CABECEIRAS de lá (...)
Foi eleito para o lugar do PIÃO um espigão de campo a beira da estrada que vai da casa do sesmeiro para MANOEL FRANCISCO TERRA.
Seguindo o rumo noroeste mediram noventa e três cordas e meia que findaram em uma costaneira (?) ou Ressacada do Campo que verte de um corgo pequeno que desagua no corgo da PONTE FALSA onde meteram um marco de pedra (...) e parte com terras do mesmo sesmeiro; (...) seguindo o rumo do sueste mediram sessenta e sete cordas e meia que findaram em uma alto de campo ao pé de um mato que verte para esta sesmaria o dito campo e para terras de MANOEL FRANCISCO TERRA onde meteram um marco de pedra. Seguindo o rumo de oessudueste mediram cinco cordas que findaram em um espigão de campo onde está o PIÃO onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras do sesmeiro (...).
Seguindo o rumo lesnordeste mediram trinta e quatro cordas que findaram em uma castaneira (?) de morro entre dois corgos secos que nascem do dito morro vertendo para o corgo do calão chamado do PADRE BENTO que vai desaguar para o RIO SERVO onde para divisa meteram um marco de pedra (...) parte este rumo com terras da viúva e herdeiros de ANTONIO DIAS DE GOUVÊA (Gouveia) (...).
Obs.: O sesmeiro tomou posse em 29 de agosto de 1795.
Fl.07v.
CÓPIA DO PAPEL DE DIVISÃO
Dizemos nós o capitão JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO e sua mulher dona Maria Vitória dos Reis; dona viúva ANDREZA DIAS DE CARVALHO; Antônio Dias de Souza, digo de Gouvêa (Gouveia) e sua mulher Ana Theresa de Jesus (...) declaramos a nossa divisão na forma seguinte:
Que o Capão chamado do PADRE BENTO e seus logradouros nós dividimos por vertentes, e caindo para vertentes da PONTE Falsa, tudo quanto verte ao corgo desta, da parte da BOA VISTA, corre a divisa pelo corgo do meio do Capão abaixo, até fazer barra em outro corgo que verte de um capão pequeno acima da dita PONTE FALSA perto do campo da estrada, e desta PARAGEM atravessando a mesma estrada pelo dito campo onde metemos um marco de pedra e caindo para um capão pequeno que verte abaixo da referida estrada por uma grota deste torna a sair em campo buscando o Capão Grande que corre daqui para o MARCO DA COBRA rodeando-o até o último alto do dito Capão perto do dito MARCO, pelo alto procurando o mesmo Marco; e deste correndo o rumo de noroeste o que der nas VERTENTES DA CHAMUSCA, com vertentes do COURO DO SERVO (Cervo) nos dividimos por onde compreender inteiramente a SESMARIA DA BOA VISTA; com declaração porém que o MARCO DO MATO DA COBRA para o rumo noroeste pertence a BOA VISTA, quem o houver de plantar terá obrigação de fazer metade da tapagem na divisa, e do dito MARCO DA COBRA buscando o rumo do sueste fará ANTÔNIO DIAS DE GOUVÊA (Gouveia) a tapagem a sua custa até um estreito lugar de uma cerca, e daí por diante em toda a divisa será feita a tapagem a custa de ambos, cuja divisa queremos que tenha efeito e validade para nós e nossos sucessores e herdeiros com todas as clausulas necessárias e de como assim temos tratado e ajustado (...) temos como testemunhas:
João Francisco de Carvalho
Coronel Mathias Gonçalves Moinhos de Vilhena
Reverendo João dos Reis Silva
José Soares da Costa
a rogo de Ana Teresa de Jesus assinou seu filho o Furriel JOÃO DIAS DE GOUVÊA (Gouveia), em 20 de agosto de 1787. Seguem as assinaturas de:
José Joaquim Gomes Branquinho
Maria Vitória dos Reis
Antônio Dias de Gouvêa
João Dias de Gouvêa
Andreza Dias de Carvalho.